domingo, junho 09, 2013

Umas no cravo e outras na ferradura


 
   Foto Jumento
 
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Flor do Parque Florestal de Monsanto, Lisboa

 Desespero

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O desespero dos responsáveis pelo desastre português - Gaspar, Passos Coelho e Cavaco Silva - começam a entrar em crise do domínio psiquiátrico e a negar a realidade, optando por comentar o que se passa com disparates.
  
O pobre do Gaspar que decidiu reformatar o país e adiar o crescimento sine die, até ao momento em que lhe apetecesse, veio agora justificar a quebra do investimento. A causa não foi o desastre da economia, o risco evidente de graves revoltas e conflitos sociais, o fim de qualquer possibilidade de consenso político, a destruição da concertação social, a confusão nas escolas ou a quebra de credibilidade de Cavaco, a causa do fim do investimento diz o Gaspar, foi do tempo, porque o tempo impede as obras. Este senhor que tudo fez para lançar a construção civil na falência diz agora que o problema foi de uma ligeira descida das temperaturas, como se a construção civil fosse uma espécie de banhos de praia.
  
Passos Coelho sugere o dois em um labora, acha que havendo uma greve geral os professores deviam aderir a essa greve e não faltar aos exames, isto é, temos um primeiro-ministro que acha que pode gerir o direito à greve ds trabalhadores. Vá lá que está agendada uma greve geral, se não estivesse o (infelizmente ainda) primeiro-ministro ainda se lembraria de sugerir que os professores marcassem a greve para um domingo ou mesmo para um feriado, com sorte até daria tolerância de ponto na teça-feira de Carnaval só para que os professores pudessem fazer mais um dia de greve.

Cavaco que até se sente no direito de se interrogar porque motivo com tanta palhaçada à sua volta o Sousa Tavares foi logo lembrar-se dele, se fosse o Scolari a esta hora já estaria a perguntar "e o palhaço sou eu?", veio sugerir que estando em causa a vida dos alunos e jovens os professores não devia fazer greve. Digamos que se deviam limitar a umas manifestações fora do horário de trabalho, de preferência se o governo fosse do Sócrates, um tempo em que o direito à indignação estava acima de tudo. Será que o Cavaco precisou de chegar a velho para se arrepender do que fez quando era professor? Nesse tempos esquecia-se que era professor da Universidade Nova e acabou por ser alvo de um processo disciplinar porque ... não cada aulas.

 Mário Nogueira e a ironia do destino
 
aquele que mais ajudou a direita a tomar o poder e que não escondeu a satisfação com a nomeação do Crato é agora o líder da contestação ao governo que ajudou a eleger. Volta Lurdinhas, estás perdoada, é melhor ser professor avaliado e receber um ordenado do que ser um professor despedido sem direito a subsídio de desemprego.
 
 A Nossa Senhor de Fátima foi para exames laboratoriais

Digamos que as suas intervenções nos negócios da troika serão um sintoma grave de caruncho na estátua da santa.
 
 Momento escova do dia

Hélder Rosalino: "O ministro Vítor Gaspar tem feito um trabalho patriótico":

 Haja consenso

Cavaco e Gaspar já não escondem as divergências insanáveis que os impede de chegar a qualquer consenso, para o primeiro a avaliação da situação económica é tarefa da Nossa Senhor de Fátima, para o segundo essa avaliação deve ser feita pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

 Pergunta ao Mário Nogueira

O que acha da ideia de convocar uma greve para o Dia de Natal?
   
     
 Está aberta a fase mafiosa da campanha autárquica
   
«A Câmara Municipal de Odivelas está a ser investigada por ter celebrado contratos de ajuste directo no valor de cerca de 250 mil euros com escritórios de advogados cujos sócios eram ex-vereadores, deputados municipais ou funcionários da autarquia. O inquérito-crime teve origem numa inspecção ordinária ao município feita pela antiga Inspecção Geral da Administração Local (IGAL), nos primeiros meses de 2011. O organismo, que entretanto foi fundido com a Inspecção Geral das Finanças (IGF), entendeu haver matéria-crime para investigar e remeteu uma queixa para o Ministério Público (MP). O caso está agora nas mãos da Polícia Judiciária e do MP de Loures.

Contactada pelo i, a câmara presidida por Susana Amador, eleita pelo PS, diz ter tido conhecimento de que o relatório da IGAL foi "remetido ao MP" mas ressalva que até ao momento não foi instaurada "qualquer acção judicial" ou então que a mesma não foi comunicada ao município. Até à data, ainda nenhum dos envolvidos foi ouvido no âmbito deste processo-crime. Na base desta investigação estão contratos assinados com Fernando Ferreira, Vítor Manuel de Carvalho Fonseca e Paula Susana Teixeira entre 2010 e 2011.

Fernando Ferreira foi vereador do PSD na câmara de Odivelas entre 2005 e 2009. À data dos factos era membro da assembleia municipal e ao mesmo tempo recebia honorários para prestar aconselhamento jurídico. Paula Susana Teixeira exercia à data, em regime de substituição, o cargo de chefe de divisão financeira (era funcionária da câmara desde o ano 2000 e ocupava cargos dirigentes desde 2004), integrando também a sociedade de advogados Fernando Ferreira, Paula Susana Teixeira & Associados, com quem a câmara celebrou contratos por ajuste directo. Vítor Fonseca tomou posse como deputado municipal em Novembro de 2009 e, através da sua empresa Vítor Fonseca & Associados, recebeu honorários para dar pareceres à autarquia.» [i]
   
Parecer:
 
É um nojo a forma como a justiça parece ser usada em manobras sujas para alterar as intenções de votos e manipular o resultado de eleições que se desejariam democráticas.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
   

   
   
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