Jumento do dia
Durão Barroso
Durão Barroso confunde sair de um banco para uma instituição europeia com o percurso inverso e defende-se atirado caca para cima do presidente do BCE. Porque será que em vez de ter atingido o presidente do BCE não disparou sobre o seu amigo Carlos Moedas, o comissário europeu que veio do Goldman para vender empresas públicas, e entre estas algumas tiveram o Goldman Sachs como comprador?
Durão Barroso
Durão Barroso confunde sair de um banco para uma instituição europeia com o percurso inverso e defende-se atirado caca para cima do presidente do BCE. Porque será que em vez de ter atingido o presidente do BCE não disparou sobre o seu amigo Carlos Moedas, o comissário europeu que veio do Goldman para vender empresas públicas, e entre estas algumas tiveram o Goldman Sachs como comprador?
2,2 ou 2,5%
«O Fundo Monetário Internacional (FMI) insiste que são precisas "mais medidas adicionais" para que Portugal cumpra a meta do défice com que se comprometeu para este ano, de 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB).
No relatório hoje publicado pelo FMI relativo à missão a Portugal ao abrigo do artigo IV e à quarta missão de monitorização pós-programa, que decorreram em simultâneo de 15 a 29 de junho, a instituição reitera um aviso que tinha feito já a 30 de junho: "É improvável que os objetivos orçamentais de 2016 sejam alcançados sem medidas adicionais", um aviso que a Comissão Europeia também tem vindo a repetir.
Para o Fundo, a meta de reduzir o défice para os 2,2% em 2016 (depois de em 2015 ter ficado nos 4,4% incluindo a recapitalização do Banif) "parece estar em risco na ausência de medidas adicionais que apoiem a restrição da despesa".» [DN]
Parecer:
A UE exige 2,5 e o FMI quer 2,2% como se uma meta orçamental nacional passasse a ser uma exigência acordada com Portugal? Anda aqui mão do Gaspar...
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
Passos foi o amigo dos pobres, disse Daniel Bessa
«Portugal foi o país da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) que mais aumentou a carga fiscal para os trabalhadores com baixos rendimentos em 2015, com a organização a afirmar que a introdução do crédito fiscal nesse ano tirou progressividade à tributação do trabalho.
Num relatório sobre reformas fiscais em 2015 divulgado esta quinta-feira, a OCDE conclui que, “depois de vários anos de aumentos anuais”, a carga fiscal sobre o trabalho estabilizou na média dos países da organização.
No entanto, no que diz respeito aos trabalhadores com baixos rendimentos, a carga fiscal sobre o trabalho “baixou ligeiramente” entre os países da OCDE, uma redução que acabou por ser pequena, por ter sido anulada pelo aumento num conjunto de países, que Portugal lidera.» [Observador]
Parecer:
Mas que grande amigo!
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento a Daniel Bessa.»
Uns juntam com o bico, outros espalham com as patas
«O líder parlamentar do PCP sugeriu hoje num artigo de opinião do jornal "Avante!" que uns partidos que fazem parte da atual solução governativa andam a "juntar com o bico" e o BE a "espalhar com as patas".
A propósito da polémica sobre o eventual novo imposto sobre o património de luxo e o protagonismo assumido pela deputada bloquista Mariana Mortágua, João Oliveira titula o texto com a frase final: "Ainda que, às vezes, pareça que andam uns a juntar com o bico e outros a espalhar com as patas...".
"Para o PCP, é essencial uma política que combata a injustiça fiscal, é necessária a consideração adequada de cada imposto nas suas implicações económicas, de receita e de justiça fiscal, critérios que obviamente devem aplicar-se também aos impostos sobre património de valor muito elevado e a avaliação terá que ser feita globalmente e não imposto a imposto", defende o deputado comunista João Oliveira.» [DN]
Parecer:
Uma crítica certeira como poucas.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aprove-se.»