domingo, janeiro 22, 2017

Umas no cravo e outras na ferradura




 Jumento do Dia


 Assunção Cristas

Assunção Cristas conhece bem aquele com que colaborou durante quatro anos, conhece  asua forma de actuar, sabe como obrigou Portas a revogar o revogado, conhece-lhe as manhas. A forma como se tem deixado manietar por Passos neste processo das autárquicas de Lisboa começa a revelar alguma ingenuidade, a não ser que a líder do CDS esteja a fazer o papel da vítima, acabando por queimar Passos Coelo nas suas hesitações e rasteiras.

«Os  líderes distritais do PSD e do CDS de Lisboa já tinham chegado a um entendimento, Assunção Cristas já lhe tinha dado o aval, mas Pedro Passos Coelho travou tudo — a possibilidade de uma coligação autárquica em Lisboa liderada pela líder do CDS foi inviabilizada pelo presidente do PSD, apurou o Expresso junto de responsáveis de ambos os partidos.

Este facto, a que se juntou a questão de Passos ter assumido publicamente essa rutura sem antes falar com a sua antiga ministra, esfriou muito as relações entre os presidentes dos dois partidos que estiveram juntos no Governo até 2015. Ao ponto de, conforme noticiou o Expresso Diário, Cristas ter tomado a iniciativa de questionar diretamente Passos, lamentando que este não lhe tenha dado uma palavra antes de anunciar que em Lisboa iria cada um para o seu lado.» [Expresso]

 Manifestação de mulheres em Washington



      
 O Expresso está de parabéns
   
«O Expresso noticiou este sábado que o empresário Hélder Bataglia entregou Ricardo Salgado e Carlos Santos Silva, amigo de José Sócrates, num interrogatório complementar conduzido por José Rosário Teixeira, o procurador que coordena a investigação a Sócrates, há três semanas, a 5 de janeiro. O que revelou irá ter implicações profundas no desfecho da ‘Operação Marquês’, porque reforça os indícios de culpabilidade do ex-primeiro-ministro, refere o jornal.

Mas para a defesa de Sócrates trata-se de “notícias difamatórias”, que “consubstanciam uma tentativa, cada dia mais desesperada, de manter a campanha de calúnias promovida através destes mesmos jornais e justificar a injusta e ilegal perseguição feita ao Eng. José Sócrates, face à absoluta incapacidade que demonstram, mais de 3 anos após o início formal desta investigação e mais de 2 anos após a espetacular detenção e prisão, apresentarem quaisquer factos, muito menos provas, que permitissem levar este caso a julgamento”.» [Expresso]
   
Parecer:

Depois de tantas guerras entre Balsemão e Ricardo Salgado e após aturadas busca nos Panama Papers o Expresso ajudou a deslindar a ligação entre Sócrates e o BES, produzindo a prova da corrupção. Aliás, ao longo do processo o Expresso tem sido o campeão das provas neste caso, até parece que tem alguém infiltrado na equipa do super fiscal de Braga.

Aliás, este processo é giro, o super fiscal de Braga conclui, o procurador assina por baixo, o homem de Mação aprova, a procuiradora-geral adia e eo Balsemão noticia.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
  
 É melhor uma autarquia na mão do que um deputado a voar
   
«Fernando Ruas, o homem que presidiu à Câmara de Viseu durante 24 anos, não recusa a hipótese de voltar a candidatar-se à autarquia. Mesmo que o PSD, como está previsto, apoie a recandidatura de Almeida Henriques, o atual presidente viseense. A possibilidade de Ruas se apresentar à frente de uma lista independente, contra o seu partido de sempre, tem motivado “conversas e reuniões”, sabe o Expresso — e esta semana foi o ex-número dois da autarquia, Américo Nunes, a dar gás a esse cenário. O PSD não acredita que tal possa acontecer, mas Ruas não desfaz o tabu.

“Não sou candidato nem deixo de ser. Não abdico da minha liberdade enquanto cidadão e viseense”, diz Fernando Ruas ao Expresso. Perante as declarações do seu antigo “vice”, que disse ao “Jornal do Centro” que está “incondicionalmente disponível para integrar a candidatura de Fernando Ruas”, o histórico social-democrata responde que não tem “nada a opor”. Pelo contrário: “Se houver condições, na altura, e se me apetecer, serei [candidato]. Não tenho nenhuma limitação”, reforça Ruas, lembrando que só abandonou a autarquia porque a lei de limitação de mandatos não o deixou recandidatar-se. Passado o atual mandato, poderá voltar a fazê-lo. “Na altura em que o candidato do PSD for anunciado, eu tomarei as minhas decisões”, acrescenta Ruas, numa referência ao facto de ainda não ter sido apresentada oficialmente a recandidatura de Almeida Henriques.» [Expresso]
   
Parecer:

É o vício do poder.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se parta ver.»

 A "camarada" Ilda concorre ao Porto
   
«É um regresso ao Porto. Ilda Figueiredo é a escolha dos comunistas para a segunda maior câmara do país. A notícia foi confirmada por um membro do comité central ao Jornal de Notícias.

A candidata do PCP é assim o terceiro nome a conhecer-se para a disputa no Porto nas eleições autárquicas deste ano. Além de Ilda Figueiredo, será candidato o presidente da Câmara, Rui Moreira, como independente mas com o apoio do PS, e Álvaro Almeida, a escolha dos sociais-democratas. Álvaro Almeida é o nome mais desconhecido na disputa, é professor e ex-presidente da Entidade Reguladora da Saúde.» [Público]
   
Parecer:

Tem andado desaparecida.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»