Jumento do dia
Passos Coelho
Parece que Passos Coelho ainda não percebeu que uma minoria não se transforma numa maioria e por isso perdeu as eleições.
«Palavras que foram proferidas por Pedro Passos Coelho na parte final da sua resposta a uma interpelação inicial do vice-presidente da bancada socialista, Pedro Nuno Santos, que dentro do PS se opôs à liderança de António José Seguro entre 2011 e 2014.
"Depois de quatro anos de oposição cheia de cedências ao facilitismo e ao irrealismo, depois de mudarem o líder do vosso partido por ter ganho por poucochinho nas eleições europeias e depois de procurarem mostrar todos os dias que a grande diferença estaria na amplitude do resultado maioritário que obteriam nas eleições legislativas, é quase penoso ver o exercício que estão fazendo - e que hoje aqui repetiram - para explicar que nós é que fomos penalizados pelos portugueses e que os socialistas foram bafejados pelo mérito", declarou Pedro Passos Coelho, recebendo uma prolonga salva de palmas das bancadas do PSD e do CDS.
Pedro Passos Coelho disse ter consciência de que a coligação PSD/CDS-PP venceu as eleições com maioria relativa, "mas ganhou-as".» [Notícias ao Minuto]
Dois exemplos de discurso canalha
Primeiro exemplo: Miguel Sousa Tavares:
«Quando foi que votámos? A 4 de Outubro: estamos há mais de um mês à espera que os partidos e o Presidente decidam em que votámos, para que votámos e com que consequências. Mas a classe política que não se preocupe: a boa notícia é que há um país que, mesmo sem governo, continua a funcionar. Há gente que prossegue o seu trabalho de todos os dias, que faz negócios, deposita dinheiro nos bancos e paga os seus impostos, sem nada reclamar ou esperar do Estado e dos dinheiros e benesses públicas. É essa gente — a que não emigrou — que ainda faz funcionar Portugal.»
Para Miguel Sousa Tavares há dois grupos de portugueses, a "gente que prossegue o seu trabalho de todos os dias, que faz negócios, deposita dinheiro nos bancos e paga os seus impostos" e do outro lado os políticos e tudo o que o Estado representa. Os médicos, os que garantem a nossa segurana, os que asseguram que todos pagam os seus impostos, toda essa gente é esquecida, não criam riqueza, vivem dos que a criam.
Segundo exemplo: Pedro Santos Guerreiro
"Os funcionários públicos terão quatro aumentos no próximo ano. Um por trimestre. A partir de outubro, têm o vencimento integralmente reposto. O seu rendimento disponível aumenta. O Estado gasta mais. As pensões até €629 serão atualizadas em 2016, podendo ser aumentadas 5% em quatro anos. A medida beneficia 1,7 milhões de pessoas. O seu rendimento disponível aumenta. O Estado gasta mais.»
Os funcionários públicos não vão recuperar o que perderam, o que lhes foi tirado abusivamente e com falsos estudos que concluiam que ganhavam mais, estudos que comparavam médicos com empregadas domésticas. Os funcionários vão ser privilegiados, os outros vão continuar a ter austeridade e os funcionários vão ter quatro aumentos, são uns sortudos.
São estes discursos que tratam centenas de milhares de pessoas como inúteis, um fardo para a sociedade, um discurso que ofende, que humilha, que Passos Coelho conseguiu inculcar na cabeça de muita gente, como se pode perceber no dia a dia, já quase nem reparamos nos canalhas que nos estamos transformando. Espero que um dia o Miguel Sousa Tavares não tenha tempo de ir para um hospital privado ou que o Santos Guerreiro encontre um ladrão dentro de casa, talvez se lembrem do que escreveram sobre aqueles a que irão pedir ajuda.
Passos Coelho
Parece que Passos Coelho ainda não percebeu que uma minoria não se transforma numa maioria e por isso perdeu as eleições.
«Palavras que foram proferidas por Pedro Passos Coelho na parte final da sua resposta a uma interpelação inicial do vice-presidente da bancada socialista, Pedro Nuno Santos, que dentro do PS se opôs à liderança de António José Seguro entre 2011 e 2014.
"Depois de quatro anos de oposição cheia de cedências ao facilitismo e ao irrealismo, depois de mudarem o líder do vosso partido por ter ganho por poucochinho nas eleições europeias e depois de procurarem mostrar todos os dias que a grande diferença estaria na amplitude do resultado maioritário que obteriam nas eleições legislativas, é quase penoso ver o exercício que estão fazendo - e que hoje aqui repetiram - para explicar que nós é que fomos penalizados pelos portugueses e que os socialistas foram bafejados pelo mérito", declarou Pedro Passos Coelho, recebendo uma prolonga salva de palmas das bancadas do PSD e do CDS.
Pedro Passos Coelho disse ter consciência de que a coligação PSD/CDS-PP venceu as eleições com maioria relativa, "mas ganhou-as".» [Notícias ao Minuto]
Dois exemplos de discurso canalha
Primeiro exemplo: Miguel Sousa Tavares:
«Quando foi que votámos? A 4 de Outubro: estamos há mais de um mês à espera que os partidos e o Presidente decidam em que votámos, para que votámos e com que consequências. Mas a classe política que não se preocupe: a boa notícia é que há um país que, mesmo sem governo, continua a funcionar. Há gente que prossegue o seu trabalho de todos os dias, que faz negócios, deposita dinheiro nos bancos e paga os seus impostos, sem nada reclamar ou esperar do Estado e dos dinheiros e benesses públicas. É essa gente — a que não emigrou — que ainda faz funcionar Portugal.»
