Esta poderia ser designada como a semana nacional das
ratazanas, perante a rejeição social das políticas deste governo demonstrada
numa greve social, face ao falhanço orçamental e sabendo-se do desastre não faltam
os que vêm abandonar o barco governamental. O caso mais curioso foi o de
Teixeira dos Santos, este senhor abandonou o barco de Sócrates para embarcar no
de Passos Coelho, agora atirou-se ao mar e nada desesperadamente em direcção ao
PS. Será que Teixeira dos Santos estaria agora a fazer a figura degradante que
fez se tivesse sido confirmada a sua nomeação para administrador da CGD? Quando
o seu nome foi proposto a título de prémio pelo seu comportamento e pelas suas
declarações de apoio às políticas deste governo ninguém o ouviu vir a público
defender o PEC IV.
Se não fossem as ratazanas a centrar as atenções, esta
semana seria a do Magalhães a que um ministro oportunista decidiu chamar Camões.
O Magalhães pode ser o Camões, mas os portugueses ainda sabem identificar um
canalha. Esta gente não tem vergonha nenhuma na cara e depois de o Passos ter
ido a Évora dar ares de um governante empenhado no investimento foi a vez de
Portas se juntar ao primeiro-ministro e aproveitar-se do trabalho de José Sócrates.
Os que gozaram do pequeno computador ou da hipótese de haver aviões em Évora
usam agora alguns dos projectos apoiados por Sócrates para tentarem sobreviver.
A semana parece ter acabado com uma estranha luz ao fundo do túnel, depois de quase todos os portugueses estarem na miséria, com o consumo interno encolhido e com o país quase na total bancarrota a grande esperança para o crescimento económico vem da caridade, agora designada por "economia social". A caridade tende a ter uma tão grande dimensão que o pesoal das ONG da Igreja está sendo promovida a um estatuto idêntico ao dos Belmiros e dos Espíritos Santo e o primeiro-ministro vai às suas iniciativas falar como se estivesse em frente a investidores. A verdade é que o Banco Alimentar contra a fome tem mais impacto no crescimento do que muitos dos investimentos que o Portas exibe, o aumento do consumo provocado pela campanhas de caridade têm sido o único estímulo à economia apoiado por este governo.
A semana parece ter acabado com uma estranha luz ao fundo do túnel, depois de quase todos os portugueses estarem na miséria, com o consumo interno encolhido e com o país quase na total bancarrota a grande esperança para o crescimento económico vem da caridade, agora designada por "economia social". A caridade tende a ter uma tão grande dimensão que o pesoal das ONG da Igreja está sendo promovida a um estatuto idêntico ao dos Belmiros e dos Espíritos Santo e o primeiro-ministro vai às suas iniciativas falar como se estivesse em frente a investidores. A verdade é que o Banco Alimentar contra a fome tem mais impacto no crescimento do que muitos dos investimentos que o Portas exibe, o aumento do consumo provocado pela campanhas de caridade têm sido o único estímulo à economia apoiado por este governo.