segunda-feira, dezembro 19, 2016

Umas no cravoi e outras na ferradura




 Jumento do Dia

   
Alberto João Jardim, morto-vivo da política local madeirense

Onde estava o Alberto João quando os funcionários públicos perderam uma parte substancial dos seus rendimentos com o argumento de um desvio colossal nas contas públicas, que depois veio a saber-se que resultavam das aldrabices do governo regional da Madeira? Onde estava Alberto João nos tempos mais duros da austeridade, quando Passos adoptava um programa económico de extrema-direita digno de fazer inveja a Pinochet? Estava calado, melhor, caladinho que nem um rato.

Agora que se recusa a ser enterrado aparece pela esquerda, ele que de esquerda ou de social-democrata nada tem. O que pretende este morto vivo da politica, que os portugueses o reabilitem depois de os madeirenses o terem rejeitado? Agora que há uma vaga contra Passos Coelho este senhor quer fazer surf oportunista, não lhe fica nada bem e Roma não paga a traidores.

«Afastado da política activa desde Dezembro de 2014, Alberto João Jardim diz estar a gozar de um exílio dourado na Madeira. Trabalha meio dia na sede da Fundação do PSD-Madeira, à qual preside, instalada na casa onde cresceu, no Funchal. Entre o mobiliário antigo e fotografias de ex-primeiros-ministros sociais-democratas, não se encontra a de Pedro Passos Coelho. “É um mau caracter”, dispara o homem que governou o arquipélago durante 37 anos. Para saber porquê tem de continuar a ler.» [Público]

 Estou "plasmado"

Nem quero pensar que altas responsáveis da saúde em Portugal boicotaram o aproveitamento do plasma dos dadores portugueses para dar lucros a uma empresa e ajudar a enriquecer alguns príncipes do sector. Se isso suceder a actuação de todos os responsáveis políticos do sector deverá ser avaliada.

Na saúde os recursos são escassos e morre-se por falta de meios. Se há gente responsável pela gestão do sector que decide sem ter isto em conta estamos perante verdadeiros bandidos.

      
 Haviam pressões no tempo de Paulo Macedo?
   
«Paulo Campos garante que, enquanto foi diretor do INEM, foi alvo de várias pressões mas que a sua “postura foi sempre de fazer o melhor do ponto de vista de gestão”. Em declarações à SIC, o ex-presidente do INEM admitiu ainda acreditar que está a ser alvo de um “saneamento político” e que a investigação de que está a ser alvo permitirá descobrir os verdadeiros motivos pelos quais foi afastado da direção do organismo de saúde.

Na sexta-feira, a residência de Paulo Campos foi alvo de buscas no âmbito de uma investigação relacionada com suspeitas de favorecimento na adjudicação do fornecimento de ambulâncias e serviços de formação aos funcionários do INEM. No mesmo dia, decorreram buscas e detenções relacionadas com o caso “Máfia do Sangue”, mas as duas investigações são autónomas e não estão relacionadas.

Apesar das notícias iniciais que avançavam que Campos teria sido constituído arguido, o antigo diretor do INEM garante que “esta investigação vem na sequencia de duvidas” que ele próprio denunciou. “Outras mandei fazer auditorias”, disse à SIC, repetindo as declarações prestadas na sexta-feira à Agência Lusa. “Colaborarei no que for preciso na investigação.”

Sem nunca adiantar nomes, Paulo Campos afirmou à SIC ter sido alvo de “pressões para colocar pessoas em determinados pontos, para decidir de uma forma ou outra, para auditar uma área ou não auditar uma área”.» [Observador]
   
Parecer:

Cisa estranha...
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Investigue-se.»
  
 Legalizar o proxenetismo
   
«Presidente do Tribunal Constitucional diz que a definição atual do crime de lenocínio simples viola a Constituição. Numa declaração de voto de vencido revelada pelo Jornal de Notícias (JN), Manuel Costa Andrade afirma que a exploração comercial da prostituição não é crime se quem se prostitui o faça de livre vontade.

Costa Andrade defende que nem todo o “ato de fomento, favorecimento ou facilitar o exercício de ato sexual remunerado justifica a convocação do Direito Penal”, já que este “em nada se assemelha à moralidade”. Por outro lado, o líder do Constitucional considera que desde que a reforma penal de 1998 deixou cair as situações de exploração de abandono ou de necessidade económica, e tendo em conta que o exercício de prostituição não é crime em Portugal, o crime de lenocínio simples passou a ser inconstitucional. Daí Costa Andrade argumentar que a atual definição penal de lenocínio serve apenas para “prevenção ou repressão do pecado, num exercício de moralismo atávico com que o Direito Penal de um Estado de Direito da sociedade secularizada e democrática dos nossos dias nada pode ter a ver”, lê-se na declaração de voto citada pelo JN.» [Observador]
   
Parecer:

Se calhar tem razão, anda por aí tanto xulo que os das prostitutas já quase são ignorados.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 A queda de um príncipe
   
«Cunha Ribeiro conheceu hoje as medidas de coação aplicadas pelo tribunal, no Campus de Justiça, em Lisboa, após três dias a responder a perguntas sobre a investigação ao negócio do plasma sanguíneo.

Esta é uma decisão que surge na sequência das detenções na passada quarta-feira, onde Cunha Ribeiro e outros três arguidos terão lesado o Estado em cerca de 100 milhões de euros. Os factos que ocorreram entre 1999 e 2015.

Remetente a essa altura, explicou a PGR, estão a ser investigadas “suspeitas de obtenção por parte de uma empresa de produtos farmacêuticos, de uma posição de monopólio no fornecimento de plasma humano inativado e de uma posição de domínio no fornecimento de hemoderivados a diversas instituições e serviços que integram” o Serviço Nacional de Saúde.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Era uma figura omnipresente nos últimos anos no sector da Saúde, agora caiu e ninguém aparece com o mais pequeno gesto de solidariedade.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Solicite-se um comentário a Paulo Macedo, o grande combatente contra a corrupção.»

 Desmentido ou recuo
   
«"Está tudo em aberto." É assim que uma fonte do PSD de Lisboa comenta as notícias sobre um possível apoio do partido à candidatura da líder do CDS-PP à presidência da Câmara de Lisboa. Nenhum dos vários dirigentes de ambos os partidos contactados pelo DN confirma qualquer alteração em relação à posição que tem sido divulgada: o PSD anuncia até março de 2017 a sua decisão; Cristas continua a campanha em Lisboa.

O coordenador autárquico do PSD desmente categoricamente o início de conversações com o CDS para apoiar Assunção Cristas como candidata à Câmara Municipal de Lisboa. Carlos Carreiras escusa-se a dizer se existe a intenção de encetar essas conversações, mas diz não querer "alimentar especulações que têm um objetivo claro" e que "não é o de favorecer o PSD, bem antes pelo contrário".» [DN]
   
Parecer:

Parece que Passos não sabe o que fazer.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»