terça-feira, janeiro 12, 2016

Umas no cravo e outras na ferradura



  Dedicado ao Marcelo da esquerda



   Foto Jumento


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Pequeno cogumelo no musgo, Quinta das Conchas, Lisboa
  
 Jumento do dia
    
Maria de Belém
às vezes o recurso a pequenos truques pode resultar em desastre e é isso que parece ter sucedido a Maria de Belém, uma candidata que só gosta de se sentir em casa e tem feito campanha junto dos velhinhos da Santa Casa e dos doentinhos. Só que o ex-bastonário da Ordem dos Médicos é demasiado espertalhão e rasteirou a candidata. Passos Coelho e Paulo Macedo devem estar-se a rir de quem no passado se esqueceu de fazer oposição à austeridade e agora sente a necessidade de se armar em grande lutadora.

«Aconteceu quando o médico começou a dizer que, por si, na sua unidade hospitalar e ao respetivo centro hospitalar do Barlavento Algarvio, não tinha razões de queixa quanto a questões orçamentais.

"No que diz respeito ao centro hospitalar, não sou testemunho de desinvestimento", garantiu o ex-bastonário, com a ex-ministra da Saúde ao lado. A seguir acrescentou que a bem dessa consolidação orçamental concorreu o facto de o centro hospitalar ter conseguido nos últimos anos saldar dívidas de cerca de 200 milhões de euros.

Com os jornalistas a registarem o momento, Maria de Belém tentou abreviar o momento. "Bem, temos de ir, temos de ir" - e acompanhada por Pedro Nunes foi visitar o hospital (aos jornalistas foi pedido que não a seguissem).» [DN]

 Apoios tóxicos: não seria melhor Marcelo mandar calar Barroso

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 Dúvida

O que quererá dizer descripação ou descripar, será desencriptar como sugerem alguns brasileiros? Enfim, talvez Maria de Belém explique melhor o que vai fazer para conseguir a descripação do país.

 Marcelo é de esquerda!!! 

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É o que ele sugere que veio da esquerda da direita, só não esclareceu se a esquerda da direita a que se refere é a dos tempos de Caetano ou de Balsemão. O Passos Coelho ainda se engana e aparece ao lado de Maria de Belém.
      
 Funcionários público vão continuar a trabalhar à borla
   
«O projeto socialista entregue no Parlamento prevê o regresso do horário de trabalho na Função Pública às 35 horas semanais (sete horas por dia). O projeto-lei entregue pelo grupo parlamentar socialista prevê contudo que o novo horário só entre em vigor a 1 de julho de 2016, de acordo com o documento citado pelo Correio da Manhã que foi entregue no Parlamento.

A legislação proposta refere o objetivo de “dar cumprimento ao programa do governo”, mas não faz referência explícita ao compromisso assumido no mesmo documento, segundo o qual o fim das 40 horas semanais não deverá representar um acréscimo de encargos para o Estado.

O regresso ao regime das 35 horas semanais de período normal de trabalho para os trabalhadores em funções públicas sem implicar aumento dos custos globais com pessoal.”
O projeto dos socialistas confere contudo ao governo um prazo de 90 dias para regulamentar os procedimentos necessários à aplicação do novo período normal de trabalho no Estado, onde poderão ficar definidas as condições para evitar um aumento de custos. O alargamento do horário da função pública para as 40 horas foi aprovado pelo anterior governo, durante o período da troika, tendo sido sempre combatido pelas autarquias que conseguiram ver reconhecido pelo Tribunal Constitucional o direito de definirem o seu próprio horário de trabalho.» [Observador]
   
Parecer:

Parece que os funcionários públicos são os enteados do tão falado fim da austeridade, isto é, acaba-se com a austeridade mas são mantidas as canalhices. O governo de Passos obrigou os funcionários a trabalhar cinco horas semanais à borla e fê-lo de um dia para o outro, agora é preciso estudar, avaliar custos e esperar seis meses, mas até lá ninguém tem a intenção de pagar pelo que se trabalha.

Uma boa parte dos funcionários vai continuar a ser vítima das canalhices e se num qualquer processo negocial com a Comissão o governo concluir que não há condições serão esses funcionários públicos a suportar sozinhos a austeridade.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
  

   
   
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