quarta-feira, setembro 28, 2016

Umas no cravo e outras na ferradura


   
 Jumento do dia
    
Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República

É fácil dizer aquilo de que Portugal precisa, o difícil é encontrar a fórmula sem o seguir, não recorrendo à antiga fórmula de reformas que mais não são do que perdas de direitos e cortes dos rendimentos de alguns. Para exportar é preciso que haja quem queira comprar aquilo que temos para vender, já que não é num ano e com pouco investimento que se diversifica a oferta ou se aumenta a capacidade de produção.

A política económica exige mais do que objectivos e discursos políticos e é preciso encontrar soluções pois os problemas são conhecidos de todos. Marcelo devia pedir soluções aos seus assessores pois é de soluções que precisamos.

«Num momento em que o Governo ultima o Orçamento do Estado para o próximo ano, o Presidente da República avisa: só um bom equilíbrio entre consumo interno, investimento e exportações pode permitir o crescimento do país. “2016 e 2017 não são e nunca poderão ser 2011”, avisa Marcelo Rebelo de Sousa, numa referência ao ano em que foi pedida ajuda financeira.

“Fomentar exportações e atrair investimento é essencial para evitar os problemas das contas externas. Controlar o défice no Orçamento do Estado é fundamental para evitar os contratempos das contas internas. E nestes dois pontos é inevitável haver em Portugal acordo largamente partilhado, ainda quando não plenamente assumido”, afirmou o chefe de Estado no encerramento da III Cimeira do Turismo Português, em Lisboa.

Depois de uma semana em que a palavra ‘resgate’ voltou ao palco político, ainda que fosse para todos o negarem, os avisos de Marcelo são claros, mas as palavras cautelosas. Quando falou de investimento, por exemplo, não se limitou a insistir na necessidade de atrair investimento, antes sublinhou também, repetidamente, a importância de “não o retrair”.» [Público]

 O derradeiro argumento

O PSD está próximo da loucura e já questiona a honestidade dos dados oficiais. Lamentavelmente Santana Lopes sugere que esta acusação pode ter fundamento. Enfim, quem torto nasce tarde ou nunca se endireita.

Parece que o PSD aderiu à escola de Bruno de Carvalho e já só falta contratarem o Octávio machado para secretário-geral de Passos Coelho.

      
 O regresso à guerrilha
   
«A secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, foi recebida esta terça-feira por cerca de 30 manifestantes em fúria pelo encerramento da escola básica do 1.º ciclo da freguesia de Rego, em Celorico de Basto.

A governante deslocou-se à região para assinar mais um pacote de acordos com câmaras municipais com vista à realização de obras nos estabelecimentos do ensino básico e secundário. 

Segundo a Lusa, entre os manifestantes, na maioria pais dos alunos da escola do 1.º ciclo,  encontrava-se o presidente da Câmara de Celorico de Basto, o social-democrata Joaquim Mota e Silva, com quem a governante se encontrou em Mondim de Basto, onde se realizou a cerimónia de assinatura destes acordos. O autarca assinou os acordos e depois foi acompanhar  os pais, que se manifestavam no exterior do edifício camarário. A atitude do autarca de Celorico foi já criticada pelo seu homólogo socialista de Mondim de Basto.» [Público]
   
Parecer:

Aos poucos o PSD volta às velhas tácticas de guerrilha com os seus direigentes a disfarçarem-se de populares em manifestações espontâneas. Este multiplicar de ódios não  é novidade, foi ensaiada no passado com os encerramentos de serviços de saúde medievais
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
  
 O novo aeroporto já faz falta
   
«O empresário David Neeleman, um dos donos da TAP, disse esta terça-feira que é necessário um aumento do aeroporto de Lisboa, sugerindo a utilização do Montijo, e defendeu que este processo tem de avançar rapidamente porque a TAP não pode esperar mais.

"Nós precisamos de mais pistas, mais terminais. Nós temos um aeroporto do lado de lá [do Tejo, a base do Montijo] que tem de ser aberto, porque sem isso não vamos poder crescer ", afirmou o empresário, do consórcio Atlantic Gateway, o acionista privado da TAP.» [DN]
   
Parecer:

Aos poucos vão lá.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»