Jumento do Dia
Em 2016 os funcionários públicos que mais sofreram com a austeridade vão continuar a sofrer, terão cortes e suportarão ainda a quase totalidade da sobretaxa. O país continua a reduzir o défice esperando-se que em 2017 este fique abaixo dos 2017.
Mas a palavra de ordem do autarca dos autarcas do PS não é poupar nem gerir os recursos disponíveis, é contratar mais funcionários, talvez para que numa próxima crise sejam despedidos ou vejam o vencimento reduzido a metade.
«Mas como é que vai ser possível fazer isso se Portugal tem um compromisso de reduzir o número de pessoas que trabalham na administração pública?
Esse constrangimento existe, de facto, mas ele tem de ser ultrapassado. Aliás, como foi feito noutros países da União Europeia. E, portanto, é uma questão de princípio. Não podemos resolver os problemas, não conseguiremos, se não nos capacitarmos com os recursos humanos adequados para esse desempenho. Como estão envelhecidos, há que renová-los. E, portanto, assumo claramente que é necessário que estado autárquico e o Estado nacional, a administração pública, se capacitem com novos recursos humanos. A despesa pública não será tão alterada quanto isso. Fizemos já a demonstração contabilística - a Direção-Geral do Orçamento, a entidade pública que controla as contas, já identificou, em anos sucessivos, a capacidade de gerar um superavit, uma diferença positiva, de mais de meio milhão de euros entre as receitas efetivas e as despesas efetivas. Portanto...» [DN]