Pieter Brugel, O cobrador de impostos
Já conhecemos os nomes do primeiro-ministro e dos seus ministros, ainda que o úmero 13 não seja muito promissor gosto do elenco, aliás, a regra é termos sempre boas perspectivas, daí que todos os governos tenham o seu período de graça. Também já conhecemos o programa e estamos agradados. Portanto, já sabemos quanto vamos gastar, quem vai gastar e onde vai gastar, só falta saber quem vão ser os gajos da massa, os gajos que vão cobrar impostos e contribuições para a Segurança Social.
Cavaco despediu-se d governo fazendo listas de funcionários ara serem despedidos e pagando parte dos vencimentos com títulos do Tesouro, Guterres despediu-se do governo com uma lista de 5t0 cortes na despesa criada por Pina Moura, Ferreira Leite abandonou o governo aldrabando as contas (iniciou a retenção dos reembolsos do IVA como truque para manipular as contas) e vendendo a dívida fiscal ao preço da uva mijona, Sócrates atrasou corte nas despesas com os resultados que se viram e estes andam em campanha eleitoral desde que inventaram a saída limpa.
Portugal já teve centenas de ministros e de secretários de Estado, uns bons, outros maus e a maioria assim, assim, um dos grandes problemas do país é que de todos os membros de um governo há dois a cobrar e os outros a gastar, a cobrar estão os secretários de Estado dos Assuntos Fiscais e da Segurança Social. Quanto à Segurança Social já sabemos que a desgraça e endémica, que o diga Passos Coelho que só pagou quando lhe apeteceu.
Nos Assuntos Fiscais a situação é menos grave mas mais em resultado das iniciativas da máquina fiscal do que da competência dos muitos secretários de Estado que por lá passaram. A maioria deles inventaram leis perfeitas, nomearam uns chefes amigos e depois voltaram aos seus escritórios de advocacia onde podem viver dos rendimentos.
Antiga repartição de finanças nos anos 50/60
É por isso que passada a festa e sabendo-se que vem aí a conta só faço uma pergunta, quem é u quem são os gajos da massa? Porque se for um dos muitos que passaram pelas pastas ou alguém das respectivas setas e caso para dizer que vou ali e já volto! Por agora estou algo desiludido e com receio do que venha a suceder, os dois secretários de Estado deviam ser homens da confiança directa do primeiro-ministro e gente que saiba fazer contas, mas receio que tal não venha a suceder.
