Encerradas as cortes orçamentais de Albergaria-a-Velha o
Trump de Massamá comemorou o aniversário do seu governo nado-morto com uma
questão da maior importância para o país, a declaração de rendimentos dos
administradores da CGD. Esgotado o tema orçamental e quase a afogar-se nas
sondagens a grande preocupação de Passos Coelho em relação ao futuro do país é
essa coisa tão importante.
Rui Rio Anda por aia a pairar, umas vezes fica ofendido porque
dele dizem ser candidato, apressando-se a ir almoçar com o Trump de Massamá.
Outras, com receio de que o esqueçam diz que talvez seja candidato. Não se percebeu
ainda quais as qualidades que julga ter, que estaio ausentes na criatura que
lidera o PSD. Na austeridade defende uma espécie de solução homeopata,
aplica-se a austeridade, mas um pouco mais dissolvida em água. EM tudo o resto
só se sabe que a única diferença entre Passos e Rui Rio é o gosto deste pelas
corridas de automóveis.
O mundo ficou surpreendido com a derrota de Trump, agora
vai-se percebendo a dimensão trágico-cómica do novo presidente americano. Para
já e em relação à Europa já começou a dar sinal do que aí vem, as primeiras
reuniões da sua equipa foram com a extrema-direita inglesa e francesa. Parece
que os EUA vão regressar aos tempos do isolacionismo, quando Charles Lindberg,
um simpatizante da causa nazi, liderava o movimento que se opunha à
participação da América na guerra.