domingo, setembro 03, 2017

Umas no cravo e outras na ferradura



 Jumento do Dia

   
carlos Abreu Amorim, defensor oficioso de Cavaco Silva

Pobre Cavaco, agora tem como defensor o Amorim.

«O regresso de Cavaco Silva à arena política com uma intervenção na Universidade de Verão da Juventude Social Democrata (JSD) esta quarta-feira, quer pela dureza do vocabulário escolhido, quer pelos recados que deixou ao atual Presidente da República e ao Governo, originaram uma onda de críticas. 


O social-democrata Carlos Abreu Amorim, "que nunca foi cavaquista", saiu em defesa de Cavaco Silva. "Confesso-me indignado com as reações ultra-sectárias ao seu discurso por parte dos partidos da Geringonça e de outros políticos", começa por escrever na sua página de Facebook, colocando de seguida algumas questões.

"Sejamos claros: alguém condenou Cavaco Silva a um voto forçado de silêncio? Mas, então, aquele que foi uma figura incontornável da política portuguesa desde 1979 (2 anos como ministro das Finanças, 10 anos como primeiro-ministro e outros tantos como Presidente da República) está proibido de dar a sua visão sobre o país? A Geringonça e afins querem-no calado, quedo e mudo?".

Para Carlos Abreu Amorim, a "extrema ferocidade das censuras à opinião de Cavaco Silva apenas comprova que este acertou em cheio no alvo mas, também, e muito pior, que quem nos governa está irremediavelmente deficitário dos rudimentos de cultura plural e democrática". A verdade, prossegue, "é que esta gente não sabe conviver com quem discorda das suas ideias e ações que crêem e querem acima de qualquer reparo".» [Notícias ao Minuto]

 O Camarada Passos

Ao falar da Autoeuropa o líder do PSD até parecia o líder da célula do PCP naquela empresa a falar do seu sucessor, chegou ao ponto de declarar que no passado as greves naquela empresa até foram evitadas, deixando no ar que tal se deveu à sua intervenção. Este não é o Passos Coelho que assistiu à derrocada de chinelos na mão, lá para os lados da Manta Rota, o tal senhor que nunca se metia na gestão das empresas e que nunca evitou qualquer conflito laboral no Estado, onde, na verdade, tinha um papel a desempenhar.

      
 Apanha-se mais depressa uma mentirosa do que uma coxa
   
«Assunção Cristas acusou o atual ministro da Agricultura de ter anulado um concurso no valor de 300 milhões de euros para apoio à floresta, aberto pela própria, para o substituir por um concurso de apenas 36 milhões de euros, reduzindo dessa forma forma os apoios à prevenção.


Perante as acusações da líder do CDS, feitas ao semanário Expresso, o gabinete da tutela em causa sentiu necessidade de esclarecer que esse concurso (que não era de 300 milhões mas sim de 210 milhões) foi "declarado ilegal pela Inspeção Geral de Agricultura por não respeitar a dotação orçamental da medida do PDR2020 ao abrigo da qual foi aberto, cuja dotação inicial era de apenas 36 milhões de euros, valor definido pela própria".

Num comunicado feito chegar ao Notícias ao Minuto, o gabinete do ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural acusa Assunção Cristas de, "numa tentativa desesperada de iludir a opinião pública e de rejeitar responsabilidades nas consequências da sua própria ação política relativamente à floresta", a anterior ministra da Agricultura "omite o facto de ter levado a cabo uma reprogramação do PRODER em março de 2012 e outra em setembro de 2015, das quais resultou uma redução global de cerca de 175 milhões de euros de apoios públicos à floresta". Ou seja, prossegue, "ao mesmo tempo que abria um concurso de 210 milhões de euros para uma dotação inexistente no programa de apoio seguinte, Assunção Cristas cortava 175 milhões de euros no programa que estava a gerir".» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Assunção Cristas aprendeu mais um ditado popular.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»