quarta-feira, novembro 11, 2015

Umas no cravo e outras na ferradura


  
 Jumento do dia
    
Carlos Costa

Carlos Costa foi um dos responsáveis pelo desastre do BES, Carlos Costa enganou muitos pequenos investidores que foram arruinados pelo BES, Carlos Costa falhou a venda do BES, Carlos Costa fez fretes empregando o filho de Durão Barroso de forma abusiva e dando agora emprego a um secretário de Estado, Carlos Costa tem sido incompetente. Agora Carlos Costa decidiu ignorar a relação de independência entre BdP e foi para o estrangeiro fazer pressão sobre o parlamento.

É grave que enquanto o parlamento decide o futuro de um governo o governador do BdP vá para Madrid lançar a desconfiança sobre o país. Sempre defendi a demissão deste senhor por incompetência, agora à incompetência soma-se a irresponsabilidade, para não sugerir pior pois lançar um país numa grave crise criando suspeitas infundadas nos mercados é algo do domínio do criminoso.

Quando mais tempo este senhor se mantiver no BdP maiores serão os prejuízos para o país.

«O governador do Banco de Portugal disse hoje que "todos os erros de política económica que se fizerem agora vão ser pagos em dois, três ou cinco anos, mas com muito mais dor".

Carlos Costa falava no decorrer de um pequeno-almoço/conferência em Madrid, organizado pelo Fórum Nova Economia, no qual fez um resumo da situação financeira e económica de Portugal ao longo dos anos da crise e apontou as principais lições e desafios que se colocam ao país.

As declarações de Carlos Costa surgem também no dia em que o parlamento português debate moções de rejeição ao actual Governo (da coligação PSD/CDS), abrindo a porta a um executivo minoritário do PS, mas com apoio parlamentar do Bloco de Esquerda e do PCP.» [DN]

 Agora já dava jeito e o Portas até cedia o lugar de n.º 2!
   
 photo _jeito_zpskcq3hj6k.jpg


 O Observador

 photo _falhou_zpsrvdck9vk.jpg

Uma das melhores formas de acompanhar a estratégia da direita de Passos Coelho e Paulo Portas é ir acompanhando o Observador, o seu órgão oficial e oficioso. Ali se percebe o que em cada momento alimenta a esperança da direita, ali se testa o seu argumentário político, ali se espuma de ódio e de raiva, ali se lançam os argumentos para enlamear os opositores. Custa ler, irrita um pouco, enjoa muito, mas é a melor forma de ler o pensamento desta gente.

Primeiro era a vitória, depois a esperança na dissidência de deputados do PS, depois a possibilidade do governo ficar em gestão, a seguir a vingança dos mercados, depois ainda houve a esperança de o PCP recuar, agora já se começam a ver as nuvens negras que irão dividir a esquerda.

Este e o mesmo Observado qe dantes promovia a Catarina Martins e o Jerónimo de Sousa, o mesmo Observador que já se esqueceu do Henrique Neto, qe até já quase não faz notícias sobre Portas, agora só espuma e todos os que odeiam António Costa têm direito à sua coluna de opinião, aquilo parece um clube de ressabiados.

Compreende-se a raiva, o ódio, a desilusão, o Oservador foi criado paa ajudar a direita a ficar no poder, é o Tea Party tuga, mas falhou. José Manuel Fernandes falhou, nada denovo, desde os tempos da Voz do Povo que o homem falhou.

 A esquerda derrubou?

 photo _derrubou_zpskvufpjva.jpg

Esta gente ainda não percebeu que o governo não foi derrubado, o que lhe sucedeu foi que não teve deputados suficientes para se levantar.

 Os espumanços do dia

 photo _espumam_zpshn9klxrk.jpg

E espumam, espumam, espumam, no Observador a raiva é alimentada com pilhas Duracell.

      
 Caiu a máscara a Assis
   
«Nos tempos que correm, a Direita anda desesperada, macilenta, espumando ódio e profetizando desgraças, como se a nova data do apocalipse fosse 10 de novembro, dia em que este arremedo de Governo será chumbado (curiosamente, e para alimentar ainda mais os seus pesadelos, a data em que Álvaro Cunhal faria 102 anos...).
  
Mas, nas últimas semanas, a Direita arranjou um novo ídolo ao qual se agarra como uma espécie de "tábua de salvação" para que a coligação PSD/CDS se consiga perpetuar no poder. Basta estar atento às redes sociais, aos comentários às notícias da comunicação social, aos comentadores, para ver como, para a Direita, Francisco Assis se tornou esse ídolo e expoente da "responsabilidade" e da "inteligência" nacional. Bem sei que, nestes tempos de naufrágio da Direita, qualquer "tábua de salvação" parece boa... Mas a verdade é que Francisco Assis se pôs a jeito, disponível para o frete (?).
  
Naturalmente que Francisco Assis tem todo o direito de declarar: "(...) sou frontal e absolutamente contra a ideia de constituição de um qualquer Governo assente numa hipotética maioria de Esquerda (...)". Ou que "a representação binária do Parlamento configurada na oposição Direita/Esquerda é destituída de qualquer tipo de solidez doutrinária ou política".

