quarta-feira, dezembro 12, 2012

Lá vamos cantando e rindo

Aos poucos Portugal vai sendo ajustado, depois de trinta anos de bebedeira de democracia, direitos sociais e progresso o país está sendo posto na linha, o ideal seria reintroduzir a escravatura mas isso seria recuar um pouco em demasia, por agora basta cortar nos direitos sociais, vão- se fazendo umas experiências policiais, dão-se umas palmatoadas valentes nos que pensam que podem responder a tudo o que os deputados lhes perguntam nas comissões parlamentares e quem ainda não percebeu que a coisa mudou que se ponha a pau, acabou o tempo da impunidade.
  
Acabou essa ideia peregrina de ser o Estado a enganar a pobreza com subsídios que reduzem a riqueza dos que investem, se os rico deixarem de ter dinheiro para investir porque foi para dar aos pobres quem é que emprega os pobres? É evidente que a pobreza combate-se com caridade como diz a minha querida Jonet, a caridade distribuída por gente de bom coração é mais eficaz dos que os subsídios, assim sabemos que os pobres não gastam o dinheiro em copos, fica-se com a certeza de que o dinheiro é bem gasto e até as mulheres dos pobres ficam a ganhar, como se sabe os pobres gostam de embebedar-se e bater nas mulheres.
  
Se o país gasta fortunas com a RTP que filma os meliantes que levam bombas artesanais para as manifestações junto ao parlamento, nem deveria ser necessário ser a PSP a ira à RTP, recolhidas as imagens e identificada a malandragem devia ser o departamento de informação da televisão pública a fazer aquilo que é a sua função, informar, neste caso informar a polícia. Acabaram-se os tempos da asfixia democrática, agora não são os meliantes que asfixiam a actividade parlamentar, ou jornalistas armados em parvos que querem asfixiar a actividade da polícia que luta pela segurança do país.
  
Este país está de pernas para o ar, um jovem trabalhador sem ter tempo para estudar dedica os seus tempos livres ao enriquecimento técnico e intelectual, do nada cria empresas que formam especialistas em seguranças de aeroportos e de edifícios, junta uns dinheirinhos, pede a conversão dos seus vastos conhecimentos académicos num diplomazito académico que só ser para actualizar o nome para dr. Qualquer coisa e foi o que se viu, o homem que nem gastou um tostão ao Estado é vilipendiado e difamado. Já os pobres podem andar a empatar nas escolas, não estudam, antes de abandonarem definitivamente a escola fazem a vida negra aos que querem estudar e os seus país não podem beber menos duas grades de minis para pagar o prejuízo sob a forma de propinas? Onde é que já se viu isto?
  
Este país estava a precisar de um ajustamento como deve ser e graças a Deus que nos momentos difíceis aparecem sempre portugueses capazes de levar o país, custe o que custar e mesmo que isso seja contra uma maioria de gente ignorante, sem vocação para a política e que de tanta política que fazem quase se esquecem de trabalhar. Ainda bem que em Portugal temos uma Jonet, um Gaspar ou um Relvas.