Confesso que nunca assisti a um comentário de Marques Mendes, ocasionalmente tê-lei visto por alguns segundos, mais por um acidente de zapping do que pela intenção de o ver. Ocasionalmente, leio um outro título nas edições online da comunicação social, referências às baboseiras ditas por aquele que durante muito tempo foi conhecido pelo Ganda Nóia. Coincidência, ou talvez não, nunca fiquei com vontade de ler as notícias até ao fim.
Durante anos Marques Mendes foi uma espécie de “garganta funda” oficiosa do governo de Passos Coelho, sempre que o governo pretendia testar uma medida que ia decidir, cabia a Marques Mendes lançar a grande novidade, que só seria adoptada quando os cidadãos se tinham cansado de protestar. Ele, que tantas vezes foi chamado ao papel de incontinente político, dando pequenas mijadelas destinadas a antecipar as decisões do governo que representava sem o assumir, vem agora acusar o governo de vir “às pinguinhas, às bochechas”.
Compreendo o desespero deste pequeno limpa-fundos da vida política portuguesa, no fim de semana em que as sondagens não eram favoráveis aos apresentadores de pornografia de cordel, tinha que atacar o mais possível a geringonça, Costa sofre de incontinência e anda por aí a deixar escapar pinguinhas, Centeno foi inábil, o ministro da Economia não se entende com um secretário de Estado e quem se lixa é o presidente do IAPMEI, enfim, uma tragédia.
Mas o mais grave foi a alcoviteira ter abordado um assunto em que o bom senso deveria mandá-lo ser mais comedido, ainda por cima fê-lo da pior forma, chamando a um possível imposto sobre o imobiliário de luxo um “assalto fiscal”, acrescentando o especialista em negócios com imobiliários de luxo que para “além de violento, este imposto é insensato. Vai afugentar os investidores nacionais e estrangeiros”. Pois, os investidores estrangeiros em vez de lhe pagarem honorários vão pagá-los aos seus colegas de Madrid ou de Paris.
Mas onde estava a alcoviteira quando se esqueceu de designar por assalto fiscal a sobretaxa de 3% de IRS aplicada a trabalhadores e pensionistas? Onde estava a alcoviteira quando quadros que pagavam mais de 40% de IRS levaram com esta sobretaxa? Onde estava a alcoviteira quando pensionistas e funcionários públicos que tinham visto os seus rendimentos cortados levarem ainda com esta sobretaxa em cima? Onde estava a alcoviteira quando esta taxa incidia sobre rendimentos de que os pensionistas não beneficiavam por conta que um taxa dita solidária?
Compreendo o silêncio da alcoviteira do regime, as vítimas da sobretaxa não era clientes do seu escritório de advocacia e muito menos da sua empresa de negócios imobiliários em sociedade com gente envolvida no processo dos vistos gold. Enfim, para a alcoviteira do regime pimenta no cu dos outros até sabe a refresco.
Durante anos Marques Mendes foi uma espécie de “garganta funda” oficiosa do governo de Passos Coelho, sempre que o governo pretendia testar uma medida que ia decidir, cabia a Marques Mendes lançar a grande novidade, que só seria adoptada quando os cidadãos se tinham cansado de protestar. Ele, que tantas vezes foi chamado ao papel de incontinente político, dando pequenas mijadelas destinadas a antecipar as decisões do governo que representava sem o assumir, vem agora acusar o governo de vir “às pinguinhas, às bochechas”.
Compreendo o desespero deste pequeno limpa-fundos da vida política portuguesa, no fim de semana em que as sondagens não eram favoráveis aos apresentadores de pornografia de cordel, tinha que atacar o mais possível a geringonça, Costa sofre de incontinência e anda por aí a deixar escapar pinguinhas, Centeno foi inábil, o ministro da Economia não se entende com um secretário de Estado e quem se lixa é o presidente do IAPMEI, enfim, uma tragédia.
Mas o mais grave foi a alcoviteira ter abordado um assunto em que o bom senso deveria mandá-lo ser mais comedido, ainda por cima fê-lo da pior forma, chamando a um possível imposto sobre o imobiliário de luxo um “assalto fiscal”, acrescentando o especialista em negócios com imobiliários de luxo que para “além de violento, este imposto é insensato. Vai afugentar os investidores nacionais e estrangeiros”. Pois, os investidores estrangeiros em vez de lhe pagarem honorários vão pagá-los aos seus colegas de Madrid ou de Paris.
Mas onde estava a alcoviteira quando se esqueceu de designar por assalto fiscal a sobretaxa de 3% de IRS aplicada a trabalhadores e pensionistas? Onde estava a alcoviteira quando quadros que pagavam mais de 40% de IRS levaram com esta sobretaxa? Onde estava a alcoviteira quando pensionistas e funcionários públicos que tinham visto os seus rendimentos cortados levarem ainda com esta sobretaxa em cima? Onde estava a alcoviteira quando esta taxa incidia sobre rendimentos de que os pensionistas não beneficiavam por conta que um taxa dita solidária?
Compreendo o silêncio da alcoviteira do regime, as vítimas da sobretaxa não era clientes do seu escritório de advocacia e muito menos da sua empresa de negócios imobiliários em sociedade com gente envolvida no processo dos vistos gold. Enfim, para a alcoviteira do regime pimenta no cu dos outros até sabe a refresco.