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Durante os últimos anos foi uma presença constante no mundo da saúde, onde parecia ser uma das imagens do poder. Agora aparece envolvido num caso duvidoso envolvendo milhões.
«O ex-presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) Luís Cunha Ribeiro — que também esteve à frente da Administração Regional de Saúde de Lisboa — foi detido esta terça-feira por indícios de corrupção no caso conhecido como “máfia do sangue”. A informação foi confirmada pela Procuradoria-Geral da República, em comunicado enviado às redações, que também confirmou que estão a ser efetuadas buscas em Lisboa, no Porto e na Suíça.
Segundo a nota da PGR, “encontram-se em curso mais de três dezenas de buscas domiciliárias e não domiciliárias”, que decorrem em instituições e estabelecimentos oficiais relacionados com a área da saúde, incluindo no Ministério da Saúde, INEM e no Hospital de São João no Porto onde Luís Cunha Ribeiro assumiu vários cargos de chefia. Decorrem ainda buscas nos escritórios de advogados da PMLJ, de José Miguel Júdice.
Segundo avança a agência Lusa inspetores da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ deslocaram-se, na manhã desta terça-feira, à sociedade de advogados acompanhados por um representante da Ordem dos Advogados, tendo-se reunido com um dos responsáveis daquele escritório.» [Observador]
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«O ex-presidente da câmara do Porto, Rui Rio, sugeriu, esta segunda-feira, uma redução do IVA, do IRS e do IRC para, em contrapartida, ser criado um imposto consignado ao pagamento dos juros da dívida pública.
“A minha pergunta é: não seria salutar que nós reduzíssemos o IVA, o IRS, o IRC, os três” e “por contrapartida, criássemos um imposto (…) consignado ao pagamento dos juros da dívida pública”, questionou Rio, enquanto moderador da mesa redonda “Economia e Fiscalidade no Orçamento de Estado para 2017”, realizada no Porto.
O ex-autarca acrescentou ainda um meta de receita para esse novo imposto: “8,3 mil milhões de euros”.
Rui Rio sustentou a sua proposta com uma maior transparência na relações com os contribuintes, já que os portugueses saberiam que esse novo imposto não serviria para financiar a saúde, educação ou obras públicas, mas sim para pagar os juros decorrentes do serviço da dívida pública.» [Observador]
Parecer:
Quem não sabe o que fazer faz colheres de pau.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
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«Depois de já ter feito parte do programa eleitoral do Partido Popular para as eleições de 26 de junho, o recém-formado Governo de Mariano Rajoy está neste momento a estudar a hipótese de a jornada laboral passar a terminar “com caráter geral” às 18h00. Isto além de estar também a analisar “as possibilidades que teria a alteração do fuso horário”, que poderá passar a coincidir com o de Lisboa e do Reino Unido.
Neste momento, a maior parte dos espanhóis sai do trabalho às 19h00. Tipicamente, o dia de trabalho divide-se em dois períodos: o primeiro vai das 9h00 às 14h00 e o segundo começa às 16h00 e prolonga-se até às 19h00.
As intenções foram avançadas pela ministra do Emprego, Fátima Báñez, conforme anunciou na segunda-feira numa conferência de imprensa. Para a ministra do Emprego, trata-se de encontrar um sistema “flexível, seguro e equilibrado” para conseguir “melhores maneiras de adaptar o mercado de trabalho à quarta revolução industrial”.» [Observador]
Parecer:
Parece que esta mania de agradar a Berlim não é um exclusivo da Espanha do tempo de Hitler, o governo de Passos andou dois anos a fazê-lo e em matéria de fusos horários é bom recordar que um tal Dias Loureiro também chegou a adoptar o fuso horário de Berlim.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
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«Marcelo Boeck foi anunciado como jogador do Fortaleza. O guarda-redes de 32 anos deixa assim a Chapecoense, dias depois de anunciar que queria participar na reconstrução da equipa catarinense, após o acidente de aviação, na Colômbia (dia 28 de novembro), que deixou o clube sem equipa.
"O clube necessita daqueles que ficaram, para lembrarmos dos que partiram e honramos a torcida e as famílias. E eu hoje, com 32 anos, vejo que não faz mais sentido certas coisas que antes eu dava mais valor. O que vale mesmo é ter princípios, caráter e não abandonar o clube neste momento terrível. Se a Chapecoense quiser, eu estou aqui para continuar essa história. Quando a gente perde um número grande de pessoas, deixar o clube na mão não seria legal. Eu quero ajudar na reconstrução. Eu quero fazer parte disso e não deixar o clube morrer", disse o ex.-Sporting, numa entrevista, na semana passada.» [DN]