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Pequeno cogumelo no musgo, Quinta das Conchas, Lisboa
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Maria de Belém
às vezes o recurso a pequenos truques pode resultar em desastre e é isso que parece ter sucedido a Maria de Belém, uma candidata que só gosta de se sentir em casa e tem feito campanha junto dos velhinhos da Santa Casa e dos doentinhos. Só que o ex-bastonário da Ordem dos Médicos é demasiado espertalhão e rasteirou a candidata. Passos Coelho e Paulo Macedo devem estar-se a rir de quem no passado se esqueceu de fazer oposição à austeridade e agora sente a necessidade de se armar em grande lutadora.
«Aconteceu quando o médico começou a dizer que, por si, na sua unidade hospitalar e ao respetivo centro hospitalar do Barlavento Algarvio, não tinha razões de queixa quanto a questões orçamentais.
"No que diz respeito ao centro hospitalar, não sou testemunho de desinvestimento", garantiu o ex-bastonário, com a ex-ministra da Saúde ao lado. A seguir acrescentou que a bem dessa consolidação orçamental concorreu o facto de o centro hospitalar ter conseguido nos últimos anos saldar dívidas de cerca de 200 milhões de euros.
Com os jornalistas a registarem o momento, Maria de Belém tentou abreviar o momento. "Bem, temos de ir, temos de ir" - e acompanhada por Pedro Nunes foi visitar o hospital (aos jornalistas foi pedido que não a seguissem).» [DN]
Apoios tóxicos: não seria melhor Marcelo mandar calar Barroso
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Dúvida
O que quererá dizer descripação ou descripar, será desencriptar como sugerem alguns brasileiros? Enfim, talvez Maria de Belém explique melhor o que vai fazer para conseguir a descripação do país.
Marcelo é de esquerda!!!
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É o que ele sugere que veio da esquerda da direita, só não esclareceu se a esquerda da direita a que se refere é a dos tempos de Caetano ou de Balsemão. O Passos Coelho ainda se engana e aparece ao lado de Maria de Belém.
«Aconteceu quando o médico começou a dizer que, por si, na sua unidade hospitalar e ao respetivo centro hospitalar do Barlavento Algarvio, não tinha razões de queixa quanto a questões orçamentais.
"No que diz respeito ao centro hospitalar, não sou testemunho de desinvestimento", garantiu o ex-bastonário, com a ex-ministra da Saúde ao lado. A seguir acrescentou que a bem dessa consolidação orçamental concorreu o facto de o centro hospitalar ter conseguido nos últimos anos saldar dívidas de cerca de 200 milhões de euros.
Com os jornalistas a registarem o momento, Maria de Belém tentou abreviar o momento. "Bem, temos de ir, temos de ir" - e acompanhada por Pedro Nunes foi visitar o hospital (aos jornalistas foi pedido que não a seguissem).» [DN]
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O que quererá dizer descripação ou descripar, será desencriptar como sugerem alguns brasileiros? Enfim, talvez Maria de Belém explique melhor o que vai fazer para conseguir a descripação do país.
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É o que ele sugere que veio da esquerda da direita, só não esclareceu se a esquerda da direita a que se refere é a dos tempos de Caetano ou de Balsemão. O Passos Coelho ainda se engana e aparece ao lado de Maria de Belém.
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«O projeto socialista entregue no Parlamento prevê o regresso do horário de trabalho na Função Pública às 35 horas semanais (sete horas por dia). O projeto-lei entregue pelo grupo parlamentar socialista prevê contudo que o novo horário só entre em vigor a 1 de julho de 2016, de acordo com o documento citado pelo Correio da Manhã que foi entregue no Parlamento.
A legislação proposta refere o objetivo de “dar cumprimento ao programa do governo”, mas não faz referência explícita ao compromisso assumido no mesmo documento, segundo o qual o fim das 40 horas semanais não deverá representar um acréscimo de encargos para o Estado.
O regresso ao regime das 35 horas semanais de período normal de trabalho para os trabalhadores em funções públicas sem implicar aumento dos custos globais com pessoal.”
O projeto dos socialistas confere contudo ao governo um prazo de 90 dias para regulamentar os procedimentos necessários à aplicação do novo período normal de trabalho no Estado, onde poderão ficar definidas as condições para evitar um aumento de custos. O alargamento do horário da função pública para as 40 horas foi aprovado pelo anterior governo, durante o período da troika, tendo sido sempre combatido pelas autarquias que conseguiram ver reconhecido pelo Tribunal Constitucional o direito de definirem o seu próprio horário de trabalho.» [Observador]
Parecer:
Parece que os funcionários públicos são os enteados do tão falado fim da austeridade, isto é, acaba-se com a austeridade mas são mantidas as canalhices. O governo de Passos obrigou os funcionários a trabalhar cinco horas semanais à borla e fê-lo de um dia para o outro, agora é preciso estudar, avaliar custos e esperar seis meses, mas até lá ninguém tem a intenção de pagar pelo que se trabalha.
Uma boa parte dos funcionários vai continuar a ser vítima das canalhices e se num qualquer processo negocial com a Comissão o governo concluir que não há condições serão esses funcionários públicos a suportar sozinhos a austeridade.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
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