Jumento do dia
Miguel Sousa Tavares
Miguel Sousa Tavares compara as várias posições em relação aos números da execução orçamental e fica perplexo. Tem toda a razão para isso se não reparar que o FMI fala tendo como referência meta de 2,2% e a Comissão Europeia exige 2,5%. Como é lógico aqueles que queriam cortes de vencimentos e de pensões exigem um plano B para poderem dizer que os acórdãos do TC não eram para cumprir e os cortes eram mesmo reformas definitivas como um Passos aldrabão andou a dizer em Bruxelas.
Mas há mesmo razões para estarmos perplexos, pela primeira vez não é necessário um orçamento rectificativo e pela primeira vez a execução orçamental está em linha com o estabelecido no OE, isto é, pela primeira vez um governo aplica o OE tal como foi aprovado pela maioria do parlamento.
«Miguel Sousa Tavares esteve no seu habitual espaço de comentário da antena da SIC, mais precisamente no ‘Jornal da Noite’, e analisou os dados da Execução Orçamental até agosto, diferenciando a posição do Governo e dos observadores.
“Não é fácil ver, no meio desta floresta de dados e de previsões cruzadas entre o Governo - sempre na sua posição otimista - e por outro lado a UTAO, o FMI e a Comissão Europeia - todos dizendo que vão ser novas medidas excecionais para que o Governo cumpra o défice que prometeu”, começou por dizer.
Nesta senda, Sousa Tavares salvaguardou que só no final do ano haverá uma “resposta”, contudo, ironizou com o facto de “não deixar de ser perplexizante que o Governo esteja tão otimista enquanto os observadores estão todos eles pessimistas”.» [Notícias ao Minuto]
Bas Dost está a aprender português
O Jorge Jesus podia aproveitar a oportunidade e ir às aulas com o Bas Dost.
O livro do arquitecto que ia ser Nobel da Literatura
Ao contrário do que por aí se diz, o que mais deprime nio livro do Arq. Saraiva não são as inconfidências de cariz sexual, domínio em que a montanha pariu um rato, nada de especial se diz, seja sobre mortos, sobre vivos ou sobre mortos-vivos.
O pior do livro é o precisamente o que mais o valoriza enquanto instrumento de compreensão da vida política portuguesa. Como é que uma alcoviteira que fica a milhas das minhas vizinhas foi durante tanto tempo director de um jornal como o Expresso, que supostamente tinha alguma credibilidade? As revelações das relações de promiscuidade com muitos políticos e da forma como alguns lhe lambiam as botas mostra um lado da política que pouco se conhece.
O livro ajuda-nos a perceber porque motivo este país não passa da cepa torta, quando são jornalistas como o arq. Saraiva a fazer e desfazer governos ou a promover políticos o resultado só pode ser miserável.
Miguel Sousa Tavares
Miguel Sousa Tavares compara as várias posições em relação aos números da execução orçamental e fica perplexo. Tem toda a razão para isso se não reparar que o FMI fala tendo como referência meta de 2,2% e a Comissão Europeia exige 2,5%. Como é lógico aqueles que queriam cortes de vencimentos e de pensões exigem um plano B para poderem dizer que os acórdãos do TC não eram para cumprir e os cortes eram mesmo reformas definitivas como um Passos aldrabão andou a dizer em Bruxelas.
Mas há mesmo razões para estarmos perplexos, pela primeira vez não é necessário um orçamento rectificativo e pela primeira vez a execução orçamental está em linha com o estabelecido no OE, isto é, pela primeira vez um governo aplica o OE tal como foi aprovado pela maioria do parlamento.
«Miguel Sousa Tavares esteve no seu habitual espaço de comentário da antena da SIC, mais precisamente no ‘Jornal da Noite’, e analisou os dados da Execução Orçamental até agosto, diferenciando a posição do Governo e dos observadores.
“Não é fácil ver, no meio desta floresta de dados e de previsões cruzadas entre o Governo - sempre na sua posição otimista - e por outro lado a UTAO, o FMI e a Comissão Europeia - todos dizendo que vão ser novas medidas excecionais para que o Governo cumpra o défice que prometeu”, começou por dizer.
