Há muito tempo que Portugal não tinha um ministro das
Finanças como Vítor Gaspar, não acerta numa previsão, é incapaz de gerir um
orçamento, permite que qualquer mal licenciado na Lusófona ande por aí em
almoçaradas e jantaradas com candidatos a privatizações, trem um desprezo olímpico
pelo bem-estar dos portugueses, despreza o Presidente da República e desconhece
a existência de uma Constituição.
Ainda esta semana Vítor Gaspar mostrou um desprezo olímpico
pelo Presidente da República ao mandar publicar uma portaria cuja publicação
pressupunha a publicação do OE. Ainda há algum tempo quando o questionaram
sobre declarações de Cavaco Silva sobre a sua política económica o ministro das
Finanças revelou um total desprezo pelas opiniões de Cavaco Silva ao dizer que
não tinha conhecimento das suas declarações.
Gaspar está convencido que enquanto passar a mão pelo do
ministro das Finanças alemão pode governar Portugal desprezando os sentimentos
dos portugueses, ignorando a Constituição, desprezando o Presidente da República,
gozando com os outros ministros e fazendo de Passos Coelho uma marioneta ridícula.
Passos Coelho disse que Víotr Gaspar era o número dois do governo, um sinal
claro de que (sabe Deus porquê) tem Paulo Portas na mão e faz do líder do CDS o
que quiser. Mas a verdade é que Vítor Gaspar é o verdadeiro número um, Passos
Coelho não passa de um saco de boxe atrás do qual se esconde o Gaspar para
evitar apanhar murros.
Vítor Gaspar só mantém esta encenação política enquanto as
coisas lhe correrem mal e não se puder apresentar como herói, já vão longe os
tempos em que o então director do jornal “i” apelava a um novo salazarismo na
versão Vítor Gaspar, foi quando o ministro das Finanças achincalhou o ministro
da Economia quando este se lembrou de ousar propor medidas para o crescimento.
As coisas pioraram para o lado de Gaspar, se então ele disputava a imagem de
Salazar agora a comparação só seria ofensiva para o ditador, Oliveira Salazar
tinha uma inteligência que Gaspar não tem, mas sobretudo e à maneira dele tinha
consideração pelo país, não hipotecava a sua independência nem governava com o
patrocínio de um qualquer boche.
Vítor Gaspar é um desastre e politicamente é um doente em
cuidados paliativos.