quarta-feira, dezembro 07, 2016

Umas no cravo e outras na ferradura




 Jumento do Dia

   
Maria Luís Albuquerque

Uma sitação de colapso na CGD apresentava uma dupla vantagem para Passos Coelho, servia de argumento para privatizar o banco, vendendo-o ao preço da uva mijona e lançar o país numa nova crise financeira, que lhe permitiria governar à margem da Constituição. Mas a esquerda rasteirou-o, fez o acordo que ele julgava impossível e transformou a sua magra vitória numa pesada derrota.

Agora assiste-.se ao espetáculo triste proporcionado por Maria Luís, fazendo de conta que tudo estava bem ´na CD, o tribunal de Contas é que está a exagerar, num relatório que ela diz desconhecer. Enfim, a senhora deputada agora acompanha mais os relatórios da Arrows.

«O Tribunal de Contas acusa o Ministério das Finanças de “falta de controlo” na Caixa Geral de Depósitos (CGD) entre 2013 e 2015, salientando que o Estado aprovou documentos de prestação de contas sem ter a informação completa.

Num relatório de auditoria sobre o controlo do Sector Empresarial do Estado efectuado pelo Ministério das Finanças entre 2013 e 2015, divulgado nesta terça-feira, o Tribunal de Contas considera que houve uma “falta de controlo pelo Estado” do banco público nesse período, após a recapitalização de 2012 (no montante de 1.650 milhões de euros).» [Público]

«A ex-ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque disse desconhecer os pormenores do relatório crítico do Tribunal de Contas sobre a Caixa Geral de Depósitos divulgado nesta terça-feira, sublinhando que a instituição está sujeita ao escrutínio de várias entidades.

"Não entendo exatamente em que contexto é que, eventualmente, a Inspeção Geral de Finanças pudesse acrescentar transparência ou melhor controlo (sobre a CGD). Sendo uma entidade do setor financeiro, tem exigências muito superiores", disse a ex-ministra das Finanças, ressalvando que apenas soube da existência do relatório pelas notícias difundidas hoje de manhã.» [Público]

      
 Há mais ladrões do que polícias
   
«A PSP tem 15 sindicatos, alguns deles de dimensão reduzida. Mas até aqui os dirigentes de todos eles têm pelo menos direito a quatro dias de dispensa por mês. “Há sindicatos em que 90 a 95% dos seus associados são delegados ou dirigentes sindicais”, revelou a ministra, que anunciou esta segunda-feira, no Algarve, que vai retirar do serviço em messes, bares e cantinas seis centenas de homens, parte dos quais voltarão à actividade operacional.

“Não é fácil. Há resistências, naturalmente. Mas é um desperdício gastar tanto dinheiro a formar um polícia para ele ir tirar cafés ou descascar batatas”, observou. “Só na GNR temos cerca de 395 militares a prestar serviço de hotelaria, digamos assim”.

Já na PSP são 236 os homens nestas funções. Questionada pelos deputados, a governante reconheceu que um “número significativo” destes agentes não têm idade nem capacidade para voltem ao serviço operacional. “Mas há muitos que são jovens”, ressalvou.» [Público]
   
Parecer:

Digamos que são sindicatos da treta.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «»
  
 Republicano do Colégio Eleitoral não vota em Trump
   
«Christopher Suprun, republicano do Estado de Texas e membro do Colégio Eleitoral, anunciou esta segunda-feira que não irá atribuir o seu voto a Donald Trump. O paramédico começa por apontar, num artigo publicado no New York Times, que é um eleitor republicano, um dos escolhidos para decidir oficialmente quem é o Presidente dos EUA. Conta que, desde o dia das eleições, a 8 de Novembro, as pessoas têm-lhe pedido para mudar o seu voto, por não concordarem com as visões políticas de Trump.

O republicano explica que na base da sua decisão está algo mais complexo do que discordâncias políticas ou porque o voto popular de Clinton ultrapassa em larga escala o de Trump. Suprun afirma que o que lhe está a ser pedido é que vote em alguém que não tem qualificações para o cargo – e com isso ele não pode concordar.» [Público]
   
Parecer:

Se a moda pega o Trump vira trampa.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 E por cá?
   
«O Governo espanhol admite que continuará a investigar os rendimentos que Cristiano Ronaldo obteve por via dos seus direitos de imagem e que, como o Expresso avança na sua edição deste sábado, ascendem a 150 milhões de euros no período de 2009 a 2020.

“A Agência Tributária em Espanha é extraordinariamente profissionalizada. E como não poderia ser de outra forma, a agência realizará as inspeções que considere oportunas”, afirmou o secretário de Estado espanhol para os assuntos fiscais, José Fernández de Moya, em declarações à rádio espanhola Cope.

Nas suas declarações o governante evitou entrar em pormenores sobre as inspeções a Ronaldo, mas confirmou que a informação de que a Agência Tributária do país dispõe é “exatamente” a que vem nos meios de comunicação este sábado.» [Expresso]
   
Parecer:

Por cá são todos cumpridores...
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»