domingo, janeiro 03, 2016

Semanada

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Quem será a vítima que se segue, usará saias ou gravata?

Cavaco despediu-se dos portugueses na sua mensagem de Ano Novo fazendo-o como sempre fez nas suas comunicações, falando de si, sugerindo que todos os outros são ceguinhos e só ele é capaz de conhecer o país. Foi uma comunicação politicamente miserável, intelectualmente pobre e pouco digna de um Presidente da República. Enfim, não era de esperar muito mais deste senhor e resta-nos esperar que o senhor parte e ter a esperança de não sermos obrigados a vê-lo todos os dias e a toda a hora a fazer anúncios do Calcitrin nas televisões.
  
Paulo Portas mostrou ser mais inteligente do que Passos Coelho e desistiu de esperar por um regresso ao poder que na sua opinião ocorrerá durante a parte da tarde do dia de São Nunca. O país e o CDS pararam para analisar a personagem mas ninguém se lembrou de lhe pedir para ficar, nem mesmo no CDS, o mais perto que alguém esteve de o fazer foi Pires de Lima que disse o que toda a gente pensa, que não é um adeus definitivo. É óbvio que Portas regressa um dia destes depois de alguém fazer a travessia do deserto enquanto ele passeia de Jaguar pelas noites da capital.
  
Uma semana depois Paulo Macedo está em parte incerta e nem deve sair à rua não vá alguém questioná-lo sobre a morte de um jovem no hospital de São José, em consequência das suas políticas para o sector. Quem deu a cara foi o seu secretário de Estado Leal da Costa que defendeu que se os médicos fossem uns gajos porreiros trabalhavam à borla e nem descansavam aos fins de semana. Enfim, a coragem nunca foi a praia de Paulo Macedo, essa vedeta que se notabilizou no fisco à custa do trabalho alheio.
  
Francisco Assis escolheu o fim do ano par mais umas dentadas no leitão assado do seu pensamento de direita, escreveu um artigo em que elogia a direita, os seus políticos e a política sacana que conduziram nos últimos anos, ao mesmo tempo condena o líder do seu partido. Anda, anda e Passos ainda o convida para discursar no próximo congresso do PSD para defender a reeleição do líder deste partido.