sábado, dezembro 03, 2016

Umas no cravo e outras na ferradura




 Jumento do Dia

   
António Costa

A gestão do processo de nomeação de um presidente para o maior banco português foi um desastre, imperdoável quando está  em causa uma instituição que não está de muito boa saúde e quue pode mesmo arrastar Portugal para uma nova crise financeira. Se era para prescindir de uma equipa habilitada, competente e experiente pelo licenciado Macedo nada justifica que tudo isto tenha demorado um ano.

Agora, quando ocorrer uma crise numa instituição do ministério das Finanças escolhe-se a Maria Luís, se for necessário alguém na saúde convida-se um dos homens do Paulo Macedo e tudo fica contente, a a esquerda escolhe as políticas, a direita preenche os lugares. E assim a geringonça ganha uma nova dimensão. or agora a direita festeja a nomeação de um dos seus para o maior banco português com o aplauso do BE e a condescendência do PCP. Melhor era impossível e só falta Marcelo vir elogiar o consenso nacional, ainda que seja um consenso em torno da pior solução, é o preço da unanimidade.

Paulo Macedo não tem currículo para o cargo de presidente da CGD e isso significa que com esta escolha o primeiro-ministro faz uma opção de risco, por outras palavras, mete a cabeça no cepo.

 E que hábitos terão de ser mudados na CGD



Para o inimitável Lic. Macedo 700 mortos nas urgências era uma minudência, algo que não o assustava nada, aliás, os portugueses têm a mania de morrerem nas urgências em busca de cuidados de saúde em vez de ficarem em casa até morrer.

Veremos que hábitos irão ser mudados na CGD.

 O PSD sofre de doença mental?

A doença mental está reservada para os indivíduos mas neste caso da ausência do PSD na comemoração da independência nacional parece estarmos perante um problema do domínio psiquiátrico ao nível de uma organização. Dizer que a cerimónia ocorrida nos Restauradores, que conta com a presença do Presidente da República e das mais altas individualidades do Estado não é uma cerimónia oficial porque o convite foi endereçado pela Sociedade Histórica da Independência de Portugal só pode ser para rir.

Quando um líder partidário que dizia que os cortes dos feriados eram temporários, mais uma das suas grandiosas reformas em homenagem aos esforçados alemães, e agora se ente provocado quando é convidado para participar numa cerimónia pública é porque o seu partido está doente.

 CGD

A Opus Dei lançou uma OPA à CGD e ganhou. Mais ou menos na mesma altura parece que Santana Lopes lançou outra OPA à Santa Casa. Enfim, santa para ti, santa par mim.

Mais um golpe destes e divorcio-me da geringonça!

 Ainda que mal pergunte...

O Dr. Macedo ainda é funcionário do BCP? Qual é o vínculo e que obrigações tem para com a sua entidade patronal?

O PSD já não se preocupa com a ligações a entidades mais ou menos secretas?

      
 Isto está a ficar feio
   
«A líder do CDS Assunção Cristas estava na tribuna, mas da direção social-democrata nem sombra. E assim o puxão de orelhas do Presidente da República só terá chegado a Passos Coelho pelas notícias do dia.

Na evocação da Restauração da Independência, data que ontem se assinalou, Marcelo Rebelo de Sousa foi assertivo ao sublinhar que o 1.º de Dezembro é um "feriado que nunca devia ter sido suspenso", por ser a data que em que se celebra e se celebrará "sempre" a "nossa pátria e a nossa independência".

Palavras que ninguém do PSD ouviu no local, porque, segundo referiu fonte do partido ao DN, a cerimónia de Lisboa não era oficial. Tendo chegado ao partido - que "esteve representado em várias iniciativas que ocorreram pelo país, com deputados, autarcas e dirigentes do partido" - um convite da Sociedade Histórica da Independência de Portugal que "no mínimo, não passava de uma provocação", justifica a mesma fonte.» [DN]
   
Parecer:

Quando um partido considera que um convite oficial para estar presente na celebração da independência nacional considera isso uma provocação é porque começou a apodrecer.
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»
  
 Pobres e mal agradecidos
   
«O deputado do PSD insistiu que, “qualquer que seja a administração, qualquer que seja o líder, há regras básicas a que têm de estar sujeitos: deveres de transparência, todas as regras do estatuto do gestor publico, limites aos salários”, e reiterou que os sociais-democratas vão continuar a exigir o seu cumprimento.

“O dr. Paulo Macedo escolhido pelo Governo, segundo informações confirmadas, é um independente que respeitamos e estimamos, mas as regras, os princípios básicos de transparência, boa gestão pública, escrupuloso cuidado na aplicação do dinheiro dos contribuintes, valem independentemente das pessoas, por mais estimadas que elas sejam”, afirmou.

“O PSD cá estará hoje como ontem a exigir através dos seus esclarecimentos e de iniciativas legislativas que a transparência, a dignidade das funções públicas, a boa gestão do dinheiro dos contribuintes, e que a preservação da confiança e a tranquilidade do maior banco público prevalecem para além e acima das trapalhadas e da má gestão a que este Governo tem votado a CGD”, acrescentou.» [Expresso]
   
Parecer:

É evidente a atrapalhação de um PSD que conseguiu mais do que esperava, ficou com um dos seus à frente da CGD e à borla.
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»

 Um autarca a acompanhar
   
«tual presidente da Câmara de Ourém, Paulo Fonseca, está a tentar um acordo com os seus credores para travar um processo de insolvência pessoal que o impediria de se recandidatar ao cargo nas eleições autárquicas de 2017. Este acordo foi revelado ao Expresso esta quarta-feira pelo presidente da Distrital de Santarém do PS, António Gameiro, garantindo que assim "o processo de insolvência parou" e que por isso "o Ministério Público não pode avançar para a perda de mandato" imediata de Paulo Fonseca "ou impedir que se recandidate" no próximo ano.

Na origem desta questão esteve um processo de insolvência pessoal intentado em 2014 pelo empresário José Carlos Serralheiro, por uma dívida na ordem dos 350 mil euros. Depois de várias decisões de tribunais contra Paulo Fonseca e de sucessivos recursos rejeitados, o Tribunal Constitucional publicou na semana passada, a 22 de novembro, a decisão final sobre este processo, confirmando a condenação do autarca e o seu estado de insolvente. Um desfecho que - por não ser passível de mais recursos - impediria Fonseca de se manter no cargo e de se recandidatar, dado que Lei Eleitoral dos Órgãos das Autarquias Locais inclui no leque de inelegíveis para os órgãos das autarquias "os falidos e insolventes, salvo se reabilitados".» [Expresso]
   
Parecer:

Ser´interessante ver se vai ser candidato e que resultados vai ter o PS em Ourém.
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Acompanhe-se.»