Para Miguel Sousa Tavares há dois grupos de portugueses, a "gente que prossegue o seu trabalho de todos os dias, que faz negócios, deposita dinheiro nos bancos e paga os seus impostos" e do outro lado os políticos e tudo o que o Estado representa. Os médicos, os que garantem a nossa segurana, os que asseguram que todos pagam os seus impostos, toda essa gente é esquecida, não criam riqueza, vivem dos que a criam.
Segundo exemplo: Pedro Santos Guerreiro
"Os funcionários públicos terão quatro aumentos no próximo ano. Um por trimestre. A partir de outubro, têm o vencimento integralmente reposto. O seu rendimento disponível aumenta. O Estado gasta mais. As pensões até €629 serão atualizadas em 2016, podendo ser aumentadas 5% em quatro anos. A medida beneficia 1,7 milhões de pessoas. O seu rendimento disponível aumenta. O Estado gasta mais.»
Os funcionários públicos não vão recuperar o que perderam, o que lhes foi tirado abusivamente e com falsos estudos que concluiam que ganhavam mais, estudos que comparavam médicos com empregadas domésticas. Os funcionários vão ser privilegiados, os outros vão continuar a ter austeridade e os funcionários vão ter quatro aumentos, são uns sortudos.
São estes discursos que tratam centenas de milhares de pessoas como inúteis, um fardo para a sociedade, um discurso que ofende, que humilha, que Passos Coelho conseguiu inculcar na cabeça de muita gente, como se pode perceber no dia a dia, já quase nem reparamos nos canalhas que nos estamos transformando. Espero que um dia o Miguel Sousa Tavares não tenha tempo de ir para um hospital privado ou que o Santos Guerreiro encontre um ladrão dentro de casa, talvez se lembrem do que escreveram sobre aqueles a que irão pedir ajuda.
Passos faz campanha para sobreviver
«Esta quarta e quinta-feira, previsivelmente com o seu programa de Governo chumbado pelas esquerdas no Parlamento, 74 responsáveis da coligação Portugal à Frente vão fazer sessões públicas em todos os distritos do país. Objetivo: explicar o que fariam se tivessem direito a uma segunda legislatura.
São 18 serões (todas as sessões estão marcadas para as 21h), com ministros, secretários de Estado e dirigentes locais do PSD e do CDS. Chamaram-lhes "Jornadas Portugal Caminhos de Futuro" E se o propósito era divulgarem o programa de Governo que entretanto será chumbado, a conversa facilmente resvalará para o combate político às esquerdas que, tendo perdido as eleições, apenas aguardam que o Presidente da República emposse um Executivo liderado por António Costa.
Pedro Passos Coelho e Paulo Portas vão participar. O líder do CDS e vice-primeiro-ministro estará esta quarta-feira no Porto com o ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, e os presidentes distritais dos dois partidos. Quanto ao primeiro-ministro e líder do PSD, irá na quinta-feira à noite à sessão em Lisboa, com o eurodeputado e dirigente centrista Nuno Melo.» [Expresso]
Parecer:
A dúvida está em saber que acordo une Passos e Portas.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Passos e Portas se entre eles há algum pacto que os portugueses devem conhecer.»
E cá nada?
«A associação de consumidores da Alemanha quer que o grupo Volkswagen ofereça aos clientes afetados pelo escândalo das emissões poluentes vales de compensação em serviços das marcas.
“O grupo deve assumir as suas responsabilidades”, disse hoje o presidente da Federação das Associações de Proteção aos Consumidores, Klaus Mueller, numa entrevista ao jornal Rheinische Post.
“Um ‘voucher’ [vale] é o mínimo que a empresa pode dar para compensar os consumidores afetados”, acrescentou.» [Observador]
Parecer:
A forma com o o governo de Passos resolveu o problema da Audi foi engraçada, a Autoeuropa continua e e fica tudo perdoado.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Porque cairá a bolsa
«Nas ações, a bolsa portuguesa abriu em destaque pela negativa na Europa e as perdas estão, também, a acelerar. O PSI-20 abriu a cair 0,5% esta segunda-feira mas já intensificou as perdas. A bolsa derrapa 3%, numa sessão em que as perdas nas outras praças europeias são bem menores. O índice europeu Stoxx 600 desce 0,3%.
As ações dos bancos voltam a ser as que mais caem, com o BCP a derrapar 7,8% e o Banif a afundar quase 11%. O BPI desce 6,2%.» [Observador]
Parecer:
É curioso que se diz que a bolsa cai mas ninguém repara que são dois bancos, o BPI e o BCP, a fazerem a bolsa cair. O que terão estes dois bancos a ganhar com um governo amigo? parece que os accionistas sabem muito bem que um banco amigo tira ao trabalhadores e aos pensionistas para darem aos banqueiros e é por isso que estes bancos valem mais com um governo de direita.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»