A questão é que, ao contrário do que Francisco Assis pensa, o problema não é o seu pensamento. O problema é a sua incoerência. Porque há quem tenha memória. E eu, em particular, não esqueço o que se passou em 2005, no Porto. Nesse ano, Assis foi o candidato do PS à presidência da Câmara Municipal do Porto, tal como eu o fui pelas listas da CDU. E lá veio Assis "propor" uma coligação de Esquerda para derrubar a coligação PSD/CDS (personalizada por Rui Rio). Sabendo que essa coligação não se faria (até porque o PS tinha definido, em congresso, que as mesmas não se fariam), o objetivo era claro, ou seja, poder dizer: "Nós até queríamos, mas eles é que o inviabilizaram!"... E andou toda a campanha eleitoral a clamar que a CDU era a "muleta da Direita", sabendo que, não obstante a aceitação de pelouros delegados por Rio, a CDU tinha sido a mais consequente oposição às políticas de Direita na Câmara Municipal do Porto. Clamor que teve muito eco em alguns jornalistas comentadores da nossa praça, que, curiosamente e tal como Assis, agora temem a possibilidade de um Governo apoiado à Esquerda! Será que envelheceram e se aburguesaram ou que lhes caiu a máscara?» [JN]
   
Autor:

Rui Sá.

 Passos tem mais encanto na hora da despedida
   
«Hoje, quero lembrar o meu mérito maior: o país começou a dar atenção aos números. Aquele défice não era para ser cumprido, mas dávamos atenção. Àquele crescimento prometido não chegávamos lá, mas dávamos atenção... Dir-me-ão, a economia não ganhou grande coisa com isso. Pois não. Mas a educação ganhou. Hoje, graças à nossa insistência com números, todos os portugueses começam a apreciar a aritmética. E, hoje neste Parlamento, tivemos o grande exemplo do renovado interesse nacional pelo valor do algarismo, a poesia do algoritmo, a surpresa da adição. A partir de agora, ninguém mais pode ignorar que 122 é mais do que 107. Fosse ontem, quando imperava a teoria dos conjuntos fechadinhos no seu casulo, 107 era maior do que 86 mais 19 mais 17. Até eu me surpreendo com o que isso pode ocasionar na subtração das minhas ambições... Sou a principal vítima, mas saúdo o conseguimento dos governos que tive a honra de presidir. Também, se bem se lembram, em 2011 eu tinha prometido mais eficácia do Estado. Geralmente, quando os resultados são bons, os partidos governamentais salientam os méritos nas campanhas eleitorais. Não foi isso que fiz, preferi esperar pelo fim das eleições para poder comparar. Faço agora o balanço. No mandato passado liderei um governo por 4 anos, 4 meses e 9 dias, isto é, 1592 dias. Hoje, cai o meu segundo governo, só com 10 dias! Contando os prós e contras, é evidente que este último governo foi muito melhor.» [DN]
   
Autor:

Ferreira Fernandes.

      
 É fácil aldrabar a Segurança Social
   
«A Polícia Judiciária (PJ) está nesta terça-feira a realizar buscas no Centro Distrital da Segurança Social de Lisboa, avançou a SIC e confirmou o PÚBLICO junto de fonte da PJ.

Pelo menos um chefe de equipa daquele organismo e o tio deste já foram detidos no âmbito de um processo em que se investigam crimes de corrupção passiva para acto ilícito e falsidade informática. Sete pessoas e três empresas foram constituídas arguidas numa operação que contou com buscas a seis habitações, três empresas além do Centro Distrital da Segurança Social em Lisboa.

A operação está a ser levada a cabo pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção no âmbito de um inquérito do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa.

No centro da investigação, que começou já um ano, está um esquema usado pelos suspeitos para conseguirem favorecer empresas com dívidas à Segurança Social a troco de contrapartidas. Através da manipulação do sistema informático da Segurança Social, os suspeitos conseguiram anular as dívidas de várias empresas, aumentar as reformas de particulares através da adulteração de cálculos e atribuir subsídios de forma fraudulenta.» [Público]
   
Parecer:

Este caso mostra como a Segurança Social é vulnerável à evasão.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se uma auditoria ao sistema de cobraça de contribuições e das dívidas à Segurança Social.»
  
 E os extremistas sõ só os do ISIS
   
«A época natalícia não parece estar entranhada no espírito da marca Starbucks. Foi hoje dada a notícia das múltiplas críticas dirigidas à empresa por esta apenas decorar os seus famosos copos com a cor vermelha, sem votos de um ‘Feliz Natal’ nem qualquer alusão a Jesus Cristo.

Houve até medias internacionais como o Washington Post que não temeram ao dizer que ‘A Starbucks não gosta de Jesus’, e vídeos publicados nas redes sociais a pedirem o boicote à marca.

Aos críticos, junta-se agora o candidato presidencial Donald Trump, que critica a empresa, dizendo que a Starbucks “está a fazer desaparecer o Natal”, reiterando assim a posição a favor do boicote à marca.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Esta gente é doida.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»