Imagem da futura Little Caracas algarvia
Não é o primeiro homem baixinho a imaginar o futuro com grandeza
e a projetar uma cidade digna da sua dimensão. Ali, para os lados de
Berlim houve outro em tempos. Esta visão do pequeno grande autarca
custou 150.000 € aos seus concidadãos, dinheiro que dava para muitas cataratas
Não é o primeiro homem baixinho a imaginar o futuro com grandeza
e a projetar uma cidade digna da sua dimensão. Ali, para os lados de
Berlim houve outro em tempos. Esta visão do pequeno grande autarca
custou 150.000 € aos seus concidadãos, dinheiro que dava para muitas cataratas
Agora que se fala tanto em dívida e em lixo é interessante
ver o eu neste capítulo aconteceu na Little Caracas algarvia, onde o Tony Silva
do Sem Espinhas conseguiu aumentar brutalmente a dívida do município. Mas o
mais grave é que o nosso grande líder do PSD algarvio e autarca modelo de
Passos Coelho não só aumentou brutalmente a dívida, disputando um recorde mundial
neste capítulo, como raspou o fundo ao tacho com contratos manhosos graças aos
quais usou receitas futuras, para poder prosseguir no seu desvario financeiro
em prol da sua imagem e do bem-estar de duas ou três famílias de amigos.
Durante os mandatos de Luís Gomes a gestão financeira a que
a São pretende dar se os eleitores de Vila Real de Santo António lhe
proporcionarem a “alternativa” e tiver carta branca para continuar a espetar
mais bandarilhas no futuro da terra, a dívida passou de € 7.851.418,27 para
mais de 150 milhões de euros, a despesa durante esse tempo situou-se entre os
350 e 400 milhões. Isto é, à conta deste casal maravilha cada cidadão de Vila
Real de Santo António leva com uma dívida de mais de 7.000 às costas, o preço
de um crescimento na ordem dos 1875%!
Esgotada a capacidade de endividamento e consumidos os
recursos financeiros futuros Luís Gomes teve uma brilhante ideia, e se com um
qualquer truque jurídico o município se apropriasse dos luxuosos terrenos do
pinhal? Pensou e assim fez, declarou-se proprietário da mata recorrendo ao usucapião.
Não é difícil de adivinhar que a seguir iria secar o sapal ou nacionalizar e terraplanar
os cerros da freguesia de Vila Nova de Cacela.
Vale a pena recordar alguns dos negócios manhosos feitos pela São e pelo seu apoderado Luís Gomes:
Contrato entre a SGU, o Município e o Grupo Pestana para o arrendamento pelo prazo de 30 anos para arrendamento de 5 prédios no centro de VRSA durante 30 anos para instalação de uma Pousada, sendo a renda de € 6.500 mensais. O primeiro pagamento, feito na data de assinatura do contrato foi de 360 mil euros correspondentes às primeiras 55 rendas pelo que só a partir de Março de 2022 o executivo que estiver a dirigir o concelho passará a receber renda.
- Ainda assim este é o melhor dos contratos de 30 anos recentemente assinados uma vez que, a concretizar-se permite aumentar o património municipal com a aquisição de um dos 5 imóveis arrendados e a recuperação de património degradado
Contrato entre a SGU, o Município e a SUN House II – Unipessoal, Lda para cedência de espaço para a construção de uma unidade hoteleira na zona do Complexo Desportivo
- A empresa a quem foi adjudicado o contrato foi constituída em 2014 com um capital de € 30,00 à data a denominação original era Statuswisdom – Unipessoal, Lda e aumentou o capital em Outubro de 2016 para € 50.000,00
- A Sun House II – Unipessoal, Lda foi transformada em 2016 em sociedade por quotas e alterou a designação para Sun House II Property, Lda e a empresa Sun House Management, S.A. adquiriu uma quota
- A Sun House Management, S.A desde Fevereiro de 2015 é dominada por uma sociedade com sede em Londres denominada Sanclair Limited
- Com a assinatura do contrato efectuou um pagamento de € 160.000,00 e, após a abertura do hotel passará a pagar uma renda mensal de € 5.000,00
- Não existe qualquer garantia bancária ou caução que garanta o cumprimento do contrato
- Para instalação do hotel será destruída uma parte do complexo desportivo e que a Câmara diz que será edificado noutro local pelo Sun House só que não existe contrato
- Ao mesmo tempo cedeu à mesma empresa em Monte Gordo una área de 1,300 m2 para espaços verdes e estacionamento junto a uma unidade hoteleira em renovação a troco da requalificação de um parque infantil e de um campo polidesportivo descoberto cuja gestão e utilização fica a seu cargo
Concessão de estacionamento de VRSA e Monte Gordo pelo prazo de 30 anos
- Foi recebido em Maio de 2015 a quantia de 400 mil euro
- O contrato prevê o pagamento mensal mínimo de 15 mil euro e de uma renda variável de 25% da receita no caso de ser superior a 15 mil euro
- Nunca foi prestada pela empresa contas
- Nunca foi efectuado qualquer pagamento mensal
- As condições contratuais e áreas foram alteradas após adjudicação sem que tenha sido sequer dado conhecimento à AM
Venda de Lote de terreno para hotel em Monte Gordo
- O município vendeu por 3,6 milhões um lote de terreno
- Terreno que é do domínio público e que tinha registado através de um processo de desafectação do domínio público para o domínio provado municipal
- O município tinha conhecimento da existência, desde 2011, de um processo de movido pelo Estado para reverter a deliberação da Câmara, processo que ainda está por decidir
- Ainda assim, reactivou em 2016 um estudo prévio de reabilitação e requalificação da frente marítima de Monte Gordo e procedeu à venda do terreno
- Tendo consciência da existência de um processo pendente em tribunal e de que o plano aprovado viola o POOC Vilamoura- Vila Real de Santo António)
Concessão da rede de abastecimento de águas
- Foi adjudicada em 2016 à empresa Aquapor S.A. a concessão por um período de 40 anos a gestão e exploração da rede de abastecimento de águas do concelho
- A troco da concessão seriam pagos 2 milhões de euros em 2016 e 2 milhões em 2017
- Nos 4 anos seguintes seriam pagos 50 mil euros por ano
- Este contrato não foi concretizado porque o Tribunal de Contas recusou por diversas vezes o visto