sábado, dezembro 22, 2012

O fim do mundo


Andou por aí muita gente incomodada com a previsão dos Maias de que o mundo deveria acabar na passada sexta-feira, até o governo americano se preocupou com o assunto e não faltaram os que depois de passado o susto gozaram com o alvoroço que se fez sentir.
 
Bem mais grave do que o erro dos Maias são os erros do Gaspar, se os Maias se enganaram com uma previsão a mais de 500 anos de distância, o que dizer das previsões do nosso Gaspar que antes de começar o período a que se referem já estão declaradas erradas. Os erros de previsão do Gaspar são tão colossais que se alguém se lembrar de lhe perguntar que dia ele prevê que seja amanhã corre um sério risco de o ouvir dizer que segundo as suas melhores previsões amanhã será quarta-feira, dia 2 de Janeiro de 2013.
 
Talvez pareça exagero, mas a verdade é que estamos a 9 dias do fim do ano e o ministro não tem a mais leve ideia de qual deverá ser o défice de 2012, o homem que se notabilizou a inventar desvios colossais para mais facilmente impor as suas propostas extremistas, é agora vítima dos seus próprios desvios colossais e perdeu o controlo das contas do Estado.
 
O desvio entre a realidade e as previsões do Gaspar é de tal forma colossal que o país deixou de ser governando segundo princípios de política económica, o Estado não passa de uma imensa taberna onde um taberneiro já meio bêbado tenta chegar ao fim do dia com mais receitas do que despesas, apesar de se revelar incapaz de saber a quantas anda.
 
Quando o país mais precisaria de ser governado com rigor está a ser governado sem leme e por um patrão de costa incapaz de se afastar. Destroem-se empresas e emprego, sacrificam-se portugueses e destrói-se um modelo social que levou décadas a ser desenvolvido só para que o Gaspar possa governar com base em falsas previsões, seguindo ideias para as quais é necessário um drama resultante dos seus falsos desvios colossais.
 
Os Mais erraram numa previsão feita à distância de cinco séculos e falharam, mas daí não veio mal ao mundo. O Gaspar falha em todas as suas previsões à distância de semanas ou meses e não acerta uma única, não é capaz de saber a quantas anda a uma semana do fim do ano e com isso lixa os portugueses. É uma pena que os Maias ainda cá não andem, talvez dessem alguma utilidade ao Gaspar, como adivinho da tribo.