sexta-feira, setembro 02, 2016

Umas no cravo e outras na ferradura



  
 Jumento do dia
    
Joana Marques Vidal, Procuradora-Geral da República

Há aqui qualquer coisa de errado nas declarações da Procuradora-Geral, depois dos recursos que têm sido gastos com casos como o da Operação marquês ainda sobraram meios para investigar uma ida a Paris para ver um jogo de futebol e agora queixa-se da falta de recursos?

«A procuradora-geral da República (PGR) criticou a falta de meios que marca a atividade do Ministério Público e diz mesmo que a escassez de magistrados prejudica o combate contra a corrupção.

A procuradora-geral da República reclamou hoje, no seu discurso de abertura do ano judicial, mais meios para o Ministério Público lutar de forma mais eficaz contra este tipo de criminalidade. Joana Marques Vidal diz mesmo que a “escassez de magistrados prejudicou um combate mais eficaz à corrupção”.

A escassez de magistrados prejudicou igualmente, ainda de que certa forma, a possibilidade de ensaiar novos e distintos modelos organizacionais para responder com mais eficácia aos desafios do combate à criminalidade grave e complexa, à criminalidade económico-financeira e à corrupção”, afirmou a PGR.» [Observador]

 Temer Temer

Depois da forma como traiu Dilma e ficou com um cargo para que não foi eleito é melhor temer este Temer, apesar de ter ar de não dar uma para a caixa ainda é capaz destes golpes. Lamentável.

 Procissão numa aldeia típica de Portugal

 photo Procissatildeo_zps44adozeg.jpg

(autor desconhecido, recebida por e-mail)

Enfim, com aquela camisola nem o Santo António o ajuda.

      
 Boa vontade?
   
«O cardeal patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, defendeu, esta quinta-feira, em Lisboa, a necessidade de o Estado português cumprir os acordos feitos com a Igreja Católica.

Questionado pelo jornalistas no final da cerimónia de abertura do ano judicial sobre a questão da retirada de isenção de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) à Igreja, o cardeal patriarca disse esperar que se cumpram os acordos que estão feitos. Manuel Clemente, manifestou ainda a convicção de que este assunto se resolverá “com boa vontade”.

Na terça-feira, a Igreja Católica tinha pedido para ser tratada pelo Estado português “em conformidade com a Lei e o Direito”, respeitando as normas da Concordata e rejeita “qualquer privilégio” em matéria fiscal.» [Observador]
   
Parecer:

Alguém devia explicar ao cardeal que os problemas fiscais se resolvem com a lei, lei que não se limita aos acordos.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se ao cardeal que a sua igreja pague os impostos.»