Jumento do dia
Diogo Feio
É bom que algumas posições que estão sendo assumidas por personalidades da direita sejam registadas para mais tarde recordar pois mais tarde ou mais cedo esta direita radical vai ter de se recordar destas posiões. Diogo Feiro parece achar que a direita devia governar com o apoio do PS de forma a escolher a ocasião mais adequada para pedir a demissão e provocar eleições antecipadas.
Esta gente até parece que é parva.
«Nem uma vontade política o PSD e o CDS deveriam satisfazer ao PS. É assim que as duas bancadas deveriam actuar na Assembleia da República perante a aliança de esquerda, defende Diogo Feio, vice-presidente do CDS. A coligação ainda está a acordar da demissão do Governo, mas já está na estrada com o seu programa.
Com os olhos postos em Belém e sobre o que vai fazer o Presidente da República, a coligação parece, para já, manter o passo acertado na frente parlamentar. Depois de Passos Coelho e Paulo Portas terem afirmado que não servirão o PS, caso venha a suportar o próximo Governo, Diogo Feio é mais claro e defende mesmo que “todas as medidas politicamente essenciais” para os socialistas devem ter “oposição firme por parte das forças políticas de centro-direita”.
“Não devemos caucionar nada”, reiterou ao PÚBLICO, no dia em que publicou essa posição num artigo de opinião no Diário de Notícias. O dirigente centrista recupera a “intransigência” declarada pelo então líder da AD Sá Carneiro contra o “radicalismo” da esquerda.» [Público]
Uma revisão constitucional à medida do PaF?
No governo ou na oposição sempre foi desejo da direita promover a realização de eleições antecipadas, o projecto político da direita radical nunca será concretizável sem todo o poder. Agora querem impor uma revisão constitucional. Está escrito o próximo discurso de Cavaco Silva.
Afinal, podia muito bem ter estado presente...
E espumam, espumam, espuma...
Andam, andam e ainda são convidados para um anúncio das pilhas Duracell pois o Coelho já era...
Ainda que mal pergunte
Porque será que em vez de informar o país que ia ouvir os patrões Cavaco Silva escondeu a designação de patrões por trás de "parceiros sociais"? Fica-se com a sensação de que o preconceito leva Cavaco a ter vergonha de dizer que só dá atenção ao que os patrões dizem, algo que até os gatos da minha rua já sabem há muito temo.
Entretanto soube-se que Cavaco reparou que havia sindicatos e ao fim da manhã convocou as centrais sindicais. Enfim, temos de lhe dar um desconto, está velho.
Parolice
É preciso ter uma certa dose de parolice para vir a público informar que a senhora Merkel lamentou a queda do governo português, uma conversa de ocasião que qualquer primeiro-ministro estrangeiro teria, tanto mais uma colega da direita europeia. Mas vir transmitir esses sentimentos de ocasião como se tivesse ocorrido uma catástrofe nacional é digno de um parolo.
É também uma parolice vir todo vaidoso ao lado do Tsypras a caminho da sala da reunião e quando se apercebeu da presença de televisões deixou-se ficar para trás.
O governo que é líder da oposição
Divertido, enquanto Cavaco vai ouvindo uns amigos é um governo que se assume como líder da oposição.
Deslizamento de glaciar
Porque será que em vez de informar o país que ia ouvir os patrões Cavaco Silva escondeu a designação de patrões por trás de "parceiros sociais"? Fica-se com a sensação de que o preconceito leva Cavaco a ter vergonha de dizer que só dá atenção ao que os patrões dizem, algo que até os gatos da minha rua já sabem há muito temo.
Entretanto soube-se que Cavaco reparou que havia sindicatos e ao fim da manhã convocou as centrais sindicais. Enfim, temos de lhe dar um desconto, está velho.
Parolice
É preciso ter uma certa dose de parolice para vir a público informar que a senhora Merkel lamentou a queda do governo português, uma conversa de ocasião que qualquer primeiro-ministro estrangeiro teria, tanto mais uma colega da direita europeia. Mas vir transmitir esses sentimentos de ocasião como se tivesse ocorrido uma catástrofe nacional é digno de um parolo.
É também uma parolice vir todo vaidoso ao lado do Tsypras a caminho da sala da reunião e quando se apercebeu da presença de televisões deixou-se ficar para trás.
O governo que é líder da oposição
Divertido, enquanto Cavaco vai ouvindo uns amigos é um governo que se assume como líder da oposição.
Deslizamento de glaciar
Não é no esganiçar que Arroja erra
«Esganiçadas as do Bloco de Esquerda? Não me parece. Mas disse-o Pedro Arroja, economista, entrevistado no Porto Canal, sobre dirigentes e deputadas do BE... As que conheço de ouvido (que é a forma de captar o ganido) nenhuma esganiça. Mas também é verdade que só me lembro de ter ouvido três dirigentes bloquistas. A Catarina Martins - por sinal, a voz mais clara e harmónica da política portuguesa, ouve-se cada palavra que diz. É atriz, mas até essa experiência ela tem vencido e cada vez é menos teatral. Em todo o caso, não esganiça. Já ouvi também a Marisa Matias, que tem até voz de baixa frequência, com aquela disfonia a que chamamos rouquidão, perigosamente (mas é lá com ela) perto do falar das tias de Cascais. E ouvi a Mariana Mortágua, sempre por televisão, o que é mau para quem quer ouvi-la, ela é daquelas pessoas que roubam as câmaras e prendem-nos o olhar. Mas fazendo esforço já a ouvi, um falar baixo, ciciado. Esganiçadas as do BE? Não me parece. Mas defendo o direito de Pedro Arroja achá-las esganiçadas e dizê-lo. Embora ele devesse ser prudente para não se enganar tanto em público. Por exemplo, todo o Pedro Arroja parece-me unhas envernizadas e esse todo pode dar-lhe ar de azeiteiro. Eu não o diria. Porém, a seguir ele disse: "Eu não queria nenhuma daquelas mulheres, já tenho pensado, eu não queria nenhuma daquelas mulheres, nem dada. Nem dada!" Agora já posso dizê-lo: ele teve ar de azeiteiro.» [DN]
Autor:
Ferreira Fernandes.