Jumento do Dia
Perguntar aos condóminos o que podemos fazer com a nossa casa, mas apenas no caso de a queremos alugar a estrangeiros, é uma daquelas ideias populistas que só podem dar maus resultados. Se tivermos três apartamentos num prédio de 7 frações estamos condenados a fazer apenas o que os outros condóminos autorizarem, mesmo que os restantes apartamentos estejam alugados a rebanhos de estudantes, que fazem mais festas e barulho do que a maioria de turistas.
A seguir vamos exigir que seja a reunião de condóminos a autorizar o aluguer de apartamentos sempre que esse aluguer seja feito a cidadãos que pelas suas religiões ou culturas tenham hábitos que incomodem os vizinhos?
É mais do que óbvio que esta democracia representativa vai dar maus resultados, o Grupo parlamentar do PS está a incentivar a clandestinidade.
«O grupo parlamentar do PS vai levar a debate, na próxima sexta-feira, o projeto de lei que impõe a autorização prévia da assembleia de condóminos para que uma fração de um prédio possa ser transformada em alojamento local. A proposta, subscrita por dois vice-presidentes da bancada, causou polémica entre os socialistas - a começar pelo primeiro-ministro, António Costa, que ao que apurou o DN fez saber do seu desacordo à direção do grupo parlamentar. Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa, manifestou-se publicamente contra. Mas os deputados avançam mesmo com o texto, juntando o seu projeto aos do Bloco de Esquerda, PCP e CDS, que serão discutidos no parlamento no final desta semana, por agendamento dos bloquistas. Nem as críticas públicas nem as privadas demoveram a bancada liderada por Carlos César: na sexta-feira, no último dia em que os prazos parlamentares o permitiam, o PS agendou o projeto.
E as críticas não foram suaves. "Fui contra e sou contra. Essa proposta é um erro. Não resolve o problema, introduz conflitualidade e tem um pendor de injustiça social grande", afirmou Medina, depois de a proposta ter sido entregue no parlamento, em maio. Do Porto também se fizeram ouvir críticas, nomeadamente de Manuel Pizarro, então candidato autárquico socialista.
Pelo caminho ficou a hipótese, que chegou a ser ponderada, de o próprio governo avançar nesta matéria. De acordo com fonte do executivo não haverá nenhuma proposta oriunda do governo sobre alojamento local.» [DN]
Interrogações que me atormentam
Se a intenção de Marcelo era vetar a lei porque razão sugeriu que fosse António Costa a mandar a lei do financiamento dos partidos para o tribunal Constitucional? Ainda bem que nem, toda a gente recorre aos tribunais como truque, senão os processos judiciais em vez de dez anos passavam a tardar vinte.
Interrogações que me atormentam
Se a reinvenção é um termo usado na moção de Santana estamos perante uma mera coincidência entre a moção e o discurso de Marcelo, ambos usaram um termo usado num qualquer almoço entre os dois enquanto reflectiam sobre o país ou um dos dois copiou o termo do outro, Marcelo leu a moção antes do discurso ou Santana leu o discurso e foi "completar" a moção?
Se a reinvenção é um termo usado na moção de Santana estamos perante uma mera coincidência entre a moção e o discurso de Marcelo, ambos usaram um termo usado num qualquer almoço entre os dois enquanto reflectiam sobre o país ou um dos dois copiou o termo do outro, Marcelo leu a moção antes do discurso ou Santana leu o discurso e foi "completar" a moção?
Os palpites de Mário Centeno
A crer no discurso do Presidente os acontecimentos económicos de 2017 ou resultaram de bruxaria ou foram mero acaso, se foram bruxaria o bruxo responsável pelo bruxedo foi Passos Coelho, se foi mero acaso este deve-se igualmente ao presidente do PSD, agora em fase de finados e à beira da extrema unção partidária. Uma coisa é certa, Mário Centeno nada fez e essa foi a sua qualidade do ministro das Finanças, ao nada fazer deixou tudo como estava feito.
Digamos que Centeno teve um mero palpite, ninguém poderia adivinhar que a política de passos teria tanto sucesso, com disse Marcelo, ninguém ca´dentro nem lá fora, estávamos no domínio do imprevisível pelo que em matéria de adivinhações económicas os portugueses e os estrangeiros eram uma espécie de Teodora Cardoso, que desde há seis anos que não acerta uma.
A crer no discurso do Presidente os acontecimentos económicos de 2017 ou resultaram de bruxaria ou foram mero acaso, se foram bruxaria o bruxo responsável pelo bruxedo foi Passos Coelho, se foi mero acaso este deve-se igualmente ao presidente do PSD, agora em fase de finados e à beira da extrema unção partidária. Uma coisa é certa, Mário Centeno nada fez e essa foi a sua qualidade do ministro das Finanças, ao nada fazer deixou tudo como estava feito.
Digamos que Centeno teve um mero palpite, ninguém poderia adivinhar que a política de passos teria tanto sucesso, com disse Marcelo, ninguém ca´dentro nem lá fora, estávamos no domínio do imprevisível pelo que em matéria de adivinhações económicas os portugueses e os estrangeiros eram uma espécie de Teodora Cardoso, que desde há seis anos que não acerta uma.
Marcelo encomenda, Santana faz
«Pedro Santana Lopes juntou-se a uma das ideias fortes da mensagem de Ano Novo do Presidente da República e sublinhou a necessidade de “reinventar” o país. A palavra, assumiu o próprio esta manhã na formalização da candidatura à liderança do PSD, é utilizada na sua moção em que manifesta apoio a Marcelo Rebelo de Sousa nas próximas presidenciais, caso venha a ser candidato, como escreveu o PÚBLICO no passado sábado.
Depois de entregar 2525 assinaturas, Santana Lopes, em declarações aos jornalistas, justifica o seu apoio a uma eventual recandidatura presidencial de Marcelo (as eleições só acontecem em 2021) por representar “um caso excepcional de magistratura de suprema do país, não só na popularidade mas de entendimento político”. As presidenciais estão previstas para 2021, mas o ex-primeiro-ministro considera que o “próximo congresso [do PSD], em 2020, já está em cima” dessas eleições.
Santana Lopes assumiu que recupera na sua moção e no seu discurso a palavra “reinventar” utilizada por Marcelo Rebelo de Sousa esta segunda-feira. É uma “coincidência”, diz, mas também uma “convergência” na ideia de que é preciso “reinventar o Estado, a organização social, a vida em comunidade dos portugueses” como forma de sair do “círculo vicioso” dos últimos anos reflectido não só nos incêndios deste ano mas também da “bancarrota” de 2010.» [Público]
Parecer:
Esta colagem de Santana a Marcelo começa a ser a anedota do ano.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»