segunda-feira, janeiro 11, 2016

Umas no cravo e outras na ferradura



   Foto Jumento


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Cogumelo na Quinta das Conchas, Lisboa
  
 Jumento do dia
    
João Soares

João Soares é uma espécie de D. Duarte do PS, um príncipe herdeiro sem trono que há anos tem caído no esquecimento e só ganha protagonismo quando tem posições diferentes das do pai. Agora foi mais longe, além de apoiar Maria de Belém garante que se a mãe fosse viva também, a apoiaria. Enfim, agora aguardamos que João Soares no diga em quem votaria o avô ou mesmo Willy Brandt.

Por este andar a Maria de Belém vai ter de incluir os cemitério no roteiro da sua campanha e ninguém se admira se no último dia da campanha eleitioral organize uma arruada no Cemitério dos Prazeres, ou, talvez, no Cemitério do Alto de São João por ser mais republicano e socialista, ainda que demasiado laico para o gosto da candidata.

«Como “cidadão” e não como ministro. Mas, sobretudo, como militante socialista. João Soares fez questão de se juntar a Maria de Belém, na primeira ação de campanha da socialista, para manifestar o apoio “determinado” à ex-presidente do PS.

Visivelmente emocionado – afinal, a mãe, Maria Barroso, ajudou a Fundação José Relvas a crescer -, o ministro da Cultura deixou uma garantia: “Se a minha mãe estivesse viva apoiaria Maria de Belém“.

Para o socialista seria muito importante para o país que uma mulher fosse eleita Presidente da República. “[E estou certo] de que Maria de Belém é a Presidente de que Portugal precisa”.» [Observador]

 A frase do dia

"O que está aqui em causa é escolher uma mulher para a Presidência da República", João Soares.

 É tóxico!

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Convenhamos que ver um candidato da direita, militante  e ex-presidente do PSD enxotar o líder do seu partido e seu principal apoiante como se fosse antrax não é um espectáculo muito digno, antes, pelo contrário, é algo que não favorece um candidato que tem vergonha dos seus e tentam enganar os eleitores colando-se à esquerda. Só mesmo um menino bonito do outro regime se portaria desta forma pouco digna de um futuro Presidente da República, é mesmo um Cavaco do Estoril. 

      
 Cá se fazem...
   
«André Carrillo está decidido a deixar o Sporting em junho, altura em que termina a sua ligação ao emblema de Alvalade. Segundo dá conta O Jogo, o futebolista peruano rejeitou transferir-se para o Bournemouth já em janeiro apesar dos esforços da direção leonina e do agente Pini Zahavi.

Para que a transferência se processasse, Carrillo renovaria com os ‘verde e brancos’ e seria transferido já em janeiro, com Zahavi e Sporting a dividirem o montante recebido, que se situaria nos 12 milhões de euros, dá conta O Jogo.

Tanto o agente israelita como o clube de Alvalade detém 45 por cento do seu passe cada um (os restantes dez pertencem ao Alianza Lima), mas Carrillo rejeita a hipótese de ‘dar’ dinheiro ao Sporting, depois de ter sido suspenso, situação que considera injusta.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:
É uma pena que nem todos os trabalhadores possam responder desta forma a processos disciplinares manhosos.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Apoie-se.»
  
 O Cavaco do Estoril no seu melhor
   
«O dia oficial de campanha de Marcelo Rebelo de Sousa começou na terra de Passos Coelho. Por entre um pastel e outro, Marcelo deu o toque ao ex-primeiro-ministro: não vale a pena querer intervir na campanha e o candidato até agradece que não o faça.

Na sua ideia não está intervir na campanha. Acho respeitável e sensato. Eu percebo que não se deve misturar a sua posição partidária com a candidatura. Acho inteligente. Tem lógica. Não é bom para ninguém, nem para o partido nem para o candidato”, disse em resposta aos jornalistas.

Marcelo lembra que não é costume os líderes do partido terem papel ativo na campanha presidencial. Na verdade, quando confrontado com a presença de Marques Mendes e Passos Coelho nas campanhas de Cavaco Silva, o candidato contornou o assunto dizendo que eles estiveram, mas não intervieram.» [Observador]
   
Parecer:

É preciso ser muito bandalho para começar a campanha na terra de Passos e aproveitar a ocasião para tratar de forma pouco digna o líder do seu partido, isto é o Cavaco do Estoril no seu melhor.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»

   
   
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