Acabou essa ideia peregrina de ser o Estado a enganar a
pobreza com subsídios que reduzem a riqueza dos que investem, se os rico deixarem
de ter dinheiro para investir porque foi para dar aos pobres quem é que emprega
os pobres? É evidente que a pobreza combate-se com caridade como diz a minha
querida Jonet, a caridade distribuída por gente de bom coração é mais eficaz
dos que os subsídios, assim sabemos que os pobres não gastam o dinheiro em
copos, fica-se com a certeza de que o dinheiro é bem gasto e até as mulheres
dos pobres ficam a ganhar, como se sabe os pobres gostam de embebedar-se e
bater nas mulheres.
Se o país gasta fortunas com a RTP que filma os meliantes
que levam bombas artesanais para as manifestações junto ao parlamento, nem
deveria ser necessário ser a PSP a ira à RTP, recolhidas as imagens e
identificada a malandragem devia ser o departamento de informação da televisão
pública a fazer aquilo que é a sua função, informar, neste caso informar a
polícia. Acabaram-se os tempos da asfixia democrática, agora não são os
meliantes que asfixiam a actividade parlamentar, ou jornalistas armados em parvos
que querem asfixiar a actividade da polícia que luta pela segurança do país.
Este país está de pernas para o ar, um jovem trabalhador sem
ter tempo para estudar dedica os seus tempos livres ao enriquecimento técnico e
intelectual, do nada cria empresas que formam especialistas em seguranças de
aeroportos e de edifícios, junta uns dinheirinhos, pede a conversão dos seus
vastos conhecimentos académicos num diplomazito académico que só ser para
actualizar o nome para dr. Qualquer coisa e foi o que se viu, o homem que nem
gastou um tostão ao Estado é vilipendiado e difamado. Já os pobres podem andar
a empatar nas escolas, não estudam, antes de abandonarem definitivamente a
escola fazem a vida negra aos que querem estudar e os seus país não podem beber
menos duas grades de minis para pagar o prejuízo sob a forma de propinas? Onde
é que já se viu isto?
Este país estava a precisar de um ajustamento como deve ser
e graças a Deus que nos momentos difíceis aparecem sempre portugueses capazes
de levar o país, custe o que custar e mesmo que isso seja contra uma maioria de
gente ignorante, sem vocação para a política e que de tanta política que fazem
quase se esquecem de trabalhar. Ainda bem que em Portugal temos uma Jonet, um
Gaspar ou um Relvas.