segunda-feira, janeiro 23, 2017

Umas no cravo e outras na ferradura




 Jumento do Dia

   
Sérgio Sousa Pinto

Se Sérgio Sousa Pinto tivesse manifestado uma opinião contrária ao aumento do salário mínimo através de uma redução da TSU compreender-se.ia o facto de agora questionar o governo. Se tivesse questionado o governo quando o BE e o PCP manifestaram a intenção de levar a questão ao parlamento teria autoridade para agora questionar o governo. Mas Sérgio Sousa Pinto não fez nada disto, apenas sentiu vontade de tomar posição impelido por Passos Coelho.

«Sérgio Sousa Pinto reagiu logo pela manhã ao que Pedro Nuno Santos dissera no dia anterior sobre o PS nunca mais precisar da direita para governar. Para o deputado Sousa Pinto esta afirmação “não encontra apoio no passado nem no presente” do partido. E não está sozinho, Francisco Assis que considera que as palavras do governante e dirigente do PS estão “ao nível do apparatchik estalinista de segunda categoria“. E entretanto, Pedro Nuno Santos já deu resposta aos dois.

Os ânimos socialistas subiram na última semana, depois de Assis ter dado uma entrevista a apontar para os riscos que diz ver na estabilidade política e a falar mesmo nas vantagens de eleições antecipadas. As palavras de Pedro Nuno Santos vieram em reação a estas e, desde aí, o choque em cadeia entre os socialistas ainda não parou. Este sábado Assis voltou à carga no Expresso, chamando à posição de Pedro Nuno Santos “esquizofrenia política no seu mais elevado grau”. E logo pela manhã, na sua conta de facebook, Sérgio Sousa Pinto, sem meias palavras, defendeu que “a cultura do PS, e a sua contribuição maior para a democracia portuguesa, foi a denúncia desta mundividência maniqueísta, saída da vulgata marxista, segundo a qual existe um lado certo da história, onde estaríamos solidamente instalados e acolitados por compagnons de route com projectos afins“.» [Observador]

 Trabalhador exemplar

Passos Coelho, que sempre foi conhecido como alguém que gosta muito de trabalhar, justificou uma parte da austeridade com o pressuposto de que os portugueses eram gandulos, por isso cortou nos feriados, nas férias e no horário de trabalho.

Agora recorre aos fins de semana para ter o protagonismo que as suas ideias não conseguem ter quando a comunicação social tem mais do que fazer. É por isso que este destacado trabalhador quase não se vê nos dias de trabalho e anda armado em trabalhador aos sábados e domingos.


 Novo prazo para o Caso Marquês?

É óbvio, agora vão precisar de investigar o Ricardo, o cão, o gato, a vizinha, os vizinhos, os primos e todos os que constem nas bases de dados do fiscal de Braga.