quarta-feira, novembro 25, 2015

Umas no cravo e outras na ferradura


  
 Jumento do dia
    
Cavaco Silva

Cavaco Silva levou quase dois meses para perceber que não conseguiria manter o seu partido no poder e mesmo depois de ter visto falhar a sua tentativa de dividir os deputados do PS ainda demorou o mais que conseguiu até ser forçado a indicar António Costa para primeiro-ministro. Cavaco acaba o seu mandato da pior forma para ele, porque empossou o governo que mais detestou, e para o país que não devia ter sido o recreio de um presidente incompetente.

«Um governo de gestão “não corresponderia ao interesse nacional”. É assim que o Presidente da República justifica na nota divulgada ao final da manhã no site da Presidência a indigitação de António Costa como primeiro-ministro, ao fim de 15 dias da queda do Governo de Passos e Portas. Sobre a clarificação das seis dúvidas levantadas, Cavaco Silva limita-se a dizer que tomou “devida nota” das explicações adicionais recebidas – sem adjetivar sequer as novas informações recebidas ao fim do dia de segunda-feira, por escrito, por parte do secretário-geral do PS.

É um Presidente vencido, mas não convencido o que indicou esta terça-feira Costa como primeiro-ministro.

“As informações recolhidas nas reuniões com os parceiros sociais e instituições e personalidades da sociedade civil confirmaram que a continuação em funções do XX Governo Constitucional, limitado à prática dos atos necessários para assegurar a gestão dos negócios públicos, não corresponderia ao interesse nacional”, sustenta a Presidência.» [Observador]

 E espumam, espumam, espumam...

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Este Rui Ramos já deve ter gasto uma caixa de esferográficas do Observador a escrever contra tudo o que cheire a esquerda, é um ódio e uma raiva descontroladas.

 Ainda que mal pergunte

Se a direita estava tão empenhada em comemorar o dia 25 de Novembro porque motivo não o comemorou cá fora?

 Dúvida

O que quer dizer documentos assimétricos?

      
 Um impertinente de todos os portugueses
   
«Obrigado por ter vindo a Belém, doutor Costa. É só uma formalidadezinha. Seis condições: a 1, a 2, a 4, a 5 e a 6. O doutor vai... Que diz, só lhe dei cinco? Que cabeça a minha, falta a 4, ora cá está... Ah, faltava era a 3! Pronto, tem toda a razão, aqui está ela. Não leia, o meu Facebook já lhe diz do que se trata. O doutor vai para casa, preenche e, para a semana... sim, só para a semana. Bem sabe, fui à Madeira por causa das bananas, neste tenho de ir aos Açores gabar o tamanho dos chicharros. São os custos da insularidade. Bom, como eu ia dizendo... Não insista, tem de ser, até sexta preparo os Açores e para a outra semana você traz-me as respostas. Então, deixe ver, segunda, 30, não. Tenho dentista. Terça é 1 de dezembro, ainda faço feriado, depois mete-se a quarta... quinta... O melhor é vir cá a Belém na outra semana. Olha, não dá: dia 8 é da Imaculada Conceição. Depois, volta a ficar apertado... Na semana de 14 é para as compras, a doutora, aí, não cede. Depois é Natal, e quem diz Natal diz Ano Novo. Que me diz trazer as respostas preenchidas a meados de janeiro? Para dizer a verdade dava-me mais jeito no fim, já ficava para o outro inquilino. Ah, não quer, quer dar as respostas já... Então, pronto, indigito-o no próximo 25 de novembro. Vou a uma homenagem ao Jaime Neves e depois volto aqui para o receber. A menos que queira passar lá no quartel, não? Traga os seus amigos que o apoiam, eles hão de gostar.» [DN]
   
Autor:

Ferreira Fernandes.

   
   
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