domingo, dezembro 11, 2016

Umas no cravo e outras na ferradura




 Jumento do Dia

   
Mauro Xavier, presidente da concelhia do PSD

O PSD de Lisboa é a imagem local do seu líder, um partido sem ideias e sem projectos, é um PSD pobrezinho que pega em pequenas embirrações locais e tenta transformá-las em grandes causas. Se a CML aposta na mobilidade e constrói ciclovias este PSD faz uma campanha contra as ciclovias, deve achar que Lisboa tem de investir tudo em estradas largas para que os residentes em Oeiras circulem bem em Lisboa e à custa dos impostos do que residem na capital.

O pequeno Pedro da concelhia de Lisboa foi tão mau na sua manobra que até o CDS o critica, além disso deve ser um pouco parvo pois não ganha um voto com a manobra, mas consegue ter contra si muitos lisboetas que apreciam andar de bicicleta. O problema ´+e que o rapaz não se levanta cedo durante os fins de semana, senão saberia quantos lisboetas andam de bicicleta.

Enfim, ao nível nacional o PSD centra a sua estratégia na eutanásia e ao nível de Lisboa o problema são as ciclovias.


«Um protesto do PSD-Lisboa contra medidas tomadas pela Câmara a favor das bicicletas reuniu, em poucas horas, uma avalancha de críticas. Um vídeo, publicado esta quinta-feira na página do Facebook e acompanhado de um comunicado assinado por Mauro Xavier, presidente da concelhia, defendia que “numa cidade com sete colinas, a questão da mobilidade não passa pela construção desenfreada de ciclovias”. O desagrado não tardou e centenas de comentadores apontaram baterias à posição social-democrata.

No vídeo, o PDS-Lisboa considera excessivos os investimentos feitos nos 210 quilómetros da rede de mobilidade ciclável da capital – que inclui ciclovias e vias partilhadas por ciclistas e automobilistas, e conta com 60 quilómetros já construídos e 150 em construção até ao próximo ano. Isto porque, após observar duas ciclovias, a da praça de Espanha e a dos Olivais, no período diurno durante cinco dias, através de duas câmaras, constatou que o movimento em ambas – de apenas cinco bicicletas no período analisado, segundo a concelhia – não é suficiente para justificar a sua existência.

“O vídeo que lançámos hoje não é sobre bicicletas. É sobre prioridades”, lê-se no comunicado, que também critica que nos últimos anos se tenham gasto “milhões a construir estradas para bicicletas e a comprar bicicletas”. Em contrapartida, afirmam, a mobilidade está cada vez pior em Lisboa. “Circular na cidade nunca foi tão doloroso e os transportes públicos nunca estiveram pior. Entre obras, engarrafamentos, alterações semanais de sentido e desinvestimento nos transportes públicos, a cidade nunca esteve pior”. As críticas continuam, passando para os impostos pagos pelos lisboetas que “não têm acesso a um simples bilhete de metro” e “continuam sem estar servidos por um autocarro".» [Público]

«É um "vídeo infeliz". O vereador do CDS na câmara de Lisboa, João Gonçalves Pereira, critica o filme divulgado quinta-feira no Facebook pelo PSD da capital, em que os sociais-democratas criticam a construção de 210 quilómetros (60 já construídos, 150 previstos) de ciclovias na cidade.

"Durante cinco dias filmámos as ciclovias de Lisboa e contámos o número de bicicletas", refere o vídeo de um minuto, referindo que o PSD contou no total... cinco bicicletas. Uma contabilidade que está a provocar polémica nas redes sociais e que levantou uma dúvida ao vereador do CDS: "O PSD é contra as ciclovias? É contra a expansão das ciclovias?". João Gonçalves Pereira sublinha que os sociais-democratas estão a criticar algo que ainda não existe no terreno - "o plano das ciclovias ainda nem sequer foi apresentado" - e contrapõe que, na perspetiva do CDS "uma cidade como Lisboa deve ter ciclovias" - "A mobilidade suave é uma tendência positiva. Achamos é que esta aposta só devia ser feita quando a cidade tiver transportes públicos de qualidade, com boa cobertura e com previsibilidade nos horários ".» [DN]

      
 Quem sai aos seus não degenera
   
«Alexandre Pinto da Costa, filho do presidente do FC Porto, recebeu comissões de transferências de jogadores irregulares, escreve neste sábado o jornal Expresso, apoiando-se em documentos obtidos pelo consórcio europeu de jornalistas que investiga os chamados Football Leaks.

O filho de Jorge Nuno Pinto da Costa detém uma empresa chamada Energy Soccer, que, segundo o Expresso, violou a lei nacional que regula as transferências de jogadores (Lei 28/98), ao receber comissões de dois clubes no mesmo negócio. 

Em concreto, o jornal revela dois casos. O primeiro é relativo à transferência de Carlos Eduardo do Estoril para o FC Porto. Em Junho de 2013, os “dragões” pagaram uma comissão de 100 mil euros à empresa de Alexandre Pinto da Costa e em Outubro do mesmo ano o Estoril pagou à Energy Soccer 68.400 euros relativos à mesma transferência.

O outro caso revelado pelo Expresso diz respeito ao empréstimo de Rolando ao Inter. O clube liderado por Pinto da Costa pagou 60 mil euros (mais IVA) à Energy Soccer em 16 de Agosto de 2013, dia em que o Inter emitiu uma factura de 75 mil euros à empresa de Alexandre Pinto da Costa relativa ao mesmo negócio.» [Público]
   
Parecer:
Parece que o rebento está a enriquecer a bom ritmo.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»