sexta-feira, dezembro 21, 2012

Umas no cravo e outras na ferradura

 
 
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Gaivotas no Rossio, Lisboa
   
Imagens dos visitantes d'O Jumento
 
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Janela de Idanha-a-Velha [A. Cabral]   

Jumento do dia
  
Cavaco Silva
 
Até agora Cavaco Silva tem sido um firme apoiante das políticas governamentais, o argumento das manobras de bastidores só seria aceitável se os portugueses tivessem esquecido que no tempo de Sócrates o presidente fazia as críticas em público, não perdendo uma oportunidade. Aproveitar a apresentação de cumprimentos a propósito do Natal para passar a mensagem da crítica subtil é um gesto que mostra o verdadeiro Cavaco.

É óbvio que Cavaco não está preocupado com as políticas do governo, se o estivesse usava os seus poderes e cumpria com o seu juramento de cumprir e fazer cumprir a Constituição. Estas críticas de Cavaco ao governo não passam de manobras para defender a sua própria imagem. Daqui a uns tempos Cavaco vai recordar que até em vésperas de Natal fez sugestões ao governo.
 
«O Presidente da República defendeu esta quinta-feira perante o Governo que a quadra natalícia convida à reflexão sobre o que se fez e sobre o que não se devia ter feito, acrescentando que os portugueses querem voltar a ter esperança.
    
"Este é também mais qualquer coisa que um tempo de Natal, é também o aproximar de um fim de ano, portanto, é um tempo para pararmos um pouco, olharmos à nossa volta e reflectirmos sobre aquilo que fizemos, aquilo que deixámos de fazer, aquilo que não devíamos ter feito, aquilo que podíamos ter feito melhor", afirmou Cavaco Silva.» [CM]
    
 Não é ainda desta

Que o Miguel Relvas vai solicitar à Lusófona uma equivalência a licenciado em venda de património estatal e privatizações.
     
     
 O senhor Efomovich
   
«Germán Efromovich, dono da Synergy, única candidata à compra da TAP, ficou surpreendido com o chumbo do governo à sua proposta à privatização da companhia aérea portuguesa, invocando como motivo a falta de garantias de financiamento.
   
Em declarações ao Expresso, Efromovich admitiu acreditar que o negócio estava praticamente feito. "Estou surpreso. Eu não posso pagar por algo antes, enquanto do outro lado não disserem que topam", disse. Se o motivo da recusa "foi mesmo a falta da garantia", o empresário diz que se trata de um equívoco.» [DN]
   
Parecer:
 
Não conhecia a fama do Relvas, da próxima deverá ter mais cuidado com as cunhas a que recorre.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
      
 Governo mantém a intenção de privatizar a TAP
   
«Maria Luís Albuquerque garante que a privatização da TAP continua na agenda do Governo e que, "idealmente," seria realizada em 2013.» [DE]
   
Parecer:
 
Mas desta vez em vez de contratar Relvas vai dar o negócio à REMAX.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
   
 Nogueira Leite "libertou-se" da CGD
   
«António Nogueira Leite apresentou a sua demissão da Caixa Geral de Depósitos (CGD) onde ocupava a vice-presidência da Comissão Executiva. O Expresso sabe que a decisão de Nogueira Leite foi comunicada esta quarta feira ao presidente do Conselho de Administração, Fernando Faria de Oliveira.
  
Nogueira Leite estava na administração da CGD desde Julho de 2011 tendo sido convidado para o cargo pelo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.
   
Durante estes 15 meses foram tornadas públicas algumas divergências de Nogueira Leite com a política traçada pelo accionista para a Caixa em algumas operações, nomeadamente a OPA lançada sobre a Cimpor. O gestor criticou também por várias vezes o atual governo ameaçando mesmo sair do país caso continuasse a política de agravamento fiscal. 
  
Depois de deixar o cargo, Nogueira Leite irá voltar a dar aulas na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa onde é professor catedrático desde os 32 anos.» [Expresso]
   
Parecer:
 
O governo que se cuide.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
   
 Estará a gozar com os portugueses ou é estupidez?
   
«O primeiro-ministro voltou a apontar uma “inversão” na redistribuição do rendimento entre os que têm mais e os que têm menos. É o mote de Passos Coelho para o debate sobre a reforma do Estado que se fará ao longo de 2013.
   
“20% dos rendimentos mais altos têm 33% do rendimento que é redistribuído, 20% dos rendimentos mais baixos apenas conseguem 13% do rendimento redistribuído. Isto está invertido, não é ideal de justiça para ninguém”, afirmou esta quinta-feira Passos Coelho, no lanche de Natal da bancada parlamentar do PSD.
   
O líder dos sociais-democratas referia-se ao conjunto de prestações e de benefícios fiscais atribuídos. “Não podemos manter esta situação. É possível alterá-la sem afectar a qualidade das políticas públicas”, afirmou, numa linha de discurso que foi idêntica à traçada no Conselho Nacional de ontem à noite.» [Público]
   
Parecer:
 
Qualquer pessoa deste país sabe que Passos não só aumentou as desigualdades como as favoreceu de forma premeditada com a sua política de empobrecimento forçado.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Demita-se o incompetente.»
      

   
   
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