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Na Feira do Relógio, Lisboa
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LX Factory [J. de Sousa]
Jumento do dia
Luís Laginha de Sousa, presidente da NYSE Euronext Lisboa
Ocorreu algum boom na Bolsa de Valores de Lisboa? A precepção dos investidores resulta da política interna do país, da boa governação, do cumprimento de um acordo assinado antes deste governo ou da política europeia? Seria interessante se o presidente da NYSE Euronext explicasse, até porque os mercados funcionam melhor com verdade, rigor e honestidade intelectual de todos os seus intervenientes.
No tempo de Durão Barroso, quando tudo servia de sinal de retoma, o governo de então também usou as cotações na bolsa para provar que o país estava a sair da crise. Resta agora esperar que o senhor Laginha não se esqueça de aparecer para dar explicações se as coisas derem para o torto o que, convenhamos, depois de tanta perda é muito pouco provável., a não ser que o Vítor Gasparoika abuse ainda mais da dose de austeridade e da democracia, nesse caso pega-se tudo à pancada e até o Laginha foge para o Brasil.
«O presidente da NYSE Euronext Lisboa, Luís Laginha de Sousa, é da opinião que a melhoria da percepção internacional sobre o país possibilitou a recuperação das cotadas portuguesas na fase final de 2012.
"Aquilo que nos apercebemos é que, nesta segunda metade do ano, Portugal começou a ser visto pelos investidores internacionais de forma diferente. E isso contribuiu para uma tendência - que se reforçou agora mais para a parte final do ano - de valorização [das acções cotadas na bolsa de Lisboa], de diminuição do prémio do risco e de maior apetência pelo mercado português", disse à agência Lusa
Luís Laginha de Sousa, presidente da NYSE Euronext Lisboa.» [DE]
É mais ou menos a mesmo coisa que ir às putas e logo de seguida ir confessar-se ao padre, tem o prazer e de seguida limpa os pecados! Só que neste caso as putas somos nós tods e ainda por cima mal pagos.
Um jota que até sabe ler
Acidente com avião russo
Compreende-se que Passos anda a estudar o Salazar
É para melhor perceber o Vítor Gasparoika.
Tutela da inveja
«Há um argumento que o Tribunal Constitucional sempre rejeitou em matéria de igualdade: a chamada "tutela da inveja". Assim, sempre se entendeu que a circunstância de uma pessoa ter obtido um benefício que outra pessoa, em condições idênticas, não possui não implica, necessariamente, a extinção desse benefício em nome do princípio da igualdade.
A igualdade implica o tratamento igualitário de situações similares e, é claro, o tratamento diferenciado de situações distintas, na perspetiva do seu merecimento. Uma discriminação injustificada (por exemplo, uma remuneração diferente em função do sexo) deve ser corrigida, positivamente, através da atribuição da regalia que foi denegada às pessoas discriminadas.
Esta ideia vale em matéria de direitos, liberdades e garantias, mas também quanto aos direitos económicos, sociais e culturais. Assim, o direito à assistência no desemprego implica que o subsídio seja atribuído quer a trabalhadores do setor privado quer a trabalhadores da Função Pública, sendo inadmissível a discriminação negativa de quaisquer deles.
Precisamente neste sentido, o Tribunal Constitucional deu por verificado o não cumprimento da Constituição por ausência de subsídio de desemprego para os trabalhadores da Função Pública, através do Acórdão nº 474/2002. Antes, só os trabalhadores do setor privado tinham direito ao subsídio e foi uma iniciativa do Provedor que suscitou esta decisão.
Por outro lado, o Tribunal Constitucional sempre teve presente que a igualdade não é diacrónica, ou seja, não podemos comparar situações verificadas em diferentes épocas e contextos sociais. Assim, as posições alcançadas pelos reformados num certo momento histórico, de acordo com a lei e à luz da conceção de segurança social então vigentes, vinculam o Estado.
Nos dias que correm, igualdade e inveja são confundidas em benefício da exploração política. Mas é preciso que a sensibilidade e o bom senso prevaleçam.
Os compromissos assumidos perante os reformados não podem valer menos do que os vínculos contraídos com credores que cobram juros desproporcionados num mercado financeiro sem regras ou limites. Quem faça o discurso de honrar os compromissos não pode sustentar a invalidade retroativa dos compromissos assumidos perante os cidadãos mais velhos e com menor poder negocial. E os argumentos "económicos" que consideram natural a colocação de capitais em offshores não têm nenhuma legitimidade para condenar uma parte da população a uma existência miserável.» [CM]
Fernanda Palma.
Outro!
«O Presidente da República dirige-se na terça-feira aos portugueses, na habitual mensagem de Ano Novo, depois de várias semanas em que se especulou sobre a sua decisão relativamente ao Orçamento do Estado para 2013.» [CM]
Parecer:
Isto começa a ser seca.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dispense-se o "amigo" Cavaco de se nos dirigir via Facebook.»
Equinoterapia para curar a homossexualidade!
«Um pastor norte-americano da Igreja do Cowboy da Virgínia, culto criado há três décadas para os vaqueiros e profissionais dos rodeos, está a defender que a psicoterapia assistida por equídeos, que envolve dar festas a cavalos, serve para "curar a homossexualidade".» [CM]
«Um pastor norte-americano da Igreja do Cowboy da Virgínia, culto criado há três décadas para os vaqueiros e profissionais dos rodeos, está a defender que a psicoterapia assistida por equídeos, que envolve dar festas a cavalos, serve para "curar a homossexualidade".» [CM]
Parecer:
As coisas que os cavalos curam...
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao reverendo gringo se a terapia é um exclusivo dos cavalos, ou o "mal" também passa com burros.»
BCE desmancha-prazeres
«O responsável alemão do comité executivo do Banco Central Europeu (BCE), Jorg Asmussen, alertou numa entrevista concedida a um jornal alemão, que será publicada na segunda-feira, que ainda está longe o fim da crise da zona euro.
O diário Stuttgarter Nachrichten divulgou hoje um pequeno trecho da entrevista a Asmussen, destacando que "os processos de adaptação e de eliminação dos problemas estruturais e de competitividade levarão ainda vários anos".» [DE]
Parecer:
Agora que estava tudo a correr bem vem o BCE e estraga tudo.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao Gasparoika se vai aproveitar para sugerir a refundação da democracia e propor-se para primeiro-ministro vitalício.»