Jumento do dia
Maria Luís
Alguém devia dar um curso intensivo de democracia à ministra das Finanças. Como é que se pode chegar a um compromisso com gente golpista que desrespeita sistematicamente tudo e mais alguma coisa e que usa um governo que ainda não o é na sua plenitude para travar luta politico-partidária,
«Para evitar que uma série de medidas orçamentais deixem de estar de pé no início de 2016,pelo facto de não haver novo Orçamento do Estado a 1 de Janeiro do próximo ano, o Governo aprovou nesta quinta-feira propostas legislativas para manter parte dos cortes salariais na função pública e para manter em vigor a sobretaxa de IRS.
No entanto, os cortes serão mais baixos do que os aplicados este ano e a sobretaxa será mais baixa, tal como estava previsto no Programa de Estabilidade enviado pelo anterior executivo à Comissão Europeia em Abril deste ano.
O Governo propõe que as reduções nos salários da função pública “sejam novamente revertidas em mais de 20%”, passando essa reversão a situar-se nos 40%, e que a sobretaxa baixe para 2,625%, anunciou a ministra das Finanças, em conferência de imprensa.» [Público]
O problema é quando se cai em desgraça
Depois do que têm sucedido com Sócrates era de esperar que a nossa justiça afirmasse que tanto torce o pescoço a alguém da esquerda como é capaz de dar um beliscão a alguém da direita, Miguel Macedo caiu em desgraça e agora é o bombo da festa, como diriam os brasileiros é o boi da piranha, o animal atirado aos peixes para que a manada passe tranquilamente.
Haja alguém só com boas notícias!
Maria Luís
Alguém devia dar um curso intensivo de democracia à ministra das Finanças. Como é que se pode chegar a um compromisso com gente golpista que desrespeita sistematicamente tudo e mais alguma coisa e que usa um governo que ainda não o é na sua plenitude para travar luta politico-partidária,
«Para evitar que uma série de medidas orçamentais deixem de estar de pé no início de 2016,pelo facto de não haver novo Orçamento do Estado a 1 de Janeiro do próximo ano, o Governo aprovou nesta quinta-feira propostas legislativas para manter parte dos cortes salariais na função pública e para manter em vigor a sobretaxa de IRS.
No entanto, os cortes serão mais baixos do que os aplicados este ano e a sobretaxa será mais baixa, tal como estava previsto no Programa de Estabilidade enviado pelo anterior executivo à Comissão Europeia em Abril deste ano.
O Governo propõe que as reduções nos salários da função pública “sejam novamente revertidas em mais de 20%”, passando essa reversão a situar-se nos 40%, e que a sobretaxa baixe para 2,625%, anunciou a ministra das Finanças, em conferência de imprensa.» [Público]
O problema é quando se cai em desgraça
Depois do que têm sucedido com Sócrates era de esperar que a nossa justiça afirmasse que tanto torce o pescoço a alguém da esquerda como é capaz de dar um beliscão a alguém da direita, Miguel Macedo caiu em desgraça e agora é o bombo da festa, como diriam os brasileiros é o boi da piranha, o animal atirado aos peixes para que a manada passe tranquilamente.
Haja alguém só com boas notícias!
Há imagens que valem por mil palavras
Outro
«É uma faceta da vida de Marcelo Rebelo de Sousa menos conhecida pela generalidade dos portugueses. Na conferência “Conversas com Deus”, uma iniciativa moderada por Maria João Avillez e patrocinada pela Renascença, o candidato presidencial falou da sua relação com a fé ao longo da vida – uma fé praticada para os outros e com os outros – e, entre outras revelações, disse rezar “o terço todos os dias”, sobretudo nos “sítios menos ortodoxos possíveis”.
A metáfora do rally paper acompanhou, de resto, a conversa de Marcelo Rebelo de Sousa. “A vida cristã é uma espécie de rally paper onde se marca e perde pontos. Pecamos 10 vezes e temos três boas ações, é mais ou menos a minha média”, confessou o professor, antes de revelar que continua a fazer um balanço diário das suas ações e que chegou, inclusive, a atribuir classificações no final de cada dia. Mas foi obrigado a desistir. “Há dias catastróficos que correm muito mal”, acrescentou, entre risos.» [Observador]
Parecer:
Depois do Calvão é a vez do beato Marcelo vir evangelizar-nos. É um nojo estar a cobrar aos eleitores as suas opões religiosas ou as boas acções que faz a título de bilhete de entrada no paraíso.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Marcelo que se deixe de evangelizações.»
Fazer negócios enquanto se pode
«Nove meses depois de ter arrancado, está quase concluído o processo de venda de 61% do capital da TAP ao consórcio Atlantic Gateway, que junta o empresário português Humberto Pedrosa e o norte-americano David Neeleman. Segundo as informações recolhidas pelo Expresso, o processo de venda está na reta final.
Fontes próximas do processo confirmam estar a trabalhar "dia e noite" no sentido de ultimar o fecho da operação, mas não confirmam a data apontada pela Associação Peça a Palavra, que diz que "o Governo pretende concluir o negócio de venda da TAP na próxima quinta-feira, dia 5 de Novembro, pelas 12h". Contactado pelo Expresso, o ministério da Economia não confirma esta data. Também contactada, a Parpública não comenta.
A confirmar-se, a assinatura do contrato final acontece ainda antes da apresentação do programa de governo, que acontece no início da próxima semana, e depois de os bancos credores da empresa já terem cedido à renegociação da dívida com os futuros acionistas, conforme noticiou o Expresso há duas semanas, aceitando prolongá-la por um período de sete anos (€646,7 milhões mais €120 milhões adicionais pedidos pelo consórcio para financiamento corrente).» [Expresso]
Parecer:
Foi para isto e não por questões de princípios ou de respeito pelo parlamento que Cavaco empossou Passos.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
Faltou um danoninho
«O objectivo do movimento “Compromisso Democrático” era “unir o que está dividido”. Para tal, nesta quarta-feira ao final do dia, juntou cerca de mil pessoas para ensaiar um cordão humano que ligasse o Parlamento às sedes do PS, PSD e CDS. Uma hora depois, a imagem que se pretendia não tinha sido atingida, apesar de a organização garantir que se tinha ficado perto. “Ficou a faltar só um bocadinho”, gritava um dos elementos ao microfone quando os participantes regressavam já à fachada do Parlamento para os discursos de encerramento. O grupo dos balões rosa ficou à entrada do Largo do Rato, sede do PS. O cordão dos balões laranja chegou à Lapa, mas sem atingir a rua da sede do PSD. E os do balão azul nem perto ficaram de chegar ao Largo do Caldas.
Ainda assim, em frente à Assembleia da República, não deixou de se falar em “momento histórico”. O porta-voz da iniciativa, Tomás Almeida, depois de apresentar o movimento como a “voz da sociedade civil”, afirmou que a manifestação era de quem não podia “aceitar o clima de insulto” entre os partidos e de quem acreditava num entendimento entre PSD, PS e CDS. “Ainda é tempo de compromisso, ainda é tempo de Portugal”. Antes, havia dito ao PÚBLICO que o que o movia era a premência de sair da “situação grave” em que o país mergulhara, e que “obrigava a que os portugueses se unissem”.» [Público]
Parecer:
Esta direita chega a ser divertida. Enquanto governaram com um poder ilimitado não se lembraram de balões nem de compromissos.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecidas gargalhada.»