sexta-feira, janeiro 01, 2016

Umas no cravo e outras na ferradura



   Foto Jumento


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Fogo de artifício, 2008, Lisboa
  
 Jumento do dia
    
Leal da Costa

Os médicos passaram a ganhar pouco mais de empregadas domésticas, perderam férias, tiveram aumentos de horas de trabalho e este senhor acha que ainda deviam estar disponíveis à borla durante os fins-de-semana.

«O ex-secretário de Estado adjunto do ministro da Saúde, Leal da Costa, admite que houve atrasos no processo legislativo que permitiria corrigir a falha de assistência a doentes com aneurismas, aos fins de semana, mas lembra que já tinham sido tentadas soluções, que os profissionais de saúde recusaram. Reagindo à morte ocorrida no passado dia 14, Leal da Costa põe em causa a atitude dos profissionais.

“Do ponto de vista ético e deontológico houve algo que correu muito mal”, acusa Leal da Costa, falando ainda no “problema de comunicação entre os profissionais e a família”, numa entrevista, esta quinta-feira, ao Diário de Notícias, a primeira desde que a morte de David Duarte, no São José, foi conhecida.

E será que a culpa, neste caso, morre solteira? “Por um lado, houve falta de flexibilidade dos profissionais de saúde, por outro houve demora no processo legislativo. Há uma série de atos interventores que passam por mais do que um ministério”, esclareceu o ex-governante, garantindo porém que, “no essencial, estava tudo resolvido”. Para tal bastaria que “os profissionais tivessem aceitado desde logo [a solução]. Podiam ter tido mais paciência e confiado que se estava à procura de uma solução, mesmo que tivesse demorado”.» [Observador]

 O que é feito de Paulo Macedo?

 Mais dado a manipular a sua imagem na comunicação social o ex-ministro da Saúde não costuma frequentar a praia da coragem, aliá,s ele dá-se mal com praias e quando era director do fisco foi dar um mergulho no cachão da Praia da Altura e partiu um braço. Não admira, portanto, que mal saiu do governo tenha desaparecido, recusando-se a dar a cara pelas consequências do que fez enquanto ministro.

Até o seu secretário de Estado e sucessor por breves semanas no ministério já veio dar a cara, mas quanto a Macedo não há sinal desse cobardolas.

 O que é feito do brutamontes de Guimarães?

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Parece que está a ser difícil concluir o processo disciplinar ao brutamontes de Guimarães, ou será que a PSP está a tentar abafar o assunto? Cheira-me que se em f«vez de um graduado fosse um praça há muito que tudo tinha chegado ao fim.

      
 Guterres vai deixar de andar por aí
   
«O ex-primeiro-ministro português António Guterres deixa hoje o cargo de Alto-Comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), substituído pelo diplomata italiano Filippo Grandi.» [DN]
   
Parecer:

Não vale a pena insistirem para que aceite cargos públicos, este este brilhante gestor da sua carreira e calendário pessoais já sabe qual o tacho que pretende em Portugal, é uma questão de tempo.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
  
 Cristas pouco corajosa
   
«Ou Cristas, ou Melo. Depois do anúncio de Paulo Portas, que deu caminho à sua sucessão na liderança do CDS-PP depois de ter garantido que não seria candidato em 2016, a especulação em torno de quem será o homem (ou a mulher) que se segue é um assunto dominante. E, como tem sido escrito desde a comunicação de Portas, a ex-ministra Assunção Cristas e o eurodeputado Nuno Melo são os nomes em melhor posição.

Porém, segundo a edição desta semana do Expresso (link para assinantes), Assunção Cristas só deverá avançar se Nuno Melo não o fizer. O que representa um nó difícil de desatar para a ex-ministra — de acordo com o semanário, o eurodeputado é quem tem mais apoio dentro da estrutura do partido, onde alguns verão a falta de experiência “na máquina partidária” como uma desvantagem. Ainda assim, Cristas já tem dado sinais claros de que está disponível para avançar.

Em maio, numa entrevista ao Observador, Assunção Cristas já tinha assumido a sua disponibilidade para liderar o CDS-PP: “Para mim foi claro que [depois de ter feito o relatório sobre a natalidade em 2007] estaria ao serviço do partido para aquilo que fosse necessário. Se for necessária para isso [para a liderança], também estarei”.» [Observador]
   
Parecer:

A senhora só avança para a liderança do CDS se for candidata única já que assim não corre quaisquer riscos.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Ponha-se uma vela na capela do Caldas para que Deus inspire a candidatura da rapariga.»

 Este Assis ainda não digeriu o leitão assado
   
«Francisco Assis termina 2015 de acordo com a mesma postura que lhe foi conhecida durante a maior parte do ano. Num artigo de opinião no jornal Público, intitulado “Um ano, seis personagens”, o eurodeputado socialista deixa algumas críticas a António Costa, adivinhando um fim próximo para o governo socialista; e elogios à direita, com destaque para Pedro Passos Coelho.

Sobre o líder socialista, refere que se formou em torno deste uma “exagerada expectativa de caráter sebastiânico-populista projetada”, o que acabou por ser um “problema” para António Costa, a par da “aparente melhoria das condições económico-financeiras do país” e da “inesperada prisão do antigo primeiro-ministro José Sócrates”.

Assis diz ainda que Costa foi “errático” na oposição, “senão mesmo contraditório”, apontando-lhe “sinais de esquerdização” no congresso do partido; mais tarde, aquando da apresentação do programa económico para as eleições, fez uma “inflexão para o centro abrindo as portas a propostas inovadoras em áreas tão sensíveis como a regulação do mercado laboral, o financiamento do Estado Providência”. Tudo isto na campanha eleitoral, onde Assis diz que “as coisas (…) não correram muito bem” a Costa. “E o resultado obtido a 4 de outubro não constituiu surpresa para ninguém”, escreve.» [Observador]
   
Parecer:

O mal de Assis está em não perceber que um partido de esquerda não deve ser de direita sob pena de deixar de fazer sentido e elogiar Passos é ignorar as sacanices feitas pelo líder da extrema-direita chique que governou o país.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Assis que funde um novo partido de direita só para ele e para ele.»
  

   
   
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