Nesta senda, Sousa Tavares salvaguardou que só no final do ano haverá uma “resposta”, contudo, ironizou com o facto de “não deixar de ser perplexizante que o Governo esteja tão otimista enquanto os observadores estão todos eles pessimistas”.» [Notícias ao Minuto]
Bas Dost está a aprender português
O Jorge Jesus podia aproveitar a oportunidade e ir às aulas com o Bas Dost.
O livro do arquitecto que ia ser Nobel da Literatura
Ao contrário do que por aí se diz, o que mais deprime nio livro do Arq. Saraiva não são as inconfidências de cariz sexual, domínio em que a montanha pariu um rato, nada de especial se diz, seja sobre mortos, sobre vivos ou sobre mortos-vivos.
O pior do livro é o precisamente o que mais o valoriza enquanto instrumento de compreensão da vida política portuguesa. Como é que uma alcoviteira que fica a milhas das minhas vizinhas foi durante tanto tempo director de um jornal como o Expresso, que supostamente tinha alguma credibilidade? As revelações das relações de promiscuidade com muitos políticos e da forma como alguns lhe lambiam as botas mostra um lado da política que pouco se conhece.
O livro ajuda-nos a perceber porque motivo este país não passa da cepa torta, quando são jornalistas como o arq. Saraiva a fazer e desfazer governos ou a promover políticos o resultado só pode ser miserável.
Assim pensa o líder dos transportes chunga!
«Contactado pela agência Lusa, o presidente da Federação do Táxi mostrou-se insatisfeito com algumas questões do projeto. “Apesar de ainda não ter lido o projeto, e numa primeira abordagem, o que posso dizer é que o Governo está a falsear, não está a cumprir com a palavra dada”, acusou.» [Observador]
Parecer:
Não leu mas sabe o que lá está.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
Governo quer reduzir custos do fisco o para as empresas
«Recusando antecipar as alterações específicas previstas, que serão apresentadas em outubro, o governante disse que a alteração ao IVA é ” uma prioridade” do Governo” e que vai constar já do próximo orçamento um “alívio” dos custos que os impostos representam para as empresas e que não se traduzem em receita fiscal.
“Quando as empresas, por causa dos impostos, têm de cumprir mais um dever que custa horas de trabalho, constituir garantias, recorrer ao crédito, tudo isso são custos adicionais do funcionamento da economia que não se traduzem em receitas fiscais”, explicou o governante, que falava na conferência comemorativa dos 30 anos do IVA em Portugal, hoje em Lisboa.» [Observador]
Parecer:
Muitas vezes o fisco pede por pedir, não medindo as consequências em termos de custos.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «»
Quem informa Marques Mendes?
«Luís Marques Mendes antecipou na noite deste domingo as linhas da execução orçamental relativa a agosto que será conhecida esta segunda-feira: houve uma quebra na receita e a despesa está “controladíssima”.
À imagem do que vem sendo hábito, Mendes aproveita o seu espaço de comentário televisivo na SIC para avançar com “informações em primeira mão” — como lhes chama — antecipando, desta vez, os números da execução orçamental até ao mês passado. “Posso adiantar que na receita os dados não serão famosos, com a receita em queda, designadamente no IVA. Do lado da despesa, as notícias são boas porque a despesa não está controlada, está controladíssima“, afirmou o ex-líder do PSD, que acredita que isto se deve ao “corte no investimento”.» [Oservador]
Parecer:
Marques Mendes consegue a sua informação de forma legítima ou há funcionários pagos pelos contribuintes a trabalhar para o órgão não oficial do governo de Passos Coelho?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Investigue-se.»
PCP e BE ao lado dos transportes chunga
«O deputado bloquista Heitor de Sousa criticou hoje que o Governo legalize a atividade de plataformas como a Uber sem alterar a regulamentação do setor do táxi, considerando que a proposta conhecida não garante equidade e disciplina na "concorrência".
O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, revelou hoje a vários jornais que o Governo tem pronto o decreto-lei que regula a atividade das plataformas eletrónicas de transporte de passageiros, como a Uber ou a Cabify, e que o diploma segue esta semana para os parceiros do setor, para um período de consulta pública.» [DN]
Parecer:
Era de esperar.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Viva o proletariado e os micro empresários dos transportes chunga!»