domingo, setembro 25, 2016

Semanada

Nesta semana o país ficou a saber que a palavra de Passos Coelho vale muito pouco, começou por assegurar que iria apresentar o livro do arq. Saraiva, porque era homem de palavra e quando percebeu que estava a ficar mal na fotografia esqueceu-se da palavra dada e tramou o o jornalista, condenaod o seu livro a ir para o lixo. O mais divertido é que o livro do senhor do Sol nem sequer tem assim tanta matéria pornográfica como se dizia. É muito mau, mas nesse capítulo nem sequer tem nada de muito ofensivo.

E por falar na palavra do líder do PSD o país ficou a saber que não há grandes diferenças ideológicas entre ele e Mariana Mortágua. Há dois anos Passos Coelho disse num congresso do PSD quase o mesmo que Mariana Mortágua disse a propósito do imposto sobre o património. Passos ainda tentou justificar-se com a situação de excepção, mas a verdade é que nem mesmo nessa situação ele tributou os ricos, apenas impôs a sobretaxa sobre o rendimento dos que trabalham ou recebiam pensões.

Parece que os inquéritos à morte de dois soldados vão demorar até ao fim do ano. Esperemos que tanto tempo se justifique por causa de alguma carta derrogatório enviada para a Suíça ou Reino Unido e que passado todo este tempo o ministro da Defesa não se lembre de dar mais seis meses de prazo com opção de um ano.

O Subir Lall, o funcionário indiano do FMI que não percebe porque motivo os portugueses não hão-de morrer de fome na rua como sucede no seu país, reapareceu para fazer comentários. Mas foi para misturar mentiras com baboseiras, não foi desta que o rapaz veio explicar porque falhou tudo o que no passado exigiu que fosse feito ou com que base é que decidiu apoiar a transformação de um país independente num banco de ensaio de economistas de Harvard.

Durão Barroso insiste que sair do Goldman para a Comissão é a mesma coisa que sair da Comissão para ir para o Goldman, o que nele deve fazer muita confusão pois as suas relações com o banco são antigas, chegou mesmo a dar-lhes muitos milhões no tempo em que foi primeiro-ministro deste país. Para ele a mudança de emprego entre o banco e a comissão ou vice-versa, é a mesma coisa que ir de Lisboa a Cacilhas ou fazer a viagem no sentido onverso. Enfim, a estrada da beira é a mesma coia que a beira da estrada.