quarta-feira, novembro 30, 2016

Substituir Passos na liderança do PSD

Para os devidos efeitos informo que não sou candidato à liderança do PSD, pelo que o Jumento não deve ser acrescentado à lista de putativos candidatos, da qual já farão parte os nomes de Marques Mendes (que anda em almocinhos com o Miguel Relvas na Tia Matilde), Morais Sarmento, Rui Rio, Pedro Santana Lopes e Montenegro.

Ao contrário destas personalidades não sou, nunca fui, nem tenciono vir a ser amigo ou apoiante dessa personagem, a minha oposição a tal pessoa é genuína e desde a primeira hora, nunca lhe apoiei as políticas de escalpelização de funcionários públicos e pensionistas, como sucedeu com todos esses agora “arrependidos”.

Antes pelo contrário, sempre fui contra esta mania de substituir líderes em função das sondagens como sugere Rui Rio, um político que por causa dessas sondagens há quase duas décadas que não parece saber o que quer. De resto, substituir Passos Coelho por líderes que no passado já foram derrotados ou nem sequer conseguiram ir a votos não faz muito sentido. 

O normal é os candidatos a primeiro-ministro terem um período de experiência na oposição, onde têm a oportunidade de estudar dossiers e superar as consequências de eventuais disfuncionalidades cognitivas mais ou menos temporárias, de ignorância ou de falta de habilitações. Mas com Passos sucedeu ao contrário, foi logo parar ao governo, pelo que não teve a oportunidade de mostrar o seu valor como líder da oposição.

A verdade é que passado um ano desde que o “golpe de Estado” que o tirou do poder que não faz oposição ao governo usurpador, já fez de morto, já andou armado em primeiro-ministro no exílio, já reuniu as cortes em Albergaria-a-Velha para discutir o OE do governo no exílio, mas na verdade ainda não foi líder da oposição, deixou esse papel à Assunção Cristas.

Passos Coelho deve ter a oportunidade de ser líder da oposição, mas seria conveniente que se lembrasse de o ser pois até agora tem andado um pouco distraído. É por isso que aqui declaro o apoio à liderança de Pedro Passos Coelho, não acrescentando o nome à lista de candidatos ou de candidatos a candidatos à liderança do PSD.