sexta-feira, dezembro 14, 2012

Umas no cravo e outras na ferradura

 
 
   Foto Jumento
 
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Um coelho inofensivo (dos que não mordem nem são burros) no Rossio, Lisboa
   
Imagens dos visitantes d'O Jumento
 
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Monumento à varina, Vila Franca de Xira [A. Cabral]   
 
Jumento do dia
  
João Proença, líder sindical
 
Quando será que o Proença percebe que está a ser um instrumento da extrema-direita das discotecas de Lisboa? Proença ianda não se apercebeu que é uma pastilha que já foi mastigada.
 
«O secretário-geral da UGT, João Proença, anunciou hoje que vai propôr ao Governo o aumento do salário mínimo nacional para 500 euros a partir de 01 de janeiro de 2013.» [i]
 

  
 Banqueiro catastrofista só em Portugal
   
«Mira Amaral é presidente de um banco, já foi ministro, gestor de empresas públicas, comenta assuntos políticos e económicos, tem muitas, tantas opiniões sobre quase tudo, mas escolheu ser banqueiro e escolheu logo agora, logo neste momento. Deve ter nervos de aço. Ele podia ter sido outra coisa qualquer na vida, talvez até noutro país, mas não. Foi agora que ele avançou para banqueiro.
  
Mira Amaral é presidente de um banco, interessa-lhe que a economia ande para a frente, que haja mais crédito, mais depósitos, mais negócios, menos recessão, menos depressão. Precisa que o País cresça para que o seu negócio também recupere e os seus acionistas, aqueles que acabam de comprar o BPN, possam receber em dividendos o que investiram até agora. Suponho, imagino, não deliro - é isso que eles querem: ganhar dinheiro. Foi por isso que o escolheram para aquele lugar. Afinal, ele é presidente de um banco. É o vendedor n.º 1 desse banco.
   
Dizia: Mira Amaral é presidente de um banco que, embora pequeno, também depende da confiança. Na verdade, todos os negócios, grandes, pequenos ou médios dependem da confiança: restaurantes, boutiques, agências, indústrias disto e daquilo, agricultura disto e daquilo, vendedores, bancários e banqueiros - todos precisam de confiança. Todos eles sabem que quanto mais confiança houver no país mais clientes e depositantes vão ter. No caso de um banco: menos incumpridores vão aparecer, menos crédito malparado, mais dinheiro pode ganhar, mais cartões de crédito e débito pode vender. O BIC também está em Angola, tem investidores angolanos, mas também está cá, interessa-lhe que isto corra bem, não pior, não muito pior.
  
Mira Amaral é presidente de um banco, mas aconselha as pessoas a fugir de Portugal. "O melhor que os portugueses competentes têm a fazer é votar com os pés", disse, sublinhando, repetindo, vincando - com uma imagem, para se perceber (?) melhor - que se referia aos que têm menos de 40 anos. São esses que devem partir, diz ele. Não é gente qualquer. Menos de 40 anos: os que estão a começar uma vida, talvez queiram carro, casa, investir num negócio, numa ideia, no seu país. Talvez queiram ser clientes do BIC, o banco que até tem um slogan que diz assim: "Crescemos juntos." Não diz: emigramos juntos... ! Não diz.
  
Políticos que mentem e exageram há em todo o lado. Conheço-os, dou-lhes um desconto, voto ou não voto neles. Banqueiros catastrofistas, não. Não vou ao banco perguntar se devo emigrar. Vou à procura de dinheiro para ficar. Crescermos juntos, está a ver?» [DN]
   
Autor:
 
André Macedo   
     
     
 Em Boliqueime até os ladrões mentem?
   
«"Isto é um assalto e tenho uma arma na pasta", terá dito o indivíduo que, segundo apurou o DN, estaria encapuzado e falava português. Existem, no entanto, informações contraditórias, indicando que ele usaria óculos escuros. Contudo, não chegou a exibir qualquer arma, nem exerceu violência física sobre as pessoas que se encontravam naquela instituição bancária após ter ali entrado como se fosse um simples cliente.» [DN]
   
Parecer:
 
Mentem e conseguem enganar os papalvos.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
      
 A Catalina quer regressar à ribalta
   
«O cardeal patriarca de Lisboa nunca recebeu denúncias sobre casos de pedofilia envolvendo sacerdotes feitas pela ex-provedora da Casa Pia. É esta a resposta do diretor do gabinete de comunicação de D. José Policarpo à informação de Catalina Pestana, que diz ter denunciado cinco casos de pedofilia envolvendo padres da diocese de Lisboa. O padre Nuno Rosário Fernandes acrescenta ainda ao DN que o cardeal nunca se reuniu com Catalina Pestana.
  
Em entrevista ao Público na semana passada, e a propósito da detenção do vice-reitor do seminário menor do Fundão, Catalina Pestana afirmou que este caso não era único e que ela própria já tinha denunciado abusos sexuais na igreja de Lisboa. A ex-provedora disse até ter reunido com D. José Policarpo e membros da conferência episcopal portuguesa.» [DN]
   
Parecer:
 
O cardeal que se cuide.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
      

   
   
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