Passos Coelho regressou aos seus tempos de J e lidera o PSD como se estivesse à frente de uma associação de estudantes do ensino preparatório. Caindo inexoravelmente nas sondagens e sem saber como resolver o problema da candidatura autárquica de Lisboa, Passos Coelho abre mais uma frente suicidária anunciando a sua própria geringonça na questão da TSU.
Quem também teve uma semana para esquecer foi Paulo Macedo, agora que está prestes a subir na vida vieram lançar suspeitas sobre a sua actuação à frente do ministério da Saúde. O pobre Macedo não perdeu tempo a reagir, fê-lo com um argumento um pouco idiota, afirmando que as chefias são escolhidas por concurso. Pois, o problema é que foi ele a escolher Cunha Ribeiro para liderar a ARS de Lisboa.
Parece que as tabelas de retenção na fonte do IRS foram promovidas a importante instrumento de política fiscal, só isso pode explicar o facto de a semana noticiosa ter sido marcada pela publicação das tabelas para 2017, um facto que até aqui era meramente administrativo, não lembrando a ninguém fazer destas tabelas a notícia da semana.
Vital Moreia, um conhecido especialista em política económica de Coimbra, veio defender que terá sido um erro ter devolvido os vencimentos e as pensões. A ideia do antigo comunista de primeira água é a de que o país podia ficar com o rendimento dos funcionários para o investir. Agora o país fica à espera que Vital Moreira diga qual a percentagem de rendimento dos funcionários e pensionistas que deve ser retido a bem da nação.
Houve alguém que teve a ideia de lançar o nome de Júdice para candidato do PSD a Lisboa. Até era uma ideia divertia ter a sede de campanha na cidade do Panamá ou na offshore da Madeira.