Jumento do Dia
De Rui Moreira pode dizer-se que "cá se fazem, cá se pagam", convencido de que era imbatível decidiu subalternizar o PS, agora luta para sobreviver como presidente da autarquia, com as sondagens a dar-lhe um empate. A arrogância, o populismo, o cinzentimo dos seus pares, os negócios da família e Rui Rio, foram todos estes os fatores que têm vindo a degradar a imagem deste populista de direita até aqui bem sucedido.
«Duas sondagens deram à estampa esta sexta-feira. Mas os resultados de uma e outra são bem diferentes. No Jornal de Notícias, por exemplo, a sondagem realizada pela Universidade Católica para o diário prevê um empate técnico entre Rui Moreira, atual presidente da Câmara e candidato independente, e Manuel Pizarro, ex-vereador executivo de Moreira e candidato do Partido Socialista.
É certo que Rui Moreira tem ligeira vantagem (34% contra os 33% de Pizarro) nas intenções de voto, mas sendo a margem de erro da sondagem de 2,8%, é impossível atribuir a vitória a qualquer dos candidatos. Assim, e não havendo maioria à vista, é cada vez mais evidente a necessidade de chegar a acordos pós-eleitorais para governar o município.» [Observador]
Uma menina chamada Frida
Esta mania de alguns "jornalistas" tugas andarem na comunicação internacional em busca de artigos e de fotografias para se armarem em bons tem as suas consequências. Desta vez o Observador, que enche muitas páginas online com este tipo de material, meteu o pé na argola. O seu artigo sobre a Frida, uma menina que não existe, quase nos leva às lágrimas.
Esta mania de alguns "jornalistas" tugas andarem na comunicação internacional em busca de artigos e de fotografias para se armarem em bons tem as suas consequências. Desta vez o Observador, que enche muitas páginas online com este tipo de material, meteu o pé na argola. O seu artigo sobre a Frida, uma menina que não existe, quase nos leva às lágrimas.
Mas 2016 não era o ano do diabo
Passos Coelho tem uma nova estratégia, todas as boas notícias do país deviam ter chegado a tempo de poder dizer que o mérito foi seu, Portugal agora é como o comboio espanhol, chega pontualmente com um ano de atraso.
Um dia destes o Trump imita a estratégia e vai garantir que com ele o homem teria chegado à Lua nos anos 50. E porque não dizer que com Passos Coelho ao leme os portugueses teriam chegado à Índia dois meses mais cedo ou que com ele em Afonso Henriques o Algarve teria sido conquistado aos mouros no primeiro ano do seu reinado?
A estratégia é ridícula, primeiro porque não era esse o discurso e começa a enjoar ver um líder acabado vir agora sugerir que no lugar de todos os males que ele desejou surgem boas notícias que a ele se devem. Dantes chamava piegas aos portugueses, agora trata-os como lorpas.
Porque tudo o que de bom surge só tinha de aparecer em 2016? E porque razão nada de bom apareceu até 2015?
No tempo em que o Observador ainda tinha esperança
A mesma direita que agora diz que o sucesso económico do país se deve a Passos ainda há 4 meses andava numa grande excitação, todos os dias o Observador dava más notícias e fazias perguntas quase diárias à DBRS. Note-se que na mesma ocasião a S&P não dava sinais de mudança e uma alteração negativa da nortação da DBRS levaria o país para um segundo resgate.
Os ideólogos do Observador nem conseguiam esconder essas esperança e isso era visítiel quase diariamente. Mesmo quando a DBRS decidu manter a notação o Observador ainda descobriu motivos para ter uma réstea de esperança, nem tudo estava a correr bem ao país, a agência de notação, frisava o jornal, tinha "dúvidas sobre a qualidade da consolidação orçamental". Isto é, na época ainda haviam uma probabilidade de tudo correr mal. Isto aconteceu há apenas cinco meses?
Agora tudo correu bem e tudo se deve à direita!
Vai votar em Oeiras
A imagem passou nas televisões, Assunção Crista mostra uma cara de grande desilusão quando repete a resposta de uma cidadã que lhe disse ir votar em Oeiras. Acontece que Cristas não é apenas candidata em Lisboa, é também líder do CDS e devia passar a mensagem do partido e apelar ao voto também em Oeiras.
Passos Coelho tem uma nova estratégia, todas as boas notícias do país deviam ter chegado a tempo de poder dizer que o mérito foi seu, Portugal agora é como o comboio espanhol, chega pontualmente com um ano de atraso.
Um dia destes o Trump imita a estratégia e vai garantir que com ele o homem teria chegado à Lua nos anos 50. E porque não dizer que com Passos Coelho ao leme os portugueses teriam chegado à Índia dois meses mais cedo ou que com ele em Afonso Henriques o Algarve teria sido conquistado aos mouros no primeiro ano do seu reinado?
A estratégia é ridícula, primeiro porque não era esse o discurso e começa a enjoar ver um líder acabado vir agora sugerir que no lugar de todos os males que ele desejou surgem boas notícias que a ele se devem. Dantes chamava piegas aos portugueses, agora trata-os como lorpas.
Porque tudo o que de bom surge só tinha de aparecer em 2016? E porque razão nada de bom apareceu até 2015?
