Jumento do Dia
Nos dias que antecederam a sua escolha para a CGD Paulo Macedo foi uma verdadeira vedeta da Fundação Gulbenkian, onde esteve em vários seminários, mas como o destino tem destas coisas um dos seminários onde o novo guru da gestão apareceu debatia a corrupção e o agora administrador bancário apareceu como campeão do combate à corrupção, ele que no fisco nada vez nessa matéria.
Azar dos Távoras, agora aparece alguém a relacioná-lo com o lado menos transparente do min stério da Saúde. Veremos como isto acaba, mas alguém que se juntou a quem se juntou para perseguir este blogue merece aquilo que lhe está sucedendo. Aqui fica uma sugestão ao Dr. Macedo, faça como fez e apresente queixa do antigo director do INEM ao MP.
«O médico Paulo Campos, ex-presidente do INEM, contou à Polícia Judiciária que foi pressionado pelo anterior ministro da Saúde, Paulo Macedo, para reintegrar e promover naquele instituto a irmã de Paulo Lalanda e Castro, patrão da Octapharma, que se encontrava a prestar serviço na Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).
A sua recusa em fazer essa promoção terá sido uma das razões que levaram ao seu afastamento do cargo no Instituto Nacional de Emergência Médica, aponta a TVI24, a quem Paulo Campos contou o episódio.
Paulo Lalanda e Castro era até há um mês o responsável pela multinacional Octapharma que tinha o monopólio da venda de plasma, a mesma empresa para a qual trabalhou o ex-primeiro-ministro José Sócrates, e foi constituído arguido no processo O-negativo. Esta quarta e quinta-feiras tem estado a ser ouvido no Campus da Justiça, em Lisboa, por suspeita dos crimes de corrupção activa e passiva, recebimento indevido de vantagem e branqueamento de capitais.» [Público]
Até tu Rui?
«Rui Rio defende que nacionalizar o Novo Banco de forma temporária é a melhor solução, tendo em conta as propostas de compra que foram apresentadas pelos fundos norte-americanos, diz ao “Público” esta quinta-feira.
A nacionalização temporária do Novo Banco faz sentido se assim se conseguir “rendibilizar o banco” e, daqui por alguns anos, “ter o retorno de todo o capital nele investido e, se possível, com alguma compensação para o Estado”, escreve o ex-autarca do Porto num texto que enviou ao matutino sobre este tema.
Colocando o Novo Banco temporariamente ao encargo do Estado, poder-se-ia “evitar ainda mais despesa pública com o sector bancário; e, até, de se aliviar a carga que os outros bancos já estão a suportar com este escândalo nacional”, justifica.» [Expresso]
Parecer:
Andam, andam e ainda estragam o negócio a alguém.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Mais uma asneira do PSD
«A decisão do PSD já está a ser contestada pelos patrões. É o caso da Confederação de Comércio e de Serviços de Portugal, com João Vieira Lopes a lamentar que o Parlamento “esteja a pôr em causa o acordo de concertação social”, dando “prioridade ao combate político-partidário”. O líder da CCP deixa ainda críticas ao PSD, numa alusão à incoerência demonstrada com o que aconteceu no Governo de coligação de centro-direita: “Estranhamos, neste caso concreto, porque no Governo anterior fizemos acordos de concertação social que tinham a mesma tipologia de compromissos.”
O Observador tentou também falar com os restantes membros da Comissão Permanente da Concertação Social, que validaram o acordo, mas até ao momento ainda não foi possível obter uma reação à decisão do PSD. O líder parlamentar do PS também foi questionado pela posição dos social-democratas à saída da reunião da bancada socialista, mas Carlos César não quis fazer declarações.» [Observador]
Parecer:
Aos poucos o PSD vai-se enterrando, agora vota só para prejudicar e sem qualquer critério.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»
PSD escolhe candidato a Lisboa à Trump, por apalpação?
«O coordenador autárquico do PSD, Carlos Carreiras, disse esta quinta-feira que no início de fevereiro serão anunciadas “novidades” sobre candidatos às eleições deste ano, incluindo na Grande Lisboa, e referiu que a candidatura na capital “vai lutar pela vitória”. Numa altura em que a tese de apoiar a candidatura da líder do CDS, Assunção Cristas, a Lisboa ganha cada vez mais peso dentro da estrutura local do partido, Carreiras diz que “não é provável que [candidato do PSD] seja uma mulher”, acrescentando de seguida que “pode ser”. Certo é que o responsável pela coordenação autárquica garante que o nome será “forte” e está quase fechado.
À margem de um encontro com jornalistas para apresentação de eventos no concelho de Cascais, o também presidente daquele município adiantou que, na Grande Lisboa, entre os candidatos que faltam conhecer – Lisboa, Loures, Oeiras e Odivelas -, um deles será revelado no início do próximo mês. “Um deles será revelado no lote de fevereiro”, assegurou Carlos Carreiras, acrescentando que o calendário máximo para lançar as candidaturas, determinado pelo PSD, é até 31 de março.» [Observador]
Parecer:
Espectáculo triste.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»