quarta-feira, janeiro 17, 2018

UMAS NO CRAVO E OUTRAS NA FERRADURA



 Jumento do Dia

   
Castro Almeida, devoto de Rui Rio

Os apoiantes de Rui Rio não perderam tempo, ontem foi Manuela Ferreira Leite a querer correr com Hugo Soares, sem ter de vender a alma ao diabo, tendo guardado a alma para um negócio que envolva correr com a esquerda. Agora é um tal Castro Almeida que começou a construir a imagem de um novo mito chamado Rui Rio.

Temos um político cheio de qualidades e que até descentraliza o PSD que passa a ter a sede central metade na semana em Lisboa e a outra metade no Porto. É, além disso, um político cheio de qualidades, um homem à direitas que vai endireitar o partido e o país. Num país onde temos muitos tiques autoritários herdados de um tal Oliveira, um político como deve ser deve obedecer a essa matriz de homem austero, rude e que corta a direito.

«Quando no sábado Rui Rio assumiu a partir do Porto a vitória das eleições directas no PSD deu um sinal de que, com ele na liderança do partido, muita coisa pode mudar, a partir do momento em que tomar posse como novo líder dos sociais-democratas. Logo nessa noite houve quem se insurgisse contra a opção de ficar no Porto, considerando que novo líder deveria fazer o seu discurso de vitória a partir da capital.

Indiferente a quem pensa diferente, Rui Rio não pretende mudar-se de armas e bagagens para Lisboa, optando, para já, por manter a sua residência no Porto. E a estratégia deve passar por estar uma parte da semana em Lisboa e outra no Porto, onde tem a família, até porque este é o tempo de ouvir as pessoas e de fazer convites para os órgãos nacionais do partido.

“Rui Rio não é pessoa para fazer grandes cedências ao politicamente correcto, ele faz aquilo que deve fazer em cada momento, é um homem com apurado sentido do dever e, portanto, faz aquilo que deve e não aquilo que é politicamente correcto”, declara o antigo secretário de Estado do Desenvolvimento Regional de Passos Coelho e ex-presidente da Câmara de São João da Madeira, Castro Almeida.

Quem o conhece bem, como é o caso de Castro Almeida, sabe que o ex-autarca do Porto vai fazer o que entender, mesmo que isso choque a “corte lisboeta”. O futuro inquilino da São Caetano à Lapa é um homem muito meticuloso e um estudioso profundo dos dossiers e não lhe basta saber para onde vai - quando se desloca a algum lugar, sabe a que horas vai chegar, onde é que o carro vai parar e quem o vai receber. “Com o dr.Rui Rio, não existe ‘devo chegar pelas 15h/15h30.’ Ele sabe exactamente a que horas vai chegar e é exactamente assim”, confidencia fonte social-democrata, notando que há um rigor em tudo o faz. A propósito, acrescenta que “cada palavra do discurso de vitória que o novo líder do PSD leu na noite eleitoral foi meticulosamente pensada”..» [Público]

 Tempo de unir o PSD...




      
 Estava difícil de aprender!
   

Querias ser ministra contra a vontade da maioria do parlamento?

«A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, felicita Rui Rio pela vitórias nas eleições directas do PSD. “Felicitei-o naturalmente, desejo que lhe corra muito bem o mandato”, disse a líder popular, estabelecendo metas para as próximas legislativas: “Na perspectiva do CDS é muito importante que os dois partidos – CDS e PSD - possam ter nas próximas legislativas 116 deputados. 116 deputados é a maioria que permitirá governar”.

Cristas sublinhou que, tal como demonstraram as eleições de 2015, “mais importante do que saber quem fica em primeiro lugar nas eleições, o que é importante é saber que partidos é que é que conseguem ter uma maioria parlamentar de, no mínimo, 116 deputados”.» [RR]
   
Parecer:

A senhora licenciada em direito, que até foi aluna de Marcelo segundo fez constar na Wiki, levou dois anos a perceber que numa democracia parlamentar ganha quem consegue formar um governo com maioria no parlamento. Muito provavelmente conseguiu aprender tão difícil princípio, por acompanhar as negociações da senhora Merkel para formar um governo com maioria no parlamento.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se os parabéns à senhora pela forma célere como aprende coisas tão difíceis de entender.»