domingo, janeiro 14, 2018

SEMANADA

Depois da sala composta, onde apareceu uma única personalidade da linha de Passo Coelho que tanto o tinham apoiado, lá apareceu um Santana Lopes, meio choroso, fazendo o seu discurso de derrota. Lá se iam batendo palmas, os militantes gritavam PSD, enquanto Santana Lopes tentava corrigir para PPD/PSD. E quando se esperava que Santana, o tal do PPD, citasse Sá Carneiro, como fez Rui Rio, eis que cita Mário Soares, para sugerir que a luta continua. 

Pobre Santana Lopes, quando se colocou a hipótese de se candidatar a Lisboa conseguiu resistir à tentação, era um erro perder um emprego tão bom como o de provedor da Santa Casa, o melhor que teve em toda a sua vida profissional. Mas quando se colocou a hipótese de se candidatar à liderança do PSD foi mais forte do que ele, despediu-se a si próprio para tentar vingar o que Sampaio lhe fez no passado. Agora está outra vez no desemprego, lá se foi o melhor tacho da vida dele.

Parece que o caso Raríssimas foi definitivamente encerrado esta semana, depois da peixeirada montada pelo CDS na audição parlamentar de Vieira da Silva sabe-se agora quem decidiu os financiamentos à associação. Assunção cristas pediu informações pensando que tinha matéria para prosseguir com o espetáculo, mas teve azar, quem decidiu as ajudas tinha sido uma Girl que o CDS tinha metido na Segurança Social.

Logo a seguir a tomar posse o Presidente da República assegurou que tinham acabado as “fontes de Belém”, parecia ter acabado com a intriga presidencial que foi uma constante durante os mandatos de Cavaco Silva. O país estava enganado, com o veto presidencial à lei do financiamento dos partidos as fontes presidenciais estão de volta à intriga.


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