Esperemos que esta senhora nunca vá fazer uma visita política a um Circo
Aquando do acordo entre o PS e os partidos à sua esquerda falou-se muito da 'Syrização' do PS, Assis chegou a promover um levantamento dos seus militantes organizando um jantar na Mealhada, dizia-se representante de metade dos seus eleitores. A direita parecia estar mais procurada com o futuro do PS do que o futuro dos seus próprios partidos, todos previam e diziam recear o fim do PS, à semelhança do que ocorria noutros países europeus.
Parece que os que receavam a 'syrização' do PS enganaram-se. Na esquerda há várias correntes, desde a esquerda mais moderada à esquerda mais conservadora. Curiosamente, foi na direita que ocorreu um fenómeno do tipo 'syrização', hoje não há uma direita moderada, dominados por uma extrema-direita chique ou por uma extrema-direita monárquica e ultra conservadora, uns escondem-se atrás da social-democracia, outros escondem-se debaixo da batina dos bispos.
A direita portuguesa não só está a sofrer um fenómeno que designaram de 'syrização' como está a perder identidade, com os seus líderes a orientar o discurso mais em função das circunstâncias do que dos seus valores, os programas partidários deram lugar à mentira e as falsas preocupações, se é a austeridade que dá votos pede-se austeridade, se é o fim da austeridade decreta-se o fim da austeridade.
Num dia a líder do CDS vai ao alfaiate.-se vestir-se como a mais rica das amazonas dos latifúndios ribatejanos para se exibir na feira da Golegã, no dia seguinte vai com uma comitiva da CMTV filmar-se junto aos pobres, como se fosse a versão lusa da Madre Teresa de Calcutá. Na Golegã manifesta-se preocupada com a falta de subsídio aos grandes proprietários agrícolas, em Lisboa ignora as regras e os tribunais e insurge-se contra o despejo de uma casa ocupada, com um discurso já inspirado em Trump.
Os partidos da direita deixaram de ter programas, os seus programas são utopias como o é a ditadura do proletariado para os movimentos comunistas, não têm sem qualquer relação com o que gostariam e ver a curto prazo. CDS e PSD são hoje na direita o que eram na esquerda a UDP e o PSR antes de se juntarem no BE. O seu modus operandi político é rigorosamente o mesmo, as causas são escolhidas segundo critérios políticos, o discurso é primário e elaborado para conquistar votos de ignorantes e em vez de uma visão para o país, anda-se em buscas de labaredas para onde soprar, na esperança de incendiar o país.
A ida de ontem de Assunção Cristas a um bairro para tirar partido de uma ação de despejo, acompanhada da CMT, para depois falar três minutos sobre o assunto, como se fosse uma mana extremista da deputada Mortágua diz muito sobre a 'syrização' da nossa direita que também se pode classificar como um processo de trumpetização. Só é pena que esta Trumpete da política portuguesa s´se preocupe com a escolha da indumentária quando vai à Festa de São Martinho na Golegã, mas tenho a esperança que quando volte ao Bairro do Padre Cruz, em Lisboa, leve um traje de empregada doméstica, desenhado pelos melhores costureiros da capital
A direita portuguesa não só está a sofrer um fenómeno que designaram de 'syrização' como está a perder identidade, com os seus líderes a orientar o discurso mais em função das circunstâncias do que dos seus valores, os programas partidários deram lugar à mentira e as falsas preocupações, se é a austeridade que dá votos pede-se austeridade, se é o fim da austeridade decreta-se o fim da austeridade.
Num dia a líder do CDS vai ao alfaiate.-se vestir-se como a mais rica das amazonas dos latifúndios ribatejanos para se exibir na feira da Golegã, no dia seguinte vai com uma comitiva da CMTV filmar-se junto aos pobres, como se fosse a versão lusa da Madre Teresa de Calcutá. Na Golegã manifesta-se preocupada com a falta de subsídio aos grandes proprietários agrícolas, em Lisboa ignora as regras e os tribunais e insurge-se contra o despejo de uma casa ocupada, com um discurso já inspirado em Trump.
Os partidos da direita deixaram de ter programas, os seus programas são utopias como o é a ditadura do proletariado para os movimentos comunistas, não têm sem qualquer relação com o que gostariam e ver a curto prazo. CDS e PSD são hoje na direita o que eram na esquerda a UDP e o PSR antes de se juntarem no BE. O seu modus operandi político é rigorosamente o mesmo, as causas são escolhidas segundo critérios políticos, o discurso é primário e elaborado para conquistar votos de ignorantes e em vez de uma visão para o país, anda-se em buscas de labaredas para onde soprar, na esperança de incendiar o país.
A ida de ontem de Assunção Cristas a um bairro para tirar partido de uma ação de despejo, acompanhada da CMT, para depois falar três minutos sobre o assunto, como se fosse uma mana extremista da deputada Mortágua diz muito sobre a 'syrização' da nossa direita que também se pode classificar como um processo de trumpetização. Só é pena que esta Trumpete da política portuguesa s´se preocupe com a escolha da indumentária quando vai à Festa de São Martinho na Golegã, mas tenho a esperança que quando volte ao Bairro do Padre Cruz, em Lisboa, leve um traje de empregada doméstica, desenhado pelos melhores costureiros da capital