Gasparoika
O Gasparoika pode ser vingativo, não acertar uma nas previsões e sabe Deus em que mais, pensar que manda no país sem ter sido eleito para coisíssima nenhuma, mas há uma coisa de que ninguém o pode acusar, a de ter vergonha de fazer o que bem entende.
Os funcionários públicos que rescindam amigavelmente depois de a isso forçados passam a ser estrangeiros na sua prórpia terra e não poderão voltar a ser contratados pelo Estado. Mas os amigos do governo e do ministro que tutela a CGD podem regressar ao banco com direito a tapete vermelho, mesmo depois de terem rescindido e embolsado meio milhão de euros, vinte vezes mais do que as indemnizações que o mesmo Gaspar quer pagar aos funcionários públicos.
«João Coutinho está prestes a voltar à comissão executiva da CGD, que deixou há cerca de dez anos com uma indemnização de meio milhão de euros, noticia o Público, que adianta que a comissão de recrutamento da instituição validou as competências do gestor, mas alertou para a compensação que foi paga em 2014.
O jornal revela que a indicação de João Coutinho para a nova administração executiva do banco público, com mandato até 2016 e a convite do Governo, está a gerar "perplexidade" dentro do grupo financeiro, que é abrangido pelas medidas de austeridade aprovadas pelo Executivo.» [Notícias ao Minuto]