terça-feira, setembro 06, 2016

Umas no cravo e outras na ferradura


   
 Jumento do dia
    
Jorge Soeiro, dirigente do BE

Na opinião de Soeiro Portugal devia ignorar todos os líderes políticos de que o BE não gosta ou em relação aos quais possam existir motivos para fazer críticas. Costa devia reunir com o Dalai Lama e ignorar a China, devia ser íntimo de Maduro e não dar palavra a Eduardo dos Santos, devia fazer que o Brasil ou tratar Obama com a devida distância. Enfim, lirismo q.b.

«É nas redes sociais que José Soeiro, do Bloco de Esquerda, faz um paralelismo entre a situação política brasileira e a atualidade política nacional.

No primeiro caso, contudo, o Bloquista lamenta que o executivo de Michel Temer recorra a “um comunicado em que a linguagem institucional disfarçava a falta de coragem para dizer que o que se passa no Brasil é inaceitável para os critérios de qualquer democrata”.

Apesar da polémica que tem enchido as ruas do Brasil, António Costa já deu a conhecer a sua vontade em reunir com aquele que Soeiro classifica como “o governo golpista” do Brasil.» [Notícias ao Minuto]

      
 Depois de casa roubada...
   
«O Exército esclareceu esta segunda-feira que apesar da morte de um militar e de um outro ter ficado ferido no domingo, os treinos vão continuar, embora adaptados ao tempo quente que está previsto para hoje.

Numa resposta enviada à agência Lusa, as relações públicas do Exército avançaram que os incidentes ocorreram ambos na região de Alcochete, no distrito de Setúbal, embora em locais diferentes, sendo que o incidente do militar que veio a falecer ocorreu pelas 15:40 e o do ferido cerca de uma hora mais tarde.

De acordo com a mesma fonte, os treinos de domingo "não foram suspensos, foram adaptados", o mesmo sucedendo para hoje, com a previsão de realização de mais treinos, igualmente adaptados às condições atmosféricas.» [Expresso]
   
Parecer:

Na próxima quarta farão nova adaptação, entretanto, ninguém terá reparado na subida da temperatura.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «»
  
 Aproximam-se dificuldades para o ensino privado
   
«De acordo com um estudo da Cetelem, 13% dos pais com alunos no ensino privado estão a ponderar mudar os seus filhos para uma escola pública.

“Enquanto 87% das famílias portuguesas têm os filhos a estudar na escola pública, 13% optam pelo ensino privado. Destes últimos, são também 13% os que referem estar a ponderar a transferência para o ensino público”, é feito saber em comunicado.

Como razões apontadas para esta transferência, inclui-se o “facto de as crianças já estarem crescidas e os motivos financeiros. Mas também o facto de a escola atual não oferecer mais anos de escolaridade e de o ensino público ter boa qualidade”. Já as famílias que têm os filhos no ensino público, “praticamente a totalidade (99%), pretende mantê-los no mesmo tipo de ensino”.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

É de esperar que com os investimentos nas qualidade da escola pública o negócio das escolas privadas fique limitado aos projectos com qualidade.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»

 Menos reformados do que o esperado
   
«As saídas de funcionários públicos para aposentação diminuíram 30,5% em 2015 e estão a registar neste ano uma quebra ainda mais acentuada. Entre janeiro e setembro foram para a reforma 6339 trabalhadores do Estado, o que traduz uma descida homóloga de 54%. Perante este ritmo, tudo indica que a meta de 20 mil saídas prevista no Orçamento do Estado para 2016 não será atingida - nem a esperada poupança de cem milhões de euros.

As várias alterações à aposentação na função pública têm tornado qualquer saída antecipada mais penalizadora e constituem um dos principais motivos para que o ritmo de aposentações esteja a cair a pique e a recuar para valores historicamente baixos. No próximo ano, as regras voltam a mudar, com um agravamento do fator de sustentabilidade e a idade da reforma a avançar para 66 anos e três meses. Na Segurança Social também haverá mudanças.» [DN]
   
Parecer:

As grandes penalizações nas reformas antecipadas apenas resultam no aumento da despesa pública. Entre sair perdendo uma parte brutal do vencimento e arrastar os pés à espera que o tempo passe a escolha e as consequências são óbvias.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»