No tempo em que o Observador ainda tinha esperança
A mesma direita que agora diz que o sucesso económico do país se deve a Passos ainda há 4 meses andava numa grande excitação, todos os dias o Observador dava más notícias e fazias perguntas quase diárias à DBRS. Note-se que na mesma ocasião a S&P não dava sinais de mudança e uma alteração negativa da nortação da DBRS levaria o país para um segundo resgate.
Os ideólogos do Observador nem conseguiam esconder essas esperança e isso era visítiel quase diariamente. Mesmo quando a DBRS decidu manter a notação o Observador ainda descobriu motivos para ter uma réstea de esperança, nem tudo estava a correr bem ao país, a agência de notação, frisava o jornal, tinha "dúvidas sobre a qualidade da consolidação orçamental". Isto é, na época ainda haviam uma probabilidade de tudo correr mal. Isto aconteceu há apenas cinco meses?
Agora tudo correu bem e tudo se deve à direita!
Vai votar em Oeiras
A imagem passou nas televisões, Assunção Crista mostra uma cara de grande desilusão quando repete a resposta de uma cidadã que lhe disse ir votar em Oeiras. Acontece que Cristas não é apenas candidata em Lisboa, é também líder do CDS e devia passar a mensagem do partido e apelar ao voto também em Oeiras.
Pobre Teresa
«Com as visitas a debandar, Fátima Martins fica para trás, a trancar a porta da sede da Associação de Moradores. "O projeto da Câmara foi muito bem recebido por toda a gente do bairro", diz ao Expresso enquanto as últimas bandeiras da JSD viram a esquina. "Toda a gente" menos os que vão ter as casas demolidas, contrapomos... "Não há demolições nenhumas. Nunca ninguém falou em demolições", jura Fátima Martins.
Diz exatamente o contrário do que Teresa Leal Coelho tinha acabado de comunicar aos jornalistas. Percebe-se melhor o ar com que a presidente da Associação de Moradores ouviu algumas palavras da candidata. "Então o que foi aquilo tudo?", perguntamos-lhe, sobre as declarações de Leal Coelho. Fátima revira os olhos e encolhe os ombros. "Sabe, eu já ando nisto há vinte anos. Já vi de tudo." Quer é ver os problemas resolvidos.
É como se o que aconteceu na campanha, uns minutos antes, fosse apenas uma bolha de ficção. A realidade, segundo a representante do bairro, é bem diferente do que havia relatado a candidata do PSD. "Somos todos a favor da regularização do Bairro São João de Brito, lotear e haver a bendita legalização do bairro, como ficou acordado com a Câmara."» [Expresso]
Parecer:
A visita de Teresa Leal Coelho ao Bairro São João de Brito, na companhia de Passos, roçou o ridículo. A comitiva fazia lembrar o BE dos anos 80, Passos e Teresa iam lendo um diálogo montado como se a rapariga tivesse alguém muito importante que ia resolver os problemas, no fim sabe-se que a candidata do PSD só disse asneiras.
A campanha de Teresa Leal Coelho está ao nível de uma campanha do MPT.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
Em busca da poção mágica
«Onze anos depois da consagração das eleições directas do presidente do PSD, figuras de relevo do partido - como o ex-primeiro-ministro Santana Lopes - assumem que estão a mudar de posição sobre o modelo de escolha do líder. Uma maior interferência na caça ao voto dos militantes e a desvalorização dos congressos são dois argumentos que começam a pesar a favor de um regresso à eleição na reunião magna do PSD.
Desde 2006 que os sociais-democratas elegem o seu líder através de voto “universal, directo e secreto” dos militantes como consta dos estatutos. As chamadas eleições directas realizam-se antes do congresso que ficou, assim, apenas com a competência de eleger a restante comissão política e outros órgãos nacionais.
Sete eleições depois, Pedro Santana Lopes, que se assume como um dos grandes responsáveis pelas directas, vem defender que “está na altura de o partido pensar em voltar a ter os grandes congressos do PPD-PSD e de o presidente do partido voltar a ser escolhido em congresso”. O ex-líder assumiu a mudança de posição há poucas semanas, quando participou num jantar de campanha autárquica do PSD em Esposende.» [Público]
Parecer:
Imitaram o PS mas parece que mudaram de ideias, procuram a poção mágica do poder.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Israel e Arábia Saudita ao alcance do novo míssil iraniano
«O míssil, designado Jorramshahr, é capaz de transportar múltiplas ogivas, segundo o general de brigada Amir Ali Hayizadeh, citado pela televisão estatal.
Comandante da divisão aeroespacial dos Guardas da Revolução, força de elite do regime iraniano, Hayizadeh disse que o míssil é de "um tamanho mais pequeno e tático e estará operacional num futuro próximo".
Durante o desfile militar comemorativo do início da guerra com o Iraque em 1980, o presidente do Irão disse que o país vai reforçar as capacidades militares e balísticas.» [DN]
Parecer:
O ambiente vai continuar a aquecer no Médio Oriente, com este míssil a única potência militar de maioria sunita que não fica ao alcance do míssil iraniano é a Indonésia.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»