terça-feira, novembro 03, 2015

Umas no cravo e outras na ferradura



   Fotos dos visitantes do Jumento


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Timor (Dafne)
  
 Jumento do dia
    
Calvão da Silva, ministro a prazo da Administração Interna

Foi em Boliqueime que cheguei a ficar triste pela queda anunciada deste governo, por momento cheguei a pensar que o ainda ministro da Administração Interna fosse um bispo da Igreja Universal do Reino de Deus ou mesmo o sacristão da igreja local. Há muitos anos que não via um governante tão dedicado a Deus, fazendo inveja a uma Assunção Cristas que diz ter-se inspirado em Jesus Cristo.

Para o ainda ministro o falecido entregou-se a um Deus que de vez em quando nos sujeita a provações. Calvão da Silva garantiu que estaria ali nem que só fosse ministro por um dia, ainda que nada tivesse para dar a não ser o raspanete às vítimas do temporal por não terem seguro.

O ministro sabia do percurso de vítima da vítima, conhecia-lhe a idade, referia-se à esposa pelo nome Fátima, explicou que o senhor entregou-se a Deus e garantiu que Deus lhe reserva um lugar adequado. garantiu que a família está determinada em continuar. EM relação às vítimas do temporal que viram os negócios destruídos disse que essa gente precisa de uma ajuda imediata e essa ajuda é a sua presença de solidariedade humana, porque a sua palavra é um lenitivo para a dor. Concluiu sabiamente que a fúria da natureza não foi nossa amiga, que Deus nem sempre é amigo, também acha que de vez em quando nos dá uns momentos de provação, ainda que de seguida tenha esclarecido as causas dos estragos em Albufeira, esta localidade foi vítima de uma  fúria demoníaca, ainda que de acordo com o ministro os ingleses digam (disam, disse ele) que é um acto de Deus, an act of god, ainda que nós tenhamos de traduzir isto de outra maneira, o que se compreende, bons cristãos como o ministro não confundem a bondade de Deus com actos que pela sua maldade só podem ser atribuídos ao diabo.

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O país ficou a saber que perdeu uma pessoa que veio de Trás-os-montes, que sabe o que é ser pobre e vir do pobre, um atributo que, como se sabe, é comum a todos os transmontanos, o único povo do mundo que não tem ricos, digamos que a seguir aos judeus, o segundo povo eleito do Senhor. Foi assim que o ministro respondeu a alguém que lhe disse que nem toda a gente tem dinheiro para seguros.

Se todos os ministros fossem como estes eu até apoiava o de Bolqueine que para mal dos nossos pecados não desapareceu na sua tentativa desastrada de dividir o grupo parlamentar do PS. Com ministros divertidos como estes os mercados ficariam tão flelizes e divertidos que até nos deixavam de cobrar juros.

Não se sabe se o governo vai declarar os estragos de Albufeira como calamidade pública, neste momento a única coisa certa é que o seu membro que o governo mandou ao Algarve é mesmo uma calamidade pública, tendo em conta que o homem começou por ir a Bolqueime podemos mesmo dizer que estamos perante o azar dos Silvas.

O momento hilariante deste ministro que me deixa pena por o ver partir em breve pode ser visto nas gravações da TVI 24, precisamente às 17h00.

PS: Como era de esperar a comunicação social escondeu os disparates desta pobre alma com tiques de extremismo religioso.
 
 Senilidade política
 
Ir para a Bulgária sugerir que na UE há países mais exemplares do que outros e esse é o caso de Portugal é uma saloiada que só evidencia a senilidade política, a pequenez ruralista de um Cavaco Silva sem estatura política para o exercício do cargo de presidente. Dizer que Portugal vai cumprir com as suas obrigações internacionais roça o pacóvio, parece que em Portugal se vive uma situação revolucionária e é Cavaco que assegura a ordem. Sejamos honestos, Jerónimo de Sousa e Catarina Martins estão bem acima de Cavaco Silva no plano da ética política, pelo menos o PCP e o BE nunca inventaram falsas escutas a Belém em p+lena campanha eleitoral.
 
 Já há culpado para as cheias de Albufeira

A CMTV já identificou o culpado pelas cheias de Albufeira, para grande surpresa nossa o culpado foi nem mais, nem menos que José Sócrates, era ele o secretário de Estado do Ambiente quando foi aprovado o POLIS daquela localidade. Agora é só uma questão de tempo para que o mais famoso inspector dos impostos identifique todas as empresas envolvidas no programa e estabelecer relações entre estas e familiares, amigos, conhecidos e vizinhos de José Sócrates, para que o procurador Teixeira deduza acusação devidamente apoiada pelo super juiz de Mação. É uma questão de tempo para que Sócrates tenha mais uma acusação às costas.

 Opiniões hilariantes

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A desilusão está levando muito boa gente da direita, principalmente os mais militantes da causa, a um estado de quase loucura. Neste artigo Helena Matos esquece que a sua direita não conseguiu eleger um governo e dirige-se em tom ameaçador a Marcelo como se este perdesse as presidenciais sem os votos dessa direita vitoriosa.

Vai levar tempo até que a raiva deixe algumas personagens voltar a ter lucidez.

 Mas não estava preparando o programa do governo?

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 Desaparecido em Boliqueime

Os familiares e amigos da vítima das cheias em Boliqueime mas tenho de confessar que quando ouvi na comunicação social que tinha havido um desaparecido naquela conhecida vila algarvia senti um pequeno sobressalto de alegria,

      
 Grande coisa fez ele apesar dele
   
«Peter, o garoto holandês, meteu o dedo na racha do dique e aguentou até que o viessem substituir - e salvou aldeia. É o típico herói, que sabe o que faz, quanto aquilo lhe pode custar, e faz. Günter Schabowski não foi um herói. Ele fez muito, o que fez mudou a História para melhor, mas não sabia o que fazia quando o fez. O que fez Schabowski? O contrário de Peter: rebentou um dique. Em 1989, esboroava-se o mundo soviético, o de um sistema antilibertário ilustrado pelo Muro de Berlim. O governo da Alemanha comunista ia cedendo aos tempos, ainda iludido de que seriam só um, dois passos atrás, para vir a retomar o controlo sobre a liberdade do povo. Na noite de 9 de novembro, os comunistas foram obrigados a continuar a ceder e prometeram mais umas medidas: que os postos entre as duas Alemanhas iriam permitir a passagem livre dos alemães. Quem deu a conhecer essa decisão foi o porta-voz do governo e do partido, Günter Schabowski. Um jornalista perguntou: "Quando?" Schabowski deu uma resposta displicente: "Tanto quanto eu sei, isto entra em vigor... agora, imediatamente." E, invadido logo nessa noite, o Muro caiu. Parece que há descobertas que se fazem de forma fortuita. A esse acaso bendito alguns chamam serendipity. Günter Schabowski morreu ontem e nem o respeito que se deve aos mortos nos permite considerá-lo um grande homem. Mas por causa da sua serendipity aconteceu coisa grande. Às vezes, pessoas menores entram na História.» [DN]
   
Autor:

Ferreira Fernandes.

      
 Cá se fazem, cá se pagam?
     
«“Marcelo não pode estar a hostilizar os seus para estar de bem com os outros”. É desta forma que um membro do Governo de Passos Coelho reage à campanha do candidato à Presidência da República. E não parece ser o único desagradado com a estratégia.

O problema está, segundo o jornal i, no facto de Marcelo Rebelo de Sousa estar mais preocupado em agradar ao eleitorado centrista, pondo de lado a Direita que o apoia.  "Não precisa de atirar panos molhados à cara dos seus apoiantes naturais", faz sobressair a mesma fonte.

Marcelo sabe que a sua vitória está dependente do eleitorado centrista e é nele que está a centrar a sua atenção. Prova disso é o facto de afirmar que prefere um governo “PS com garantias de estabilidade à existência de governos de seis meses, oito meses ou de um ano”. Mais, já fez saber que caso seja eleito não irá dissolver a Assembleia da República independentemente das forças políticas que estiverem no poder.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Este pessoal do Passos Coelho está tão desesperado que se esquece de quando gozaram com o Marcelo chamando-lhe cata-vento.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
  
 Ainda estão em estado de negação
   
«Luís Marques Mendes acredita que Pedro Passos Coelho e Paulo Portas têm de começar a pensar com urgência a estratégia que vão montar quando estiverem na oposição e, nesse sentido, criticou o que considera ser o desacerto de PSD e CDS. “Têm andado aos bonés” desde as eleições, resumiu. O antigo líder social-democrata falou ainda sobre a possível aliança de esquerda: António Costa está sob uma “enorme pressão” e “refém do Bloco e PCP“, “Catarina Martins está muito feliz” e “Jerónimo de Sousa muito contrariado“.


No seu habitual espaço de comentário na SIC, Marques Mendes defendeu que PSD e CDS têm de decidir rapidamente várias questões: se o Governo for derrubado e ficarem na oposição, “vão estar na mesma coligados ou vai cada um para o seu lado”? Passos Coelho e Paulo Portas farão parte do Conselho de Estado? Como vão votar as leis que chegarem de um eventual Governo liderado por António Costa? Para o comentador, sociais-democratas e centristas já deveriam ter afinado a estratégia ou correm o risco de transformarem a estadia na oposição num “pesadelo“.» [Observador]
   
Parecer:

Isto de tomarem posse próximo do dia das bruxas lava-os a pensar que são mortos-vivos.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se»

 As dúvidas de Cavaco
   
«"Portugal é um país respeitado pelos países da União Europeia, precisamente porque é um país que assume os compromissos que estão sobre a mesa no quadro europeu aos mais variados níveis. Isso não vai mudar, é o meu convencimento", afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, em declarações aos jornalistas no Palácio de Belém, numa conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo búlgaro, que iniciou hoje uma visita de Estado de dois dias a Portugal.

Questionado sobre as suas afirmações em junho, quando visitou a Bulgária, acerca da situação de instabilidade que se vivia na Grécia, Cavaco Silva insistiu que assumir os compromissos é fundamental para a credibilidade do país no plano internacional, para a confiança dos investidores e dos mercados e, consequentemente, para o reforço do investimento em Portugal.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

No desespero perante a derrota parlamentar da direita Cavaco tudo fez para lançar dúvidas em relação a Portugal na esperança de entidades estrangeiras lhe darem a ajuda que os cidadãos lhe recusaram nas eleições. Agora diz que Portugal vai cumprir os compromissos europeus como se alguma vez tivessem existido dúvidas ou como se isso se devesse à sua intervenção.

Ainda por cima tem estas intervenções que reduzem o país a um país de irresponsáveis perante um presidente estrangeiro. Cavaco acha que Portugal nasceu quando ele chegou a primeiro-ministro.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Tenha-se paciência com o pobre senhor.»

 Vem aí uma invasão de búlgaros
   
«"Queremos fazer ainda mais, é possível desenvolver parcerias em várias áreas", afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, em declarações aos jornalistas numa conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo búlgaro, que iniciou hoje uma visita de Estado de dois dias a Portugal.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Quando um presidente não sabe o que dizer sugere a aposta no turismo.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 A despedida de um incompetente que não deixa saudades
   
«Poiares Maduro não acredita num governo à esquerda, que não seja mais do que um “mero acordo para chegar ao poder “, e acena com o medo da “instabilidade”. Em entrevista ao Diário de Notícias esta segunda-feira, o ex-ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, que entrou no Governo de Passos Coelho em 2013, depois da demissão de Miguel Relvas, diz ainda ter “alguma esperança” de que haja um “assomo de responsabilidade no PS” que permita viabilizar o Governo PSD/CDS na Assembleia da República.

“Eu gostaria de pensar que os agentes políticos portugueses – e o PS em particular tem aí uma responsabilidade especial – não colocariam em causa este governo, gerando uma situação de instabilidade no país, desde que não tivessem uma outra alternativa que fosse pelo menos tão estável e coesa como esta que o governo oferece. E não vejo nenhuma perspetiva”, começa por dizer, descartando a possibilidade de uma coligação à esquerda poder garantir a estabilidade governativa necessária a médio ou longo prazo. “Não vejo possibilidade de uma coligação entre o Partido Socialista, o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista ser alguma coisa mais do que um mero acordo para chegar ao poder”, diz.» [Observador]
   
Parecer:

Pobre Poiares tanta habilitação para ser bem pior do que o Relvas.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Deseje-se uma boa viagem ao ministro na suia ida para Florença.»

   
   
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