sexta-feira, setembro 08, 2017

Umas no cravo e outras na ferradura



 Jumento do Dia

   
Assunção Cristas, a maluquinha dos metropolitanos

Assunção Cristas retoma a argumentação de Passos Coelho e insiste que o PETI, aprovado exclusivamente pelo PSD e CDS resulta de um consenso, só porque sobre o mesmo a oposição foi ouvida no ministério da Economia. Com este truque Cristas quer que o PS governe com o seu próprio programa e como se isso não bastasse acrescentam mais uns quantos projetos que se esqueceu de apresentar quando estava no governo. Cristas ´+e cada vez mais a maluquinha dos metropolitanos e anda a enganar as populações com propostas de obras megalómanas, só para conseguir votos.

«A presidente do CDS-PP desafiou esta quarta-feira o Governo a cumprir os consensos em torno das obras públicas previstos no Plano Estratégico dos Transportes e Infraestruturas (PETI), aos quais acrescentou a expansão dos metros de Lisboa e do Porto.

“Há um consenso em matéria de obras públicas e esse consenso está vertido no PETI e está muito por cumprir, precisa de ser cumprido”, defendeu Assunção Cristas, numa conferência de imprensa na sede do CDS-PP, em Lisboa, respondendo à proposta do primeiro-ministro, António Costa, de consensos sobre obras públicas.

O CDS-PP vai entregar um projeto de resolução na Assembleia da República que, defendeu Assunção Cristas, reflete esse consenso já alcançado, durante o governo anterior, e ainda não concretizado, ao qual juntou a expansão dos metropolitanos de Lisboa e do Porto, que estava previsto naquele documento apenas como objeto de ponderação e análise.» [Expresso]

 Gente desonesta

Mesmo depois dos esclarecimentos dados pelas diversas entidades o Observador, o jornal extrema-direita chique, recorre a uma tal Maria João Marques para sugerir falsas acusações:

«Eu sei, eu sei: os milhões doados para alívio das vítimas de Pedrógão, de que o PS apressadamente se apoderou para distribuir como se fosse a generosa origem do dinheiro, estão em parte incerta» [Observador]

Esta é a escola de quem tem por diretor alguém que andou na escola do Voz do Povo.

 Tempos de fartura!



Quando li a notícia ia caindo de costas, como é que Passos Coelho teve a coragem de falar em emigração de portugueses? Afinal a preocupação fazia sentido, aquele que forçou os portugueses a sair em busca do que comer, receia agora que fujam porque não t~em onde colocar as poupanças. O Passos que fique descansado, com a livre circulação de capitais quem não souber o que fazer ao dinheiro pode colocá-lo lá fora cá dentro.

      
 O leitão foi indigesto? 
   
«O deputado socialista Francisco Assis anunciou, na noite desta quarta-feira, na despedida da Assembleia Municipal do Porto, que abandona, em definitivo a carreira política autárquica e, no final do mandato do Parlamento Europeu "provavelmente" a vida política. Assis lembrou ser apoiante de Manuel Pizarro nas autárquicas, mas deixou um rasgado elogio a Rui Moreira.

"Considero encerrada a minha vida política autárquica. Não voltarei a ser candidato a nenhuma autarquia, seja em que circunstância for", disse Francisco Assis, no início da sua intervenção, assumindo, pouco depois, que, em política, podem ocorrer "circunstâncias extraordinárias" que o obriguem a repensar esta posição, mas disse-se "convencido" de que tal não acontecerá.

Na despedida, houve elogios para todos os participantes na assembleia municipal, mas o maior foi mesmo para o actual presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira. "Apoio Manuel Pizarro", o candidato do PS, disse Assis. Mas continuou: "O doutor Rui Moreira foi um bom presidente da Câmara do Porto. Não tenho a mais pequena dúvida. Contribuiu para afirmar o poder autárquico local e a cidade do Porto. Creio que esta é a posição da maioria dos portuenses", disse. A intervenção prosseguiu com Assis a dizer esperar que, se Pizarro vencer as autárquicas de 1 de Outubro, exerça essas funções "ainda melhor'.» [Público]
   
Parecer:

Depois de ter chegado a dizer que representava a maioria do PS parece que Assis fáz um pré-anúncio da sua retirada, talvez na esperança de um gesto de Costa.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»