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Aos poucos o PSD vai sendo transformado num partido pequeno liderado por gente igualmente pequena. É o mínimo que se pode dizer de um coordenador autárquico qu admite o apoio a uma candidatura da líder do CDS, um pequeno partido confessional da direita conservadora. Tudo isto até poderia ser normal, mas ouvir o coordenador autárquico do PSD reservar Passos Coelho para candidato a primeiro-ministro aceitando implicitamente que à falta de melhor apoia Cristas mete dó.
O PSD está, para já, quase fora da corrida autárquica às duas maiores cidades do país, Lisboa e Porto.
«Nem Pedro Passos Coelho, nem Assunção Cristas. PSD e CDS assinaram esta terça-feira à tarde o acordo de princípios que vai servir de base às coligações autárquicas para 2017, mas fizeram-no, como já tinha sido anunciado, apenas na presença dos coordenadores autárquicos e dos secretários-gerais dos dois partidos. Ou seja, sem o carimbo dos líderes nacionais. A menos de um ano das eleições, Lisboa ainda é uma incógnita para o PSD, que garante não fazer distinção entre os 308 municípios e lembra ter até março para decidir. Uma coisa é certa: Pedro Passos Coelho não vai ser candidato a Lisboa.
Ou seja, o PSD não vai seguir o exemplo do CDS e apostar no seu líder para disputar a capital. Questionado sobre se o PSD estaria a equacionar a hipótese de Passos Coelho ser candidato, Carlos Carreiras afirmou que o percurso autárquico ainda “decorre” mas que tal cenário “não está na expectativa” dos sociais-democratas. “O dr. Pedro Passos Coelho é candidato a primeiro-ministro não é candidato a presidente de câmara”, disse o coordenador autárquico.
Antes, Carlos Carreiras já tinha sido questionado sobre o caso concreto de Lisboa e a hipótese de vir a apoiar a candidatura de Assunção Cristas, e não rejeitou nenhum cenário. O prazo é 31 de março, tal como ficou definido em Conselho Nacional. Até lá, é tempo de “aprofundar projetos e verificar se há ou não convergência de projetos”, disse Carlos Carreiras durante a sessão de assinatura do acordo, esta tarde num hotel de Lisboa. Se essa convergência se verificar, então é preciso ver se “há vontade das estruturas locais, concelhias e distritais, para haver acordos”.» [Observador]
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Há muita gente tentando relacionar Luís Cunha Ribeiro, mas ninguém repara que era um dos homens do PSD na área da Saúde, um príncipe.
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«Conta já com mais de cinco mil assinaturas a petição Aborto como "Educação Sexual" em Portugal? Diga não! através da qual um movimento de cidadãos contesta a implementação nas escolas portuguesas de um referencial para a Saúde que inclui o tema da interrupção voluntária da gravidez na educação sexual para alunos do 5.º e 6.º anos.
Promovido pelos ministérios da Educação e da Saúde, este referencial de educação para a saúde sugere às escolas a abordagem de diferentes temas ao longo da escolaridade obrigatória, como sejam a nutrição, a prática de exercício físico, a saúde mental, o relacionamento interpessoal ou dependências. No capítulo sobre afectos e educação para a sexualidade, o documento, que está em consulta pública, propõe que, ainda na educação pré-escolar, se promova o “desenvolvimento de uma atitude positiva em relação ao prazer e à sexualidade”. E, a partir do 2.º ciclo do Ensino Básico, sugere que os alunos identifiquem os diferentes métodos contraceptivos e a sua importância na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e de uma gravidez indesejada, bem como que aprendam a distinguir uma interrupção voluntária da gravidez de uma interrupção involuntária da gravidez.» [Público]
Parecer:
O ideal era retirar dos programas de ensino tudo o que fosse pecado. Até se poderia equacionar a hipótese de os programas terem uma avaliação prévia da conferência episcopal.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
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«Um fim de ano diferente e alternativo centrado na "Luz e no Tempo" da mensagem de Fátima é a proposta do Santuário de Fátima para os dias de festa da passagem de ano para todos os jovens do país.
Em nota de imprensa enviada à agência Lusa, o Santuário de Fátima refere que a iniciativa, "inédita e integrada nas celebrações do Ano Jubilar de Fátima", pretende oferecer aos jovens "uma proposta centrada na espiritualidade e no núcleo teológico do acontecimento de Fátima, através de reflexões, caminhadas, dinâmicas de grupo e partilhas centradas na Mensagem e tendo em conta a realidade da vida dos jovens do século XXI".
Esta proposta insere-se no âmbito celebrativo do Centenário das Aparições e pretende "envolver os jovens, transformando-os em protagonistas das iniciativas do Centenário". O programa da passagem de Ano começa com o acolhimento no dia 30 de manhã na Casa dos Jovens, junto à Capelinha das Aparições, e termina no dia 1 ao princípio da manhã, de forma que os participantes ainda possam passar o dia de Ano Novo com as respectivas famílias.» [Público]
Parecer:
É uma hipótese.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»