domingo, janeiro 17, 2016

Semanada

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Numa campanha à CDS temos agora a Mariazinha das feiras?

Quem ouviu o primeiro-ministro no exílio dirigir-se a um parlamento cuja eleição ganhou mas onde não tem a maioria, dirigir-se ao país com aquele pin da bandeirinha que lhe dá um ar de Obama de Massamá, percebeu que a direita volta a ter com o BPN uma estratégia semelhante à que adoptou com o BPN. No momento da intervenção e porque são os amigos que estão em causa aprova, mais tarde tenta inverter a situação para culpar o governo. Só que desta vez não podem acusar o governador do BdP pelo que andam com truques, incluindo notícias falsas sobre a possibilidade de terem sido poupados os obrigacionistas sénior em prejuízo dos contribuintes.
  
Parece que o novo PSD tem agora o dom do diálogo e quer governar através das comissões nacionais disto e daquilo lideradas por antigos ministros do PSD nomeados pelo governo ou por um Cavaco que nunca mais se vai embora, cada dia que passa vendo-o em Belém é um tormento. Enquanto está no exílio Passos quer que o ministro da Educação seja o Conselho Nacional da Educação, o ministro do Trabalho seja a CIP através da concertação social ou que o ministro das Finanças seja a Teodora através do Conselho Nacional de Finanças Públicas.
  
Passos diz que o trabalho ficou a meio, dá a entender que fez a parte antipática e que agora viria fazer justiça social. O problema é que o discurso do Morgado no Expresso da Meia-Noite foi mais claro e continua a falar ajustamento. Não há qualquer contradição no discurso, Passos tramou os funcionários públicos com o argumento da igualdade e da justiça, agora preparava-se opara os despedir e defender que era a hora de fazer o ajustamento no sector privado, com o argumento de que neste sector havia salários mais altos e regras de despedimento mais apertadas do que no Estado. De alguma forma Passos teria de cumprir a sua visão de que Portugal seria o país mais competitivo do mundo, algo que só será conseguidio de uma forma, reinstaurando a escravatura, desta vez para todas as raças pro uma questão de justiça.
  
Maria de Belém continua a sua campanha pelos corredores das santas casas e agora descobriu a razão porque Sampaio da Nóvoa tem tantos apoios dentro do partido a que ele presidiu, ao que parece a justificação é que o seu adversário se candidatou primeiro. Enfim, se a Maria de Belém não se tivesse lembrado de ser candidata só quando percebeu que com isso poderia tramar António Costa agora teria mais alguns apoiantes, para além de um Manuel Alegre que desta vez não se juntou à Helena Roseta e à maralha que juntava na reitoria.