Jumento do Dia
Quando se candidatou pelas listas do PSD nas eleições legislativas passos Coelho estava a candidatar-se a deputado, não se estava a candidatar a primeiro-ministro. Para se ser candidato a primeiro-ministro não é preciso ser eleito deputado e se a ideia era aceitar o cargo na condição de vir a ser primeiro-ministro foi uma má ideia.
Não vale a pena tornar o abandono dos seus deveres em relação aos que o elegeram como um gesto de grandeza, é uma fuga ás responsabilidades pois para representar os seus eleitores não precisa de fazer sombra ao futuro líder do seu partido. Se o futuro líder do PSD não tem lugar de deputado é lamentável, mas é o que sucede quando os políticos querem ganhar mais do que o vencimento de deputado e preferem ficar de fora.
«O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, anunciou esta quinta-feira - tal como o Expresso noticiara já em 2017, embora sem precisar a data de saída - que renunciará ao mandato de deputado no final de fevereiro. O anúncio foi feito na reunião do grupo parlamentar do partido, tendo o ainda presidente do PSD recebido uma ovação de pé no final da intervenção.
De acordo com fontes sociais-democratas presentes da reunião, Passos Coelho admitiu que esta poderá ser a sua última intervenção nas reuniões da bancada e absteve-se de fazer uma análise mais aprofundada da situação política, devido às eleições directas do próximo sábado que escolherão o seu sucessor e irão ser disputadas entre Santana Lopes e Rui Rio.
Na reunião, Passos apenas abordou os temas da procuradora-geral da República (PGR) e da lei do financiamento dos partidos.» [Expresso]
12 Anos?
Doze anos a abrir inquéritos em vésperas de autárquicas, de legislativas e presidenciais? Doze anos a madar processos para os jornais e a difamar a classe política com este mandar de caca permanente para a ventoínha? Doze anos a usar as violações do segredo de justiça para destruir os políticos que se pretende destruir?
O que sobrará da democracia depois desses doze anos? E se somarmos estes doze aos 15 de Nascimento Rodrigues temos vinte e sete anos de cavaquismo, nos primeiros 15 o cavaquismo passou impune na justiça, nos outros doze o PS sofreu na justiça.
Doze anos a abrir inquéritos em vésperas de autárquicas, de legislativas e presidenciais? Doze anos a madar processos para os jornais e a difamar a classe política com este mandar de caca permanente para a ventoínha? Doze anos a usar as violações do segredo de justiça para destruir os políticos que se pretende destruir?
O que sobrará da democracia depois desses doze anos? E se somarmos estes doze aos 15 de Nascimento Rodrigues temos vinte e sete anos de cavaquismo, nos primeiros 15 o cavaquismo passou impune na justiça, nos outros doze o PS sofreu na justiça.
Boas ideias
Quando estão em causa centenas de milhões de euros não há boas ideias mas sim bons negócios, até porque nada garante que as boas ideias não sejam desastres financeiros. Seria melhor que o primeiro-ministro tivesse mais bons negócios e se deixasse de ciúmes em relação ás ideias alheias.
É inconstitucional?
É inconstitucional conduzir em sentido proibido? Pode ser uma transgressão, mas a Constituição nada diz.
É inconstitucional cuspir para o chão? É falta de educação, mas inconstitucional não é.
É inconstitucional reconduzir a Procuradora-Geral para sucessivos mandatos até cumprir 70 anos? Não é inconstitucional, mas é um atentado à democracia.
Quando estão em causa centenas de milhões de euros não há boas ideias mas sim bons negócios, até porque nada garante que as boas ideias não sejam desastres financeiros. Seria melhor que o primeiro-ministro tivesse mais bons negócios e se deixasse de ciúmes em relação ás ideias alheias.
É inconstitucional?
É inconstitucional conduzir em sentido proibido? Pode ser uma transgressão, mas a Constituição nada diz.
É inconstitucional cuspir para o chão? É falta de educação, mas inconstitucional não é.
É inconstitucional reconduzir a Procuradora-Geral para sucessivos mandatos até cumprir 70 anos? Não é inconstitucional, mas é um atentado à democracia.
Presidente preocupado com Angola?
«O Presidente da República não quer ouvir falar, para já, da substituição de Joana Marques Vidal como procuradora-Geral da República e não gostou que o Governo tivesse feito declarações antecipadas sobre o assunto. A nota que sentiu necessidade de emitir ao fim da tarde desta quarta-feira deixa isso muito claro. Até Outubro, momento em que o mandato de Marques Vidal termina, o chefe de Estado tem muitas outras prioridades. Com Angola à cabeça.
O PÚBLICO sabe que Marcelo Rebelo de Sousa está muito preocupado e atento às consequências do caso Manuel Vicente, o ex-vice-presidente angolano que deveria começar a ser julgado por corrupção activa no próximo dia 22 em Lisboa, caso as autoridades de Luanda tivessem notificado o suspeito, como pediu a justiça portuguesa. Ora, isso não aconteceu e o caso vem contaminando as relações entre os dois países, num diferendo jurídico-político que está num impasse e vem subindo de tom.» [Público]
Parecer:
Não se percebe porque está mais preocupado com Angola do que com a PGR, afinal de contas são duas faces de uma mesma moeda, ou vai questionar a luta da senhora Procuradora-Geral contra os políticos e os mais poderosos, não é isso que está em causa no processo contra o vice-presidente angolano?
E o Presidente está cheio de sorte, porque no caso que envolve também um procurador o MP conseguiu o que não consegue noutros processos, evitar que sejam publicados na íntegra nos jornais oficiosos. Se há processo em que a PGR merece o elogio por parte do Presdeinte é precisamente este, onde a justiça é triplamente exemplar, persegue um dos seus, ataca um poderoso e consegue o impossível, fazer respeitar o segredo de justiça.
Esperemos que um dia destes tenhamos grandes manifestações de emigrantes regressados de Angola a exigir a recondução por mais dois mandatos da Senhora Procuradora-Geral.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Grande colónia....
«No relatório e contas relativo a 2016, a fundação fez saber que naquele ano existiam 131 colaboradores. Com as remunerações de pessoal, a instituição gastou cerca de um milhão e 400 mil euros, em 2016. Já com os órgãos sociais, a despesa é de 224 mil euros, mas só três dos cinco membros do conselho de administração são remunerados: Emanuel Martins, João Ferreirinho e Umberto Pereira Pacheco (socialista que já foi vice da Câmara de Cascais, era José Luís Judas presidente, e seu vereador e também deputado à Assembleia da República). António Manuel Dias Baptista (outro antigo deputado socialista) e Armindo Carlos Cortez de Azevedo (primo de Isaltino Morais) são os membros não executivos.» [Observador]
Parecer:
Tudo bons rapazes